terça-feira, 10 de janeiro de 2006

Campo Contra Campo (XXXIV)

Tim Burton´s Corpse Bride, ****

Haverá alguma coisa que ainda não foi dita ou escrita sobre mais um pedaço de génio plasmado no grande écran pelo realizador norte-americano do momento?
Nesta fase do campeonato – ainda para mais, regra geral, ando sempre atrasado algumas semanas em relação à estreia dos filmes – já todos “conhecem” a Noiva Cadáver e o seu fantástico destino de libertação.



Pois é. Corpse Bride também é um filme de liberdade e sobre a Liberdade. Mas também sobre o Amor. Amores (doentios?), condenados pelo destino a serem o que não são? Ou não! A serem libertados em (magnifica metáfora cinematográfica!) lindas borboletas azuis como no impar plano final do filme, dos mais belos e poeticos que o cinema tem feito nos últimos anos.
Recorrendo de forma propositadamente perfeita à técnica do “stop-motion”, Corps Bride também é alegria de viver na terra dos mortos e tristeza de vegetar na (cinzenta, cínica, má e cruel) terra dos vivos, metáfora colorido-musical da vida (das vidas...).
Falta alguma coisa em Corpse Bride?
Feliz ou infelizmente acho que sim (é assim a natureza humana. Insatisfeita!) não sei é o quê. Mas falta.



Por tudo isto e muito mais, a Noiva Cadáver não é um filme de Natal. É um filme para quando um Homem quiser..., que é como quem diz para todos os dias....
Contra Corpse Bride não há "Wallace & Gromit" e "O Castelo Andante" que lhe valha. Ou seja, o Oscar do filme de animação, na minha modesta opinião está encontrado.
Viva a alegria de viver a vida em Tim Burton!
Viva!!!

PS:Hoje parece ser dia de Corpse Bride na Blogosfera. Ver aqui e aqui.

PSL

2 comentários:

AL disse...

O Wallace and Gromit é hilariante, está simplesmente fabuloso. Quanto ao Óscar não sei...Olha que vai ser complicado decidir.

izzolda disse...

Eu desta vez ando ainda mais atrasada que tu em relação à estreia...ainda não vi :) Mas da próxima semana não passa!