terça-feira, 12 de junho de 2007

O polícia, o álcool e o discernimento de José Vítor Malheiros

Já era para ter falado no assunto aqui (link) mas encabulei-me. Hoje, perante esta pergunta (Conduzir uma investigação judiciária exige um espírito tão atento como a condução de um autocarro?) de José Vítor Malheiros não me contenho.
O texto de Malheiros sofre de um mal generalizado à maioria dos cronistas da Nação. Por muito bons que estes sejam, mais tarde ou mais cedo acabam por escrever sobre coisas que desconhecem de todo.
É pacifico que a Policia Judiciaria é uma das instituições mais prestigiadas do país. O seu trabalho é elogiado de forma transversal pela opinião pública e publicada.
O que pouco sabem é que em Portugal (praticamente) não se faz investigação criminal sem almoços de “duas horas” bem regados e finalizados com um (ou dois, vá) meios whiskey. Já para não falar das impreaizinhas naquelas tardes de verão mais quentes. E de um ou outro martini antes de almoço. Ou seja, a tal instituição que apresenta resultados excelentes é movida a sumo de uva, cevada e etc e tal.
E agora caro Malheiros? E agora?
Deve o Ministro da Justiça instalar uns balõezinhos (e já agora um relógio de ponto) à porta do 153 da Gomes Freire e demais edifícios da judite?

PSL

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