quinta-feira, 4 de maio de 2006

Cultura da diferença na Eurásia — Passado e presente no diálogo da civilização

Foi este o tema de um seminário que juntou os maiores pensadores, filósofos e sociólogos do planeta em Baku no Azerbeijão por ocasião da 13ª Conferência da Academia da Latinidade
Soube da coisa enquanto estive do lado de lá do Atlântico pelas excelente coluna de Merval Pereira n’ O Globo.

[…não é por acaso que hoje já é a segunda vez que falo no matutino carioca…, gostei muito da forma, do estilo e do conteúdo…, uma imprensa seria e activa como não vejo em Lisboa. Basta fazer um registo no sitio do jornal para aceder gratuitamente a todos os conteúdos do jornal – mais um aspecto de vanguarda!]

De regresso à conferencia de Baku…
…procurei…, procurei…, e a única coisa que achei sobre o assunto escrito em Português de Portugal foi esta (link) paupérrima (ainda que louvável) referência de Maria José Nogueira Pinto no DN.

No nosso discurso velho não cabe, hoje, quase nada do que realmente importa. Só a título de exemplo, em Baku discutiu-se esta semana, no âmbito do Seminário da Academia da Latinidade, a revolução verdadeiramente antropológica que o mundo está a viver. Algo muito diferente da mera revolução histórica. A obsolescência do Homem ante a máquina é uma revolução que, segundo Jean Baudrillard, pode marcar o fim da História e um novo tempo "da inauguração do mundo sem o homem".

Aconselha-se, pois, umas consultas na net, para saber mais sobre o que se passou durante cerca de quinze dias nessa longínqua Baku, sendo que também nestas coisas o Rio de Janeiro parece mais perto do primeiro Mundo do que Lisboa.

PSL

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