Não se pense que os tons de cinzento que hoje banham o nosso céu vieram para ficar. Logo à tarde as nuvens já fogem, de certo com medo do calor que ai vem.
Sim, Lisboa vai aquecer – com temperaturas a beijar os quarenta, nos próximos dias – e não é por causa de uns Daft Punk quaisquer. Esses, os The Prodigy, Nouvelle Vague (esta rapaziada é o meu amor musical do deste verão e vai merecer, espero, um post em breve), e essa lokura rítmica que são os Buraka Som Sistema vão aquecer, sim, mas as almas que descem até ao Sudoeste.
Leiam bem o que eu vou escrever: este ano, tenho pena de não ir ao Sudoeste! Foi preciso passar uma década para eu ter pena de não ir para o pó da Zambujeira. Com aquele cartaz, a provar que o Rock está mais que morto, o Sudoeste deste ano tem tudo para ser o melhor de sempre...
Ahhh, e lembram-se da minha teimosia descrita aqui, no dia um (link). Pois deu em mais uma lição (gastronómica também). Alguns complexos conservadores (estamos a falar de gastronomia) afastara-me do vizinho do Ponto Final, o Atira-te ao Rio. Amaldiçoados sejam. Os complexos. Foi dos Deuses a noite de terça, sempre à beira rio. Que é como quem diz, ou dissemos: Da dialéctica ribeirinha entre o Ginjal e o Cais do Sodré. Tudo sítios finos, embora os nomes tal não indiciem. Mas esta já é outra historia, para outro postal.
PSL
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