7 Ondas por Leal
terça-feira, 31 de janeiro de 2006
segunda-feira, 30 de janeiro de 2006
N PERGUNTAS XV
O que eu gostaria mesmo de saber, caros editores dos telejornais de Domingo, era, se exceptuarmos a neve e a leitura das radiações emitidas pelos telemóveis feita por jovens cientistas do Técnico nos centros comerciais, quanto tempo durariam os mesmos?!!
É simplesmente inacreditável o que se viu ontem nos «telejornais»! Este país, como tantos outros, não existe para além do superficial!
NCR
É simplesmente inacreditável o que se viu ontem nos «telejornais»! Este país, como tantos outros, não existe para além do superficial!
NCR
Saudades
Entre o céu e a terra,
entre o deserto e o vulcão,
entre o silêncio e a explosão,
entre a paz e a guerra...
NCR
N PERGUNTAS XIV
Pela primeira, perguntas pessoais:
Dois anos no estrangeiro ou dois anos em Portugal? Dois anos, que mal isso tem? E que bem isso tem? E qual o custo de oprotunidade? Sacrificava o quê? Mas, numa decisão o melhor é pensar? E os outros? Aqueles donde saí? E todos os meus irmãos? Para onde vou? Para onde voo? Será que voo? ...Lá não há mar...
E a resposta tem que ser esta semana...urgentes decisões da vida, para aplicação de curto-prazo. Dois anos são dois dias. Por isso, cada hora que passa parece-me uma eternidade.
NCR
Dois anos no estrangeiro ou dois anos em Portugal? Dois anos, que mal isso tem? E que bem isso tem? E qual o custo de oprotunidade? Sacrificava o quê? Mas, numa decisão o melhor é pensar? E os outros? Aqueles donde saí? E todos os meus irmãos? Para onde vou? Para onde voo? Será que voo? ...Lá não há mar...
E a resposta tem que ser esta semana...urgentes decisões da vida, para aplicação de curto-prazo. Dois anos são dois dias. Por isso, cada hora que passa parece-me uma eternidade.
NCR
domingo, 29 de janeiro de 2006
GLORIOSO SLB!!!
Faz bem. E é bom. Ter de provar, a espaços, o amargo sabor da derrota.
Crescemos e ficamos mais fortes.
E dá outro doce sabor às vitorias.
Força Benfica, tu és o campeão!
PSL
Crescemos e ficamos mais fortes.
E dá outro doce sabor às vitorias.
Força Benfica, tu és o campeão!
PSL
sexta-feira, 27 de janeiro de 2006
MEC - Odeio futebol. Mas amo o Benfica.
Porque amanhã é dia do único clássico do futebol português, porque o João do Terceiro Anel recuperou (link) o velhinho (e lindo) texto do MEC, porque o Benfica foi, é e será sempre o Benfica, porque também eu amo o Sport Lisboa e Benfica.
É por não gostar de futebol que sou do Benfica. Tal como compreendo como é que há portugueses que conseguem ser de outros clubes.
O Sporting, o Porto podem jogar bem e o Belenenses e a Académica podem calhar bem em sociedade, mas só o Benfica, como o próprio nome indica, é o próprio
Bem. Que fica.
Só o Benfica pode jogar mal sem que daí lhe advenha algum mal. Basta olhar para os jogadores para ver que sabem que são os maiores, que não precisam de esforçar-se muito, porque são intrínseca e moralmente a maior equipa do mundo inteiro. Ninguém sabe. Mas sente-se. Quando perdem, não se indignam,não desesperam.
Eusébio só chorou quando jogou por Portugal. Quem joga no Benfica tem o privilégio e o condão de estar sempre a sorrir.
Não conseguem resistir. O Benfica, a bom ver,nem sequer é uma equipa de futebol. É um nome. É como dizem osbrasileiros, uma "griffe".
Têm uma cor. Antes de entrar em campo, já têm um mito em jogo, já estão a ganhar por 3-0, graças só à reputação. Quando o Benfica perde, parece sempre que quis perder.
Essa é a força inigualável do Sport Lisboa e Benfica - faz sempre o que lhe apetece. O problema é que lhe apetece frequentemente, perder.
Qual é o segredo do Benfica? São os benfiquistas. São do Benfica como são filhos de quem são. Ninguém "escolhe" o Benfica, como ninguém escolhe a Mãe ou o Pai. Em geral, aliás, os benfiquistas odeiam o Benfica e lamentam-no no estádio e em casa, mas pertencem-lhe.
