Hoje venço eu e todos aqueles que optaram por não se pronunciar no referendo deste domingo. A resposta uma vez mais foi clara: a maioriados portugueses (eleitores) estás- se nas tintas para consultaspopulares sobre temas aos quais não atribuem a necessária relevância. O que não significa, como muitos parecem fazer crer, que o institutodo referendo esteja em causa; muito pelo contrario, ele é cada vezmais necessário numa democracia que se quer mais adulta, madura eresponsável. O que verdadeiramente (e definitivamente) está em causa éa classe política que putativamente nos governa.
A que assistimos nos últimos dias?
Uma extrema esquerda liderada, por um lado, por um Anacleto basbaque e autista onde o discurso cada vez mais se radicaliza em direcção ao abismo e, por outro, por um anacronismo militante; uma direita refémde uma defunta democracia-cristã e parvas guerras intestinais; um centrão com ideias de palmo e meio mais à direita e conduzida peloexpoente máximo da mentiria e incompetência personificada no Sócratismo mais à esquerda. O que os portugueses hoje (inequivocamente!) deixaram bem claro é oseu desejo profundo de varrer com esta classe política; uma classepolítica bastarda, medíocre e a anos-luz da grandeza da historia de Portugal.
Senhores políticos que de alguma forma têm algum poder neste pais: por favor saiam, vão se embora. Fechem a porta e apaguem a luz. Osportugueses não vos passam cartão; nem vos atribuem a credibilidade mínima para nos governar. Vocês são o elo mais fraco.
PSL
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