Ainda é cedo para fazer um balanço. Mas, so far so good. A visita papal à magnífica Turquia está a ser um sucesso enorme a todos os níveis maxime no campo político.
Henrique Raposo escreve hoje dois excelentes textos no blogue da Revista Atlântico sobre os trabalhos turcos de Bento XVI. Cito, porque não posso estar mais de acordo.
A entrada da Turquia na UE é uma questão política. O constante enfoque na religião serve para desviar as atenções do essencial: a Turquia, dentro da UE, teria tanto poder como a França. Este é o ponto.
Não deixa de ser curioso observar a incoerência francesa. Quando olham para ocidente, criticam o fanatismo obscuro da religiosidade americana. Quando olham para oriente, afirmam que a Turquia é de outro espaço religioso e que, por isso, não cabe na Europa. Mau Maria. São jacobinos de manhã e católicos à tarde.
As pessoas esquecem-se que o Vaticano tem a escola maquiavélica no sangue político, apesar de ter uma retórica moral anti-maquiavélica, claro.
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