Não costumo perder tempo com debates televisivos mas não dei por mal empregue o tempo gasto hoje à noite.
Concordo com João Marcelino quando diz que a questão central do "Sócratesgate" (obrigado NSS) é a honestidade pessoal e intelectual de José Sócrates, o primeiro-ministro. Mas, se esta é a questão central, então porque é que o visado não se defendeu de imediato tendo esperado vinte e um dias para faze-lo? E é este aspecto que ninguém consegue entender em especial todos aqueles (como José Manuel Fernandes) que perderam horas ao telefone com Sócrates e o seu gabinete durante este aparentemente interminável "processo".
João Marcelino focou ainda outro aspecto importante: até que ponto esta questão chegou ao grande público? Penso que não chegou no entanto o que é que de verdadeiramente relevante chega a esse lugar indefinido denominado "grande público"?
Uma outra duvida curiosa foi trazida a lume pelo subdirector do Expresso: terá uma figura do poder político facilidade em obter uma licenciatura numa universidade privada? Investiguem a licenciatura de António José Seguro na Universidade Autónoma. Pode ser que contribua para responder à questão
O eterno Sarsfield Cabral lançou uma acha tremenda sustentando ter sido ameaçando "com Tribunal" caso mantivesse as noticias sobre o "Sócrtaesgate". Juntando a estas ameaças o epíteto de "jornalismo de sarjeta" ficamos com (mais) uma ideia clara do tipo de gente que é José Sócrates!
Concluindo: pior do que os vinte dias de silêncio de Sócrates só outro tanto da oposição. Quem tem medo do lobo mau chamado escrutínio público iniciado na blogosfera e continuado por outras esferas da comunicação?
PSL
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