Quanto mais pertencemos a uma entidade superior, seja a Família, a Pátria, Deus - ou o Benfica, mais direito, temos de criticá-la e blasfesmá-la. Não há alternativa.
Em contrapartida, os sportinguistas e portistas parecem genuinamente convencidos que apoiam as equipas deles porque são as mais dignas ou as melhores.
Desgraçados!
Se fossem coerentes, seriam todos adeptos do REAL MADRID, AC MILAN, etc, etc.
No Benfica, não se exige qualquer lealdade. Só se pede, em relação aos adeptos de outros clubes, caridade e comiseração. O Sporting, por exemplo, tem a mania e a pretensão de ser "rival" do Benfica, um pouco como o PSN se julga crítico parlamentar do PSD. Mas, se se tirasse o Benfica ao Sporting, o Sporting deixaria de existir.
O Benfica é um grande clube porque tem história e talento suficientes para não dar importância aos resultados. Tem uma tradição de "nonchalance" e de pura indiferença que não tem igual nos grandes clubes europeus.
O Benfica não joga - digna-se jogar.
Não joga para vencer - vence por jogar.
Odeio futebol. Mas amo o Benfica.
As opiniões de quem gosta de futebol são suspeitas.
Claro que os sábios são do Benfica. Mas a força deste grande clube está nos milhões que são benfiquistas apesar do Benfica, apesar do futebol, e apesar deles próprios. Em contrapartida, aposto que a totalidade de pessoas que são do Sporting ou do Porto, por infortúnio pessoal ou deficiência psicológica, são sócios.
A força do Benfica, meus amigos, está em quem não paga as quotas, que não vai a jogos, quem não sabe o nome dos avançados - isto é, no resto do mundo.
O Benfica, é o Benfica.
E o que tem de ser - e é - tem muita força.
Miguel Esteves Cardoso
PSL
É por não gostar de futebol que sou do Benfica. Tal como compreendo como é que há portugueses que conseguem ser de outros clubes.
O Sporting, o Porto podem jogar bem e o Belenenses e a Académica podem calhar bem em sociedade, mas só o Benfica, como o próprio nome indica, é o próprio
Bem. Que fica.
Só o Benfica pode jogar mal sem que daí lhe advenha algum mal. Basta olhar para os jogadores para ver que sabem que são os maiores, que não precisam de esforçar-se muito, porque são intrínseca e moralmente a maior equipa do mundo inteiro. Ninguém sabe. Mas sente-se. Quando perdem, não se indignam,não desesperam.
Eusébio só chorou quando jogou por Portugal. Quem joga no Benfica tem o privilégio e o condão de estar sempre a sorrir.
Não conseguem resistir. O Benfica, a bom ver,nem sequer é uma equipa de futebol. É um nome. É como dizem osbrasileiros, uma "griffe".
Têm uma cor. Antes de entrar em campo, já têm um mito em jogo, já estão a ganhar por 3-0, graças só à reputação. Quando o Benfica perde, parece sempre que quis perder.
Essa é a força inigualável do Sport Lisboa e Benfica - faz sempre o que lhe apetece. O problema é que lhe apetece frequentemente, perder.
Qual é o segredo do Benfica? São os benfiquistas. São do Benfica como são filhos de quem são. Ninguém "escolhe" o Benfica, como ninguém escolhe a Mãe ou o Pai. Em geral, aliás, os benfiquistas odeiam o Benfica e lamentam-no no estádio e em casa, mas pertencem-lhe.
Quanto mais pertencemos a uma entidade superior, seja a Família, a Pátria, Deus - ou o Benfica, mais direito, temos de criticá-la e blasfesmá-la. Não há alternativa.
Em contrapartida, os sportinguistas e portistas parecem genuinamente convencidos que apoiam as equipas deles porque são as mais dignas ou as melhores.
Desgraçados!
Se fossem coerentes, seriam todos adeptos do REAL MADRID, AC MILAN, etc, etc.
No Benfica, não se exige qualquer lealdade. Só se pede, em relação aos adeptos de outros clubes, caridade e comiseração. O Sporting, por exemplo, tem a mania e a pretensão de ser "rival" do Benfica, um pouco como o PSN se julga crítico parlamentar do PSD. Mas, se se tirasse o Benfica ao Sporting, o Sporting deixaria de existir.
O Benfica é um grande clube porque tem história e talento suficientes para não dar importância aos resultados. Tem uma tradição de "nonchalance" e de pura indiferença que não tem igual nos grandes clubes europeus.
