quarta-feira, 30 de maio de 2007

Professores: Rui Ramos e Vasco Pulido Valente

Os Marxistas costumavam afirmar que era impossível conhecer o presente sem compreender o passado. Tinham razão. Foram secundados, entre outros, pela famosa Escola dos Annales. Reconhecidamente os Annalistas marcaram uma época e ainda hoje ocupam um espaço importante nos debates.

Em Portugal, com exclusão da época dos Descobrimentos, pouco ou nada se sabe de história nacional. Não se sabe desde logo porque não se ensinou nem (suponho) se ensina. Aqui o século XIX é um paradigma. Quem frequentou o ensino secundário nos cada vez mais longínquos anos 80 do século passado nada aprendeu sobre o século XIX português. Os programas eram longos, o tempo curto e o interesse de docentes e discentes não era muito por uma época despida de epopeias e glórias. Mais enjoativa do que fascinante.

Como alguns sabem (e não se cansam de provar) compreender o século XIX português é fundamental para conhecer o tempo que passa. Desde há muito Vasco Pulido Valente e mais recentemente Rui Ramos não se cansam de nos ensinar coisas desse tempo das quais deveríamos (pelo menos) ter uma vaga ideia. Vejam por exemplo o texto de hoje de Rui Ramos no Público.

PSL

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