Ao contrário da Reserva Federal norte-americana, que na sequência da crise no mercado hipotecário enveredou por uma política agressiva de cortes nos juros que fez baixar a principal taxa de referência de 5,25 para 2,25%, o BCE optou por manter as taxas em 4%, o valor máximo de seis anos, para não correr o risco de alimentar as pressões inflacionistas.
Não obstante confrontar-se com uma inflação elevada, o "forte" abrandamento das taxas de crescimento fazem com que "o BCE possa agora acomodar alguma flexibilização da sua política" monetária. O conselho é do Fundo Monetário Internacional que considera que o BCE, encurralado no dilema de alta inflação e baixo crescimento, deve pôr a política de fixação de taxas de juro primordialmente a serviço do crescimento económico, ponderando uma descida.
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