Esta foi a a semana dos testas-de-ferro: depois dos projectos de engenharia de Sócrates que, segundo Público, assinou projectos de outros engenheiros que o não podiam fazer por se tratar de obras a ser por si fiscalizadas no âmbito de funções em câmaras municipais, eis que vem uma espécie de confissão:
Também no Público, José Miguel Júdice (o tal que chamou "gordo" a Marinho Pinto, enquanto argumento de retórica) diz que não só não concorreu ao concurso pelo qual o "Eleven" nasceu, como foi um amigo do filho que o aproximou do vencedor desse concurso, tendo depois Júdice "arranjado" duas mãos cheias de sócios para o negócio.
Ora, ressalvados os aspectos formais, há aqui três questões que merecem ter resposta:
Como é que o vencedor do concurso pôde ganhá-lo se imediatamente após se mostrou incapaz de prosseguir o negócio por falta de capacidade financeira?
Algum (ou alguns) dos sócios do Eleven estaria impedido de concorrer por algum impedimento legal?
Algum (ou alguns) dos sócios do Eleven tinha ligações (pessoais, profissionais ou políticas) a quem pudesse decidir do mérito do concurso?
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