A Feira deste ano está para mim, como qualquer freira está (também para mim!) ao longo do ano: intocável!
Este ano decidi não ir à Feira do Livro. É provavelmente a decisão superficial mais triste e difícil deste ano, mas duro é o dever-ser: dura lex, sed lex. A razão é múltipla, mas por ora fiquemos pela dupla: primo, socrática, porque, entre outras razões, prevejo que qualquer dia tenha que pagar para sair de casa e ir trabalhar num qualquer escalão 'irsano' tão insuportável que compensa ficar em casa onde me posso promover todos os dias a subir escadas; secundo, damoclesiana, não consigo ler nem um décimo dos livros que compro anualmente na Feira. Não comprar em enxurradas poderá ser um dos melhores incentivos a ler os livros que já comprei há 15, 10, 5 anos na Feira de Lisboa. Melhor, será a melhor maneira de não aumentar o espólio na guerra do meu espaço l-un-ar.
Todavia, desejo-vos boas compras, boas leituras e bons livros. Nada disto é a mesma coisa como um compulsivo da Feira sabe muito bem.
NCR
P. S. - Será que a minha mãe pode ir à Feira por mim?
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