Sou crente. Cristão, católico (desconfiado de Roma, mas católico). E levo a sério os avisos de Nosso Senhor Jesus Cristo quando (Mateus 22, 16-22, Marcos 12, 13-17, Lucas 20, 22-26) estabeleceu a separação entre religião e estado. Àqueles que O queriam apanhar na curva designou-os Jesus de hipócritas, concluindo que entre César e Deus não pode haver mistura.
É isso que a Igreja portuguesa finge não compreender ao pretender manter a existência de funcionários públicos cujo conteúdo funcional é qualquer coisa como a celebração de eucaristias, bençãos e ministério de sacramentos.
E ao contrário do que dizem alguns imbecis, a nossa Constituição é Laica, sendo que o primeiro laico da História foi Jesus Cristo, já que o laicismo é simplesmente a separação entre estado e religião. Coisa contrária é um estado ateu (como os países comunistas) ou teocrata (como o Vaticano e o Irão): nestes casos o estado assume uma posição (favorável ou contrária) perante a religião. E é isso que não podemos admitir num estado de direito.
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