…a nova alma do nacionalismo em Portugal. A propósito do episódio do cartaz do PNR em Lisboa o director do Público diz hoje aquilo que eu gostaria de saber ter dito. Se não leram, leia. Ainda vão muito a tempo. Também eu faço minhas estas palavras:
«O medo do outro existe. O racismo também. O ódio ao imigrante faz parte da nossa realidade. Nenhum destes problemas se resolve proibindo, bem pelo contrário: resolve-se mostrando que a nossa visão de Portugal e do mundo, mais integradora e aberta, é moralmente superior. O PNR não deve ser proibido, o seu cartaz não deve ser removido (tal como não deve ser transformado num ícone): os que defendem outros valores é que têm de perceber que é no debate de ideias, e não num Parlamento ou num tribunal, que se enfrenta quem desafia a democracia liberal.»
6 comentários:
O Partido Nacional Renovador tem todo o direito de se manifestar, sendo condenáveis as tentativas de destruição do “outdoor”. E nós temos todo o direito de afirmar que esses senhores fascistas do PNR não regulam bem da puta da cabeça. Por uma razão essencial: é que esta campanha contra os imigrantes não faz o mínimo sentido num país de navegadores e com gente espalhada pelo mundo inteiro.
Caro amigo lagarto: ainda não percebi o que é que o facto de termos sido um pais de navegadores e com gente espalhada por todo o mundo tem a ver com o facto de se discutir o problema imigração em Portugal.
O director do público é aquele jornalista (um tal José Manuel Fernandes) que declarou um dia ter chorado enquanto via na televisão a estátua de Saddam Hussein a cair, derrubada por milhares de iraquianos (numero que só os olhos dele viram, porque quem a derrubou foram os militares americanos), e agora também não consegue abrir a boca sobre o iraque porque se engasga de vergonha com o que foram os americanos lá fazer? é esse jornalista? Se ele disse isso merece toda a credibilidade!!!
Um lagarto e um comuna a comentar aqui no ARCADIA???? Uhhmmmm isto cheira-me a conspiração…
apenas porque a escrita deve ser livre e critica. E o facto de ser comuna não me impede nem me inibe de estar atento um pouco a tudo o que me rodeia, inclusive ao que dizem aqueles com quem discordo. Com todos aprendemos um pouco.
Concordo camarada, o meu comentário deve ser lido em tom jocoso. Sejas bem vindo. Um abraço.
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