sexta-feira, 22 de setembro de 2006

Assim é que eu gosto

Ninguém pára a blogosfera, porque a blogosfera não pára.
Ontem (link) ficámos a saber que o Prof. Pedro Arroja passará a colaborar com o Blasfémias. Excelente noticia. Pedro Arroja é um dos maiores pensadores Liberais Portugueses que nos últimos anos decidiu maximizar a sua utilidade, o seu prazer, por vias mais egoísticas (link). Fez ele muito bem…
Naturalmente que o suspeito do costume (link) fantasiou com a noticia. E já hoje anuncia um outro projecto (link) que só vem enriquecer (ainda mais) - link - o éter blogosférico.
Voltando a Pedro Arroja. Provavelmente, muitos (os mais novos…) pouco ou nada ouviram ou leram do pensamento da personalidade. Só para ficarem com uma pequeníssima ideia, convido-vos a ler com atenção o delicioso texto por si publicado há mais de uma década, no Diário de Noticias, sobre o seu pensamento quanto ao Direito à Felicidade (link). Imperdível.
Com a devida vénia, não resisto a colar aqui um pouco desse texto.

Os fundadores da nação americana nunca teriam formulado assim estes direitos. Eles teriam dito que as pessoas teriam direito à procura de trabalho, à procura de uma reforma, à procura de saúde, à procura de educação, criando assim ao estado uma obrigação de carácter negativo – a de não poder interferir com os comportamentos das pessoas orientadas para a obtenção, de reforma, de saúde ou de educação. Pelo contrário, a Constituição portuguesa, ao formular esses direitos que o faz – atribuindo às pessoas o direito ao trabalho, à reforma, à saúde e educação a todos os cidadãos – cria ao Estado uma obrigação de carácter positivo – a de dar trabalho, reforma, saúde e educação a todos os cidadãos. E è assim que o estado português è levado a adoptar políticas activas de emprego, de reforma, de saúde e de educação.

PSL

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