Depois de um interregno de 3 anos lá voltei ao Super Bock Super Bock, puxado naturalmente pela maioria das bandas convidadas de ontem, sobretudo, naturalmente outra vez, os nossos (semi)homónimos Arcade Fire.
As condições do espectáculo melhoraram bastante, donde destaco o facto de haver bebidas e comidas até depois do espectáculo, ao contrário do que aconteceu na última vez em que lá estive, onde antes ainda da última banda actuar já não havia nada para beber.
Quanto ao concerto, não gostei dos Klaxons, vibrei com os The Gift, adorei e surpreendi-me com os The Magic Numbers em palco (foram de uma humildade, competência e sonoridade fantásticas - sobretudo a voz feminina Angela Gannon), os Bloc Party desiludiram-me um pouco, mais por não agarrarem o potencial musical que têm para um evento deste género. Com um reportório de músicas onde se poderiam fazer excelentes 'extensões' em palco (limitavam-se a tocar o som quase a papel químico dos álbuns e as músicas não duravam mais de 4 a 5 minutos), desiludiu-me esta minimização do real potencial. O facto de aludirem a uma ressaca e cansaço «emocional» (referiram que era o último concerto da sua tourné dos concertos de Verão) não é suficiente, sobretudo quando se exige profissionalismo a este tipo de «prestadores de serviços».
E, por último e o melhor, merecendo um parágrafo autónomo, Arcade Fire. Absolutamente titulares de outro patamar e talento musicais. O melhor concerto do 2.º Acto, em todas as dimensões. Valeu a pena este regresso.
Concluindo, elejo 3 bandas, ordenadas por ordem de preferência:
1. Arcade Fire
2. The Magic Numbers
3. The Gift
Fora de palco, outros Arcádia protagonizaram:-)
Bom, depois da foto seguinte, compreendemos que queiram apagar o Arcádia dos vossos favoritos!
Ele não é sempre as... glup.
2 comentários:
Olha, como te disse já não ia ao SBSR desde 1995, quando os The Prodigy deitaram abaixo a Rocha Conde D’ Óbidos.
Foi bonita a festa, pá! E desta vez até concordo com (quase) tudo o que escreves. ;)
Tenho orgulho em vocês, chuif chuif...
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