quarta-feira, 8 de novembro de 2006

“Eu é que sou o padre!”

“Que cena, oh pá!”. Diz o padre-heroi.
É tristemente hilariante ver e ouvir a tal “energia contagiante” – segundo a pivot da SIC – do padre Júlio Lemos ao contar o relato das “horas de cativeiro”.
Pujante metáfora do mediatismo dos tempos que correm, em que tudo serve para os cinco minutos de fama. Em que todos se deixam envolver por relatos iluminados para os holofotes da televisão. Em que nada nem ninguém escapa à pérfida escatologia da fúria esfomeada dos meios de comunicação social.
Porque o povo consome. E adora. E consome. E adora…

PSL

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