Há cada vez menos portugueses a saber falar português. Desde "sãije" em vez de "seja", passando "tãije" em vez de "esteja" e terminando no "Ljboa" em vez de "Lisboa" e "Pertgal" em vez de "Portugal" (como repararam, nem sequer referi os clássicos "há-des" e "fostes"). Por isso defendo a sanção de quem, escrevendo para o público infantil com intuito comercial (seja através de publicidade, seja através de livros), comete erros ortográficos, para mais nesta época em que o "linguajar" dos sms coloniza rapidamente o espaço escrito.
Vem isto a propósito de um artigo do Público em que se refere um levantamento de gralhas, uso irregular dos artigos definidos, pontuação insuficiente ou abuso dos pronomes possessivos encontrados junto de 22 livros para a infância e juventude das principais editoras portuguesas.
Aqui fica um triste exemplo:
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