O país futebolístico que não torce pelas cores do F.C.Porto e não recebe desta agremiação qualquer ceia composta por fruta e café com leite, conseguiu ver que (no jogo FCP vs SCP)Anderson Polga cortou uma bola, em desequilíbrio, e que a mesma foi em direcção ao seu guarda-redes (não sei o nome, mas é qualquer coisa como "Morettovic"), o qual a segurou com as mãos.
Acto contínuo, o árbitro (talvez com um ratinho no estômago, e a salivar por uma peça de fruta que lhe restabelecesse os açúcares) descortinou ali um passe e marcou livre indirecto a favor da equipa room-service, do qual resultou o único golo da partida.
Agora, veio a Comissão de Arbitragem "esclarecer" que, onde o International Football Association Board diz se «um defesa entra em tackle por detrás sobre um adversário que conduz a bola, conseguindo desarmar o adversário, indo a bola na direcção do guarda-redes, competirá ao árbitro decidir se a bola foi atirada deliberadamente em direcção ao guarda-redes para que este a possa agarrar e punir se o fizer», afinal o "dolo específico", a intenção (de onde vem o advérbio "deliberadamente") é irrelevante.
Vítor Pereira apenas poderá ser um bom chefe de árbitros se não se prestar a fretes e a interpretações abrogantes das leis do jogo. E depois admiram-se que os árbitros portugueses andem sempre na berlinda...
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