segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007

O fiel de armazém

É por demais conhecida de todos a habilidade para as actividades circenses patenteada pela actividade do nosso governo maxime do seu grande educador. Parvoíce também é coisa que sabemos não faltar. O que desconhecíamos até hoje era o jeito para fazer contas à laia de merceeiro.
Tira daqui, mete dali, acrescenta nesta coluna e lava tudo com sabão em pó e tomem lá 0,4% de mais Justiça.
Teria piada se estivéssemos da Disneylandia ou no Malí. Mas não, estamos em Portugal. E o assunto é serio de mais para ser deixado nas mão de hábeis mentirosos.
A Justiça não é manteiga, ou feijão, ou arroz; muito menos pomada para os calos. A Justiça não é uma coisa que se compre na mercearia ou numa tasca. A Justiça não é um bem quantificável, mas sim qualificável. Mais (um bocadinho ridículo) de Justiça, não significa melhor Justiça.
Ora, todos os seu operadores parecem saber disso. Menos o poder executivo. Sócrates, com aquela desfaçatez que se lhe conhece, ainda conseguiu vender bem a banha da cobra. Mas aquele ministro Costa já não tem tanta manha. Vejam a sua cara nas televisões; vejam nos seus olhos como não acredita numa única silaba que debita.
Hoje o primeiro ministro revelou a sua costela de fiel de armazém. É uma lastima termos de o aturar, pois podia ganhar melhor dinheiro se nos deixasse em paz e abrisse uma padaria; ou uma tasca; uma agencia de comunicação; ou um tabloide manhoso; ou um circo, sim um circo era um bom negocio para Sócrates dirigir.

PSL

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