sexta-feira, 25 de fevereiro de 2005

Campo Contra Campo (I)

Este post devia ser sobre Saraband, a ultima obra prima de Bergman, mas aviso desde já que sobre o filme só tenho a dizer banalidades. O que não significa, necessariamente, que este post seja uma banalidade, muito pelo contrario.
Quanto ao filme a seu tempo lá iremos.
Porquê "Campo Contra Campo"?
Assim com letras grandes…
Porque gosto de mais de cinema para não escrever sobre ele.
Razões que não vêem ao caso afastam-me das salas escuras e dos écrans coloridos.
Antes ia muito ao cinema. Uma vez por semana ou mais, quando apareciam aqueles ciclos imperdiveis na cinemateca. De há três anos e meio para cá
divorciei-me. Ou quase.
Não posso mais, não aguento mais!
A minha relação com o cinema é demasiado complexa. Não me basta "ir ao cinema". Não me basto com a viagem e com o cómodo lugar na plateia. Tenho de ler sobre o que vejo, antes e depois da película. Tenho de me documentar. Tenho de saber o que vou ver, e interpretar o que foi visto. E retirar conclusões.
Gosto tanto de cinema, amo tanto o cinema que um dia até pensei em aprender verdadeiramente sobre o assunto. Cheguei a pensar fazer uma licenciatura, ou
algo do género, em cinema. Não para fazer filmes, simplesmente para os saber ver e interpretar.
Mas porquê "Campo Contra Campo"?
Hoje tomei algumas decisões importante quanto a minha relação com o cinema, e esta nova rubrica faz parte das mesmas
E Porquê "Campo Contra Campo"?
Rapidamente me explicarei. Como tentarei explicar o que para mim foi Saraband...

PSL

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