Quais são os melhores dias?
Como em tudo a opinião mudará consoante os gostos. Eu gosto de dias médios entre o meio-metro e o metro e meio. Com uma ligeira brisa a soprar de terra. Aguas translúcidas, sol a brilhar q.b.. Dias em que a força tranquila da ondulação beija um fundo de areia suave e transforma a espuma em simples cortesã. Nem princesa, nem rainha. Simples doce companhia.
Não gosto de ventanias que sopram dos confins lúgubres do oceano. Que revoltam as cortesãs e destroem a harmonia do palácio. Nestes outros dias do nosso descontentamento resta-nos ficar na esplanada a tomar café de perna e braços traçados em posição “calimerica”, aguardando que Neptuno, ou lá o que é, mude de humor – seja lá quando isso for…
Ou então…, bom, ou então podemos sempre lutar contra as espumas com as parcas forças de um mortal. Buscando alguma vã justiça.
Eu quero ouvir o que tens para me dizer.
Eu quero ouvir o que tens para me dizer companheiro Mário Lino. Fala à vontade caro amigo. Que nunca a voz te doa. E que nunca se embargue um pouco mais, se não deixamos mesmo de te compreender. Fala para ai. Nunca te canses. Até porque pelo computador não levamos com os teus gafanhotos nem sentimos o teu báquico bafo.
Mário Lino merece de facto ser escutado. Com atenção, pois esta é a versão longa e remisturada em Carnaxide. É uma delícia ouvir estes quinze minutos de desvarios, mentiras e vídeo. Que sirva de exemplo. Já é um clássico!
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