sexta-feira, 15 de setembro de 2006

Os bufos pós-modernos

Uma interessante noticia do público de hoje – inclusive com chamada à primeira pagina (vou aderir à moda nos blogues da moda e deixar de colocar os links de noticias no publico que apenas possam ser acedidas por assinantes), parece estar a passar solenemente despercebida na blogosfera:
Chefias das secretas com direito a casa mobilada
Em primeiro lugar duas pequenas notas. O Nuno Sá Lourenço (de quem gosto bastante de ler os seus postais no Corta-fitas) que me perdoe, mas penso ser este mais um pequeno exemplo daquilo que emana como nova forma de fazer jornalismo no Público: Por um lado a frase escolhida para intitular a noticia; o conteúdo pouco ou nada tem a ver com a maneira como a notícia é apresentada. Por outro lado, quem lê a notícia com atenção, repara, que ela é o exemplo da noticia-bufada nos passos perdidos pela extrema-esquerda, dita, democratica.
Adiante, pois não é isso que traz a nova à colação.
Um regime especial de despesas e ajudas de custo nos serviços secretos, já se encontra consagrado nas actuais Leis Orgânicas dos mesmos. E ainda bem que assim é. Era o que mais faltava que o núcleo essencial de defesa do Estado Português e do Estado de Direito Democrático fosse sequer ameaçado com a currupçãozinha bacoca do nosso descontentamento. Acho bem que essa gente ganhe bem. Não vá o Diabo, ou lá o que é, tenta-los!
Mas o mais engraçado (e paradigmático) da coisa, é a reacção (?!) de Fernando Rosas esse pequenote burguês travestido de radical-chic-e-choc que “destacou a diferença de tratamento que passaria a existir entre o pessoal das secretas e o da Polícia Judiciária”
Pergunto eu, em voz alta, que não percebo nada disto: O que é que a Policia Judiciária tem a ver com o SIS? Por acaso, tem ambas a mesma natureza?
É com palermices destas, que percebemos que em bom rigor, as mais das vezes, os bloqueados de esquerda nada sabem do que falam e só falam para se por em bicos de pés; aparecerem aos pulinhos nas Tv´s e serem citados na comunicação social fatela que compra noticias que não o são.

PSL

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