1. Acabo de chegar do "meu Sul". Já não lá ia há algum tempo e infelizmente não vou lá tantas quantas as vezes que desejo. O "meu Sul" é suficientemente perto de Lisboa e suficientemente longe do Sul "da carneirada" para se manter um oásis de paz, tranquilidade e boa vida bem vivida. Desta vez até encontrei um metro de onda limpa de gente e transparente de vida. É uma sorte danada ter um paraíso assim a pouco mais de uma hora de casa. E puder tirar partido dele. É uma sorte danada puder desfrutar de tanto que o planeta tem para nos dar. Nem que seja assim. Quando os tempos deixam;
2. Ao contrario do que os pudicos defendem estou (cada vez mais) interessado em saber os contornos exactos das habitações academias do primeiro ministro que se chama José Sócrates. Essencialmente porque desejo saber melhor quem é e como se (de)formou aquele que chefia o governo do país onde vivo, trabalho e estudo. Muito haveria a comentar. Muito e obvio. O que não vejo ninguém questionar é se existe alguém com dois palmos de testa que troque a qualidade de ensino do ISEL pela incerteza da formação numa obscura Universidade Independente. Por exemplo, o leitor faria tal troca?
3.Continuamos pois à espera que o tal Sócrates venha a terreno dizer algo sobre o assunto. Mas há mais questões que não vejo ninguém responder. Imaginemos que num momento de (impossível) lucidez o primeiro ministro se demitia. Demitia-se e fugia para sempre. Não se recandidataria - afinal, um homem tão sagaz e competente como ele, de certeza que não precisa da coisa publica para vencer na vida! Com meia dúzia de ténues reformas na calha e com a presidência da UE à porta qual a imagem que ficaria de Portugal? Pode um país da Europa Ocidental ficar desta forma refém da arrogância e da ignorância?
4.Hoje há eleições. De há alguns dias para cá a comunicação social anda histérica, em especial as televisões. Directos? Enviados especiais? Calma! As eleições são numa parte de uma ilhota quente, húmida e semi-analfebeta do outro lado do mundo. Um micro-estado (quase falhado) que para azar dos seus nacionais fala português. Alguém me pode explicar, como se eu fosse muito burro, como pode contribuir para a minha felicidade o processo eleitoral em Timor Lorosae, ou lá o que é?
PSL
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