segunda-feira, 23 de outubro de 2006
A batalha campal e a táctica “Bimby”
Quinze cartões amarelos, três expulsões!
Foi o resultado da batalha campal (!) ontem na Luz. Contudo, quem assistiu ao jogo, bem sabe que nem uma única entrada violenta aconteceu. Nem sequer uma cena de verdadeira indisciplina.
Há muito tempo que não via uma coisa assim! Sei lá, talvez à cerca de dois anos, na época em que fomos campeões. Nesse ano na primeira volta, não houve jogo em casa em que o Benfica não tenha sido vergonhosamente vilipendiado.
Não foi o caso de ontem. Muito pelo contrario. A arbitragem prejudicou mais o oponente benfiquista. No entanto, tinha ficado claro, desde a semana anterior ao jogo, que Carlos Xistra, o árbitro do encontro, não deixaria os encarnados regressar aos balneários com a equipa completa. Para compensar: uma grande penalidade inventada a nosso favor, dois jogadores do Estrela expulsos e um arbitro em pânico nos minutos finais com cerca de trinta mil vozeirões a dizer que o homem é palhaço. Coitado do circo…
No meio disto tudo, sucede que o arbitro nem é o maior culpado do descalabro.
Tinha prometido que não escrevia mais sobre a personagem, mas não resisto. Definitivamente Fernando Santos não percebe nada de bola. O seu desenho táctico faz lembrar aquela máquina de cozinha magica, a Bimby. Para cozinhar um belo prato é só meter os ingredientes todos lá para dentro carregar nos botões e…magia. Assim é, neste momento o meio campo encarnado. Vão todos lá para dentro, organizam-se sozinhos e depois logo se vê se o adversário deixa ou não que ganhemos o jogo. O de ontem deixou, o da próxima semana duvido.
E quando qualquer coisa corre mal, Santos, culpa sempre, sempre, sempre, os jogadores. Ontem voltou a faze-lo quanto à expulsão, quando podia ter substituído o nervoso Micoli. Assumir os nossos erros é uma coisa tão bela quanto rara.
PSL
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