Gosto de dar actividade aos meus neurónios. E eles agradecem.
Sempre fui monárquico mas nunca fui sebastianista. Nunca fui euro-pateta mas já fui euro-céptico.
Nunca fui sebastianista nem acredito em “salvadores da pátria”, mesmo os produzidos à maneira por agências de comunicação e montados numa laranja podre.
Já fui euro-céptico, confesso. Mas é precisamente por gostar tanto de Portugal (coff, coff) que defendo quanto mais integração europeia melhor.
Vem tudo isto à guisa dos resultados do último Barómetro DN/TSF/Marktest conhecidos hoje. A subida do PSD e respectiva descida do PS soa-me a anacrónica.
Num momento em que alguns indicadores macroeconómicos dão um ar da sua graça, num momento em que a diplomacia e a politica externa portuguesas vivem um dos pontos mais altos da sua historia, consubstanciado no acordo para a assinatura de um documento que assegurará o futuro institucional da União, o Zé-povinho maribando-se para a realidade que desfila à frente dos seus olhos o que faz? Vira o bico ao prego e aplaude o novo cavaleiro andante apoiado com uma muleta de pau chamada menino guerreiro.
É assim o meu povo. Cada vez gosto mais dele.
Viva Portugal…, e os portugueses.
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