Antigamente tinha respeito pelos pilotos de aviação civil.
Até que descobri que muitos fazem a sua formação à borla na Força Aérea (ou seja pagamos todos nós) e que depois passam para a aviação comercial.
Até que descobri que muitos se reformam aos 60 anos porque não têm condições psicológicas e físicas para continuar a pilotar em Portugal e passam a trabalhar para companhias estrangeiras, cumulando salário e pensão.
Até que descobri que o seu salário (na TAP, cujos prejuízos são pagos por nós contribuintes e cujos lucros são distribuídos pelos seus funcionários) é composto por duas partes - essencialmente - a remuneração base (para pagar o seu conteúdo funcional: pilotar), e um X por cada vôo e hora de vôo.
Espero que o Governo se mantenha firme...
2 comentários:
Neste caso da greve dos pilotos da TAP tenho cada vez mais dúvidas e menos certezas. Mas…, pelo menos duas coisas devemos discutir: Deve ou não o capital social da TAP ser aberto a investidores privados? Estão ou não na hora de rever o regime do direito à greve?
Sinceramente, não faço ideia se o governo deve ou não manter-se firme.
Eu parece que venho sempre do contra, mas concordo com os pilotos.
Tenho dito.
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