quarta-feira, 10 de janeiro de 2007

A pergunta que não se faz aos médicos

Ontem de manhã a Antena 1 transmitia um programa sobre o despacho do ministro da Saúde que proíbe a cumulação de cargos de direcção em serviços de saúde públicos e privados.
Vai daí uma médica começa a falar da questão do relógio de ponto que vão passar a ter, assumindo-se como paladina da classe contra os horariozinhos e contra as burocraciazinhas (as palavras são dela).

Lembrei-me então das sucessivas greves dos médicos às horas extraordinárias: como é que é possível um profissional que não quer que a sua assiduidade seja controlada ter a lata, a cara de pau de exigir o pagamento de trabalho extraordinário?

1 comentário:

Anónimo disse...

Excelente !