O Benfica não joga - digna-se jogar.
Não joga para vencer - vence por jogar.
Odeio futebol. Mas amo o Benfica.
As opiniões de quem gosta de futebol são suspeitas.
Claro que os sábios são do Benfica. Mas a força deste grande clube está nos milhões que são benfiquistas apesar do Benfica, apesar do futebol, e apesar deles próprios. Em contrapartida, aposto que a totalidade de pessoas que são do Sporting ou do Porto, por infortúnio pessoal ou deficiência psicológica, são sócios.
A força do Benfica, meus amigos, está em quem não paga as quotas, que não vai a jogos, quem não sabe o nome dos avançados - isto é, no resto do mundo.
O Benfica, é o Benfica.
E o que tem de ser - e é - tem muita força.
Miguel Esteves Cardoso
PSL
Eu queria lá ir em 2008!!!
Gostava de voltar à Europa Central em 2008. Para rever a Áustria e conhecer melhor a Suiça, pois aquela fugaz passagem pelos Alpes suíços nos idos de 2000 deixou-me com agua na boca...
E juntar a tudo isto uns joguitos de bola?
Ehhh, grandes ferias....
Grupo A
Portugal
Polónia
Sérvia&Montenegro
Bélgica
Finlândia
Arménia
Azerbaijão
Cazaquistão
Eram, não eram?
Acho que vou ficar com mais tempo para subir e descer ao furkapass!
E juntar a tudo isto uns joguitos de bola?
Ehhh, grandes ferias....
Grupo A
Portugal
Polónia
Sérvia&Montenegro
Bélgica
Finlândia
Arménia
Azerbaijão
Cazaquistão
Eram, não eram?
Acho que vou ficar com mais tempo para subir e descer ao furkapass!
Só eu sei....,
...porque não fico em casa!!!
PSL
quinta-feira, 26 de janeiro de 2006
Sampaio igual a Sampaio
No seu último discurso de abertura do ano Judicial (agora..., quase em Fevereiro!!..., que praxe frikkk...) Sampaio esteve à altura dele mesmo – ouvido em directo na TSF teve outro impacto do que lido aqui (link).
Lugares comuns, ideias requentadas, palavras bonitas e todo um conjunto de orais boas intenções que como todos sabemos, para alem de serem levadas pelo vento, enchem o inferno!
Boa reforma Sr. Presidente.
PSL
Lugares comuns, ideias requentadas, palavras bonitas e todo um conjunto de orais boas intenções que como todos sabemos, para alem de serem levadas pelo vento, enchem o inferno!
Boa reforma Sr. Presidente.
PSL
A Posição de Cruz do Bodyboarder
«A um nível abaixo da coluna do mar,
a contar do imenso fim,
as mãos sobem e quedam, aahh!
Vorazes deuses, dobrem-me a espumar!
Sentais aqui, Inertes do céu!
E rogais com receio do desconhecido vazio!
Faço a cruz ante o olímpico oceano
e vejais a revolta voraz deste pedaço frio
de carne que vos atingiu!»
Miguel Pessoa Campomaior
quarta-feira, 25 de janeiro de 2006
Vida Dura
Comissão Europeia insta Portugal a aplicar reformas "com mais vigor"
Tem sempre uma certa graça quando vemos o “governo” de Durão a mandar bocas ao governo de Sócrates para fazer aquilo que ele não fez.
A vida prega-nos partidas Duras!
PSL
Tem sempre uma certa graça quando vemos o “governo” de Durão a mandar bocas ao governo de Sócrates para fazer aquilo que ele não fez.
A vida prega-nos partidas Duras!
PSL
Campo Contra Campo (XXXVII)
Estão prontos?
PSL
PSL
Em semana de derby...
Mais um abandono no Sporting
...não resisti a copiar esta provocação do Assur no Carvalhadas (link).
PSL
terça-feira, 24 de janeiro de 2006
Muito grave...
Relatório do Conselho da Europa: CIA montou sistema de rapto e tortura "por encomenda" na Europa
...ou de como se prova que o Direito Internacional Publico, não é Direito, muito menos internacional e de publico só tem o nome!
PSL
...ou de como se prova que o Direito Internacional Publico, não é Direito, muito menos internacional e de publico só tem o nome!
PSL
Há Liberdade (V)
A força dos Super. Foto: Joaquim José Fialho Martins [ Fialho ]
segunda-feira, 23 de janeiro de 2006
Quem ainda não leu as eleições no abrupto?
