Anda por aí alguma confusão sobre um museu que a Câmara Municipal de Santa Comba Dão quer fazer. O museu é sobre Salazar e o Estado Novo e, mais que não seja, apresenta uma grande mais-valia: é em Santa Comba Dão. Não fora a manifestação imbecil e a petição que se quer apresentar à Assembleia da República, ninguém teria dado conta das intenções de erigir tal espaço museológico. É que Santa Comba Dão fica fora de mão. Ninguém lá vai.
Não me preocupo, por outro lado, com a existência de pessoas que gostem de Salazar (também há deputados que oferecem jantares de homenagem a Pinto da Costa...), é que, se enterrámos Salazar e os seus esbirros, foi para que pudesse haver pessoas a gostar dele a a afirmá-lo publicamente.
Querem fazer um museu? Quotizem-se e façam-no! Têm todo o direito de o fazer, sabendo nós embora que, se fossem poder, nunca poderíamos fazer um museu pela liberdade.
Enfim, para terminar, e em total espírito de liberdade, resta-me dizer que, se Salazar era o verdadeiro espírito da ruralidade das pessoas da aldeia, então ele foi o primeiro "village people", e aposto que era o polícia!
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