sexta-feira, 25 de fevereiro de 2005

N PERGUNTAS IV

Onde estão os surrealistas?

ARAGON, Louis (1897-1982)
ARP, Jean ou Hans (1887-1966)
ARTAUD, Antonin (1896-1948)
BELLMER, Hans (1902-1975)
BRAUNER, Victor (1902-1966)
BRETON, Andre (1896-1966)
BUNUEL, Luis (1900-1983)
CREVEL, Rene (1900-1935)
DALI, Salvador (1904-1989)
DE CHIRICO, Giorgio (1888-1978)
DESNOS, Robert (1900-1945)
DUCHAMP, Marcel (1887-1968)
ELUARD, Paul (1895-1952)
ERNST, Max (1891-1976)
GIACOMETTI, Alberto (1901-1966)
LAM, Wilfredo (1902-1982)
MAGRITTE, Rene (1898-1967)
MASSON, Andre (1896-1987)
MIRO Joan (1893-1983)
PICABIA, Francis (1879-1953)
PICASSO, Pablo (1881-1973)
RAY, Man (1890-1976)
SOUPAULT, Philippe (1897-1990)
TANGUY, Yves (1900-1955)
TZARA, Tristan (1896-1963)

E o legado português como o de António Dacosta, António Pedro, Fernando Lemos, Cândido Costa Pinto, Fernando Azevedo, Paulo Ferreira?
E o das mulheres pintoras, Lee Miller, Frida Kahlo, Meret Oppenheim, Dorothea Tanning, Leonor Fini, Valentine Hugo, Eileen Agar, Leonora Carrington, Ithell Colquhoun, entre outras?
Como gostava agora de falar com um/uma surrealista. O surrealismo vingou a criatividade, a rebeldia e a liberdade na arte contemporânea, desenhada nos inícios do século XX. O surrealista era necessariamente um original, um espontâneo. Na tela pintava a infância, a demência, o sonho, a insónia, a alucinação. O mundo para o surrealista era disforme, primitivo, imaginário de uma imagem final do ambiente mentalmente ilimitado e transcendentalmente maravilhoso.
Onde estão os novos “desenhos automáticos” e as novas “pinturas-areia” de André Masson, os “poemas-pintura” de Miro, as “pinturas-oníricas” de Breton, as justaposições irracionais de Dali ou Tanguy, as novas decalcomanias de Arp, as novas técnicas de pintura como a “frottage” e a “grattage” de Ernst, os novos “Un Chien Andalou” de Buñuel?
A subjectividade morreu ou renasceu com o pós-modernismo? Por onde se caminha na arte pós-século XX?


GIACOMETTI, Alberto

Onde pára o surrealismo hoje?

NCR

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