segunda-feira, 19 de junho de 2006

A quadratura da bola (XIII)

Uma das coisas menos positivas do Mundial na Alemanha tem sido o apoio nas bancadas. A regra tem sido “das bancadas só vem silencio”, o que prova uma vez mais que a generalidade dos que acompanham a sua selecção não é “gente da bola”. Excepção: Os jogos da equipa da casa, os cânticos Argentinos nos épicos 6-0, os emigrantes “Tugas” com o “allez, Portugal allez” e pouco mais.
Até ontem…


Impressionante é muito pouco para descrever a fé, a alma, a disponibilidade, a paixão com que os adeptos da Coreia do Sul apoiaram ontem a sua selecção contra a “anciã” França. Sem se calarem um minuto, com tambores e uns sei-lá-mais-o-quê ruidosos, com pinturas de guerra, trajas, faixas, cascois, panos e uma garganta sem fim…

De outro continente vem o exemplo de como se deve viver um jogo nas bancadas. Nesse aspecto já está encontrado o Campeão do Mundo.
Espero que também no campo os Coreanos vão longe. Ontem – apesar de um futebol tão rápido quanto confuso e raramente eficaz definitivamente, conquistaram a minha admiração e simpatia.
PSL

1 comentário:

izzolda disse...

Concordo, fiquei muito surpreendida 1) com o silêncio reinante na maioria dos jogos e 2) com a Coreia do Sul e respectivos adeptos.