quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Barraca Obama

Hoje, um pouco por esse mundo fora, a esquerda caviar acordou como o tempo em Lisboa; de sorriso acinzentado – v.g. esta sala de fumo. Obama é um fenómeno interessante. Engomadinho, arranjadinho, penteadinho e totalmente oco apesar do discurso calórico (onde é que por cá eu já vi isto?). Uma espécie de fast food vegetariana, fatela até dizer chega, mas que basta para convencer a esquerda parola e folclórica. Por cá adoram-no. É natural. Clinton (ela) não é melhor. Por acaso, assim de repente, até parece bem pior. Obama parece ter queda. Clinton não tem onde cair.
Do lado certo da contenda tudo é menos apaixonante. É natural. Partem derrotados e desgastados pelos erros da administração Bush. Espero que Rudy Giuliani tenha escolhido a estratégia correcta ao concentrar os seus esforços nos Estados com mais peso eleitoral e ainda tenha uma palavra a dizer na eleição Republicana.
As primárias ainda agora começaram e eu não acredito nos cientistas políticos que defendiam antes da eleição de ontem que quem ganhasse New Hampshire ganharia as primárias. Aliás, após os resultados de ontem, duvido que nem mesmo neles próprios tais cientistas acreditem. Para a semana há mais. Todavia, tudo deve ficar suficientemente claro apenas na "super terça-feira" de 5 de Fevereiro. Até lá são amendoins. Mas quem não se diverte a descasca-los?

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