quinta-feira, 4 de outubro de 2007

exorcista de primeira classe

Está a decorrer um debate na RTP-N sobre a tentativa do Governo de alterar a situação de privilégio de que gozam os capelães da Igreja Católica nos hospitais portugueses. Para a Igreja a coisa resume-se a duas coisas:
  1. O Estado deve suportar os custos financeiros da presença de capelães católicos nos Hospitais, enquadrando os sacerdotes como funcionários públicos;
  2. O Estado não deve esquecer que o pluralismo se deve fazer dentro do espírito ecuménico (i.e. só as religiões amigas é que entram para o clube).

Um padre manifestou-se indignado porque na última Quarta-Feira de Cinzas alguns pacientes idosos quiseram confessar-se porque lhes foi dada carne a comer e porque admite que já foi dada carne de porco a judeus e a muçulmanos. Tenho pena que ninguém lhe pergunte como reagiria se os muçulmanos rejeitassem o tratamento por ser efectuado por pessoa de sexo diferente... Também tenho pena que ninguém lhe pergunte por que razão os padres não prestam assistência gratuita aos doentes...

Sem comentários: