quinta-feira, 4 de maio de 2006

PALETA DE PALAVRAS XLIII

«Ninguém pode viver no mundo dos seus sonhos,
esse lugar de sonhos e de desejos onde o limite é o próprio mundo

um mundo que fosse o reflexo de si próprio, claustro da temperança,
um mundo de honra pela palavra e de dignidade pela humanidade
um mundo melhor do que aquele que desejamos para os nossos filhos
um mundo de bem-estar, de assertividade, com personalidade
um mundo de aperfeiçoamento e de excelência
um mundo de segurança
um mundo de comunicação, de mãos dadas, sem medos alheios
um mundo de envolvimento harmonioso e de solidariedade
um mundo infinito de créditos e de meios
um mundo cheio de nós
um mundo cheio de Nós.

Nada há que possa não existir
no mundo que queremos construir.»

@ Miguel Pessoa Campomaior, in “Poesias Urbanas”

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