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quarta-feira, 25 de abril de 2007

Discursos no 25 de Abril

  1. Verdes, Comunistas e Bloquistas iguais a si mesmos: está tudo mal e não têm culpa nenhuma;
  2. Populares iguais a si mesmos: estaria tudo melhor se não fossem os gajos indicados em "1.";
  3. Social-democratas diferentes do costume: com um discurso muito bom, pecando aqui e ali por alfinetadas pessoais a Sócrates;
  4. Socialistas diferentes do costume: com um discurso fraquinho, fraquinho, fraquinho, um imenso vazio decorado com toneladas de citações;
  5. Um cidadão estrangeiro (ao que parece, brasileiro), que não conseguiu discursar até ao fim.

Todos os discursos formais, cheios de fórmulas bafientas: dirigem-se primeiro ao Presidente da República, depois chegam ao dirigente de uma religião do médio oriente, e por fim aos portugueses e portuguesas, ou caros concidadãos.

É sempre a mesma coisa: parecem esquecer que o 25 de Abril foi feito para os portugueses, contra o Presidente da República, contra o Presidente do Conselho e contra o Cardeal Patriarca.

Parecem esquecer que o 25 de Abril foi feito contra Comités Centrais de comunas e fachos, contra mangas de alpaca e capatazes.

Parecem esquecer o 25 de Abril.

quinta-feira, 29 de março de 2007

Ainda os grandes portugueses

Se Cunhal tivesse vencido o "Grandes Portugueses", o programa seria à mesma "um concurso" e tratar-se-ia de uma escolha "sem rigor científico" representando um "voto de protesto" contra a política actual?

segunda-feira, 5 de março de 2007

as pessoas da aldeia

Anda por aí alguma confusão sobre um museu que a Câmara Municipal de Santa Comba Dão quer fazer. O museu é sobre Salazar e o Estado Novo e, mais que não seja, apresenta uma grande mais-valia: é em Santa Comba Dão. Não fora a manifestação imbecil e a petição que se quer apresentar à Assembleia da República, ninguém teria dado conta das intenções de erigir tal espaço museológico. É que Santa Comba Dão fica fora de mão. Ninguém lá vai.
Não me preocupo, por outro lado, com a existência de pessoas que gostem de Salazar (também há deputados que oferecem jantares de homenagem a Pinto da Costa...), é que, se enterrámos Salazar e os seus esbirros, foi para que pudesse haver pessoas a gostar dele a a afirmá-lo publicamente.

Querem fazer um museu? Quotizem-se e façam-no! Têm todo o direito de o fazer, sabendo nós embora que, se fossem poder, nunca poderíamos fazer um museu pela liberdade.

Enfim, para terminar, e em total espírito de liberdade, resta-me dizer que, se Salazar era o verdadeiro espírito da ruralidade das pessoas da aldeia, então ele foi o primeiro "village people", e aposto que era o polícia!