Eu e o meu amigo Miguel, os últimos resistentes de uma velha casta de noctívagos, lá nos encontrámos no novo sítio do costume. Estava com sempre. Boa musica, bom ambiente. Boa conversa: falámos das coisas da vida e de gajas; de politica, e de gajas; de musica e de gajas; de futebol (pouco) e de gajas. Ah, também falámos de mulheres. Até que surgiu a senha para o desconhecido. “Então, e vamos onde?”.
Antigamente…, antes do advento das Docas e da massificação da vida nocturna, quando não havia festas particulares da treta, guest list´s idiotas e não era preciso planear uma saída nocturna mediante a questão “onde estará a policia para não passarmos por lá” a noite e Lisboa chegou a ser uma aventura diária deliciosa.
Mas este post não tem nada a ver com isso. Ou não. “Então, e vamos onde?”, foi aqui que ficámos. Lembrei-me deste post e de como ele nos podia salvar a noite. Quiçá a vida…
Há muito que me chegavam sussurros que Zé Diogo Quintela erá um DJ do Ca……
Mas depois de o ver a misturar Doce (sim essas!), Wham e The Housemartins, assim, de rajada qual kalashnikov não posso concordar com o epíteto. Aquilo não é de DJ do ca……mas sim de um Sr. DJ do Ca……
Mas do que eu mais gostei da festarola, foi de estar ali, no frágil, com o Miguel (provavelmente mais de quinze anos desde a última vez que estivemos lá os dois) a abanar o esqueleto ao som da música mais docemente paneleira de todos os tempos.
Last night a DJ do Ca….. save my life.
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