sexta-feira, 20 de abril de 2007

As vezes ainda me espanto

Já tinha acontecido ontem na manhã da RTPN. Voltou a acontecer hoje na manhã da SICN. Como é possível que órgãos de comunicação social de referência continuem a dar voz a figuras como José Falcão, dirigente do SOS racismo?
Ouvir José Falcão ou um fundamentalista islâmico educado numa qualquer madrasa do Afeganistão é a mesma coisa. Quem ouve o rapazola fica com a ideia da necessidade de prender todos os maus (os brancos fascistas, os brancos que gostam de futebol, quem não gosta de pretos, amarelos e de imigrantes) e soltar todos os bons (os pretos que traficam droga, os pretos que roubam e matam, os pretos que são pretos).
O fundamentalismo e a doença mental tem muitas formas de expressão. Ver o mundo a preto e branco é apenas uma delas.

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