quarta-feira, 18 de outubro de 2006

Paineleiros e paineleiras

É verdadeiramente hilariante acompanhar a histeria da comunicação social em torno da patética ocupação, por meia dúzia de xungosos de um teatro nessa longínqua terra que é o Porto.
Em qualquer país minimamente civilizado os paineleiros e peineleiras que ocupam o Rivoli já tinham sido corridos com meia dúzia de bastonadas nas orelhas, pois têm muito boa lombeira para isso.
Mas como do outro lado da barricada estão outros tantos paineleiros e paineleiras, cuja diferença para os primeiros só reside no número de banhos que tomam e na indumentária que vestem, o circo continua.
A questão do Rivoli tem solução. E passa pela demolição do edifício, dos seus funcionários, dos okupas, de Rui Rio, da Ministra da coltura e de toda a chularia que vive à custa do orçamento e nada produz.
E não me perguntem o que significam os termos paineleiro e paineleira. Mas deve ser uma coisa muito má.

PSL

2 comentários:

izzolda disse...

Não conheço quem ocupou o Rivoli, portanto não me vou dedicar a analisá-los...mas há um ponto de partida errado para o protesto deles: eles não falam pelos portuenses, tão simplesmente porque a grande maioria dos portuenses está-se bem nas tintas para o que acontece ao teatro e tanto lhes faz se é público ou privado...

Pessoalmente, concordo que o teatro seja entregue a privados para que tirem o máximo partido dele, cumprindo os mínimos exigíveis a um "serviço público" (?!) e dependendo o mínimo possível de subsídios.

Não percebi essa da longínqua terra que é o Porto? :)

Pedro Soares Lourenço disse...

Muito bem Izzolda, concordo em absoluto contigo.
"Longínqua" poque infelizmente para todos, aqui na minha terra, ainda existe muito boa gente que pensa que Portugal é Lisboa e o resto é paisagem. Acho que essa imagem ficou clara como a "Rivolução" foi tratada por grande parte da comunicação social e blogues: Como um misto de excetrecidade e de parolice.