Este (link) é apenas um exemplo da fleuma certeira nos comentários de JPP
A interrupção do discurso de Alegre por Sócrates gerou, na pequena multidão que estava dentro da SIC, imediatas e sonoras manifestações de protesto, que ultrapassaram partidos e amizades políticas. Eu protestei alto e bom som na minha mesa, Helena Roseta na dela e, atrás de mim, no grupo a que a SIC chamou da "sociedade civil" ouviam-se também protestos. Os jornalistas que conduziam a emissão ficaram também perplexos e incomodados pela evidente e grosseira manobra de ocultação de Alegre, mas não era fácil não dar a prioridade ao discurso de Sócrates,no tempo real em que estas emissões se fazem. Sócrates é o Primeiro-Ministro e um dos responsáveis pelo desastre do PS e forçou ser ouvido. Justiça seja feita neste caso à SIC que se apercebeu de imediato que tinha que encontrar uma forma de reparar Alegre, que denunciou de imediato a malfeitoria e anunciou a repetição da declaração de Alegre. Não sei o que fizeram as outras televisões, mas tenho curiosidade em saber.
Que eu me tenha apercebido não tiveram a nobre atitude da SIC, e ignoraram olimpicamente o caso.
PSL
A interrupção do discurso de Alegre por Sócrates gerou, na pequena multidão que estava dentro da SIC, imediatas e sonoras manifestações de protesto, que ultrapassaram partidos e amizades políticas. Eu protestei alto e bom som na minha mesa, Helena Roseta na dela e, atrás de mim, no grupo a que a SIC chamou da "sociedade civil" ouviam-se também protestos. Os jornalistas que conduziam a emissão ficaram também perplexos e incomodados pela evidente e grosseira manobra de ocultação de Alegre, mas não era fácil não dar a prioridade ao discurso de Sócrates,no tempo real em que estas emissões se fazem. Sócrates é o Primeiro-Ministro e um dos responsáveis pelo desastre do PS e forçou ser ouvido. Justiça seja feita neste caso à SIC que se apercebeu de imediato que tinha que encontrar uma forma de reparar Alegre, que denunciou de imediato a malfeitoria e anunciou a repetição da declaração de Alegre. Não sei o que fizeram as outras televisões, mas tenho curiosidade em saber.
Que eu me tenha apercebido não tiveram a nobre atitude da SIC, e ignoraram olimpicamente o caso.
PSL
O Lisboa Dakar na RTP
No dia um de Janeiro deste ano tropecei neste post (link) do blogue Jornalismo e Comunicação.
Achei alguma piada ao facto de alguém que estuda jornalismo (?) escrever que o jornalista da RTP João Fernando Ramos é “um dos jornalistas que mais sabe falar de automobilismo”.
Aproveitei para tecer alguns comentários (no blogue Lisboa Dakar – link) nada abonatórios em relação ao trabalho de João Fernando Ramos, que reproduzo infra:
“Com o devido respeito João Fernando Ramos nada sabe nem de automobilismo nem de desporto motorizado, sendo que um e outro são coisa diferente e o Dakar não é o primeiro mas sim o segundo porque engloba automóveis, motos e camiões..., logo não é automobilismo mas sim desporto motorizado.
Voltando à vaca fria João Fernando Ramos nada entende de nada e prova-o todos os dias na antena paga por nós todos. É amador.”
Apenas hoje reparei que tinha na minha caixa de correio electrónico, desde o passado dia dezanove, uma mensagem do jornalista da RTP que passo a reproduzir na íntegra (embora para tal não tenha tido o consentimento do seu autor)
“caro Pedro
lendo o seu comentario não resisti a responder, com todo o respeito.
é claro que nenhum de nos é dono da verdade ou de todo o conhecimento.
procuro aprender todos os dias para fazer sempre melhor o meu trabalho.
Não me fica bem falar do que sei ou não sei...mas cá vai...
nasci na Lousã, terra de Ralis que comecei a ver , a conhcecer e a
aplaudir desde que me lembro.
como jornalista cobri provas de Ralis e TT desde os mues 16 anos. tenho
agora 40.
conheco pessoalmente praticamente todos os pilotos que participam nos
nacionais de TT e Ralis, e alguns dos mais importantes da Taça do Mundo e
do Dakar.
sou assinante de cerca de uma duzia de revistas e jornais portugueses e
estrangeiros sobre a modalidade.
foi e sou piloto de ralis, participando no campeonato nacional de ralis e
já alinhei em varias provas de TT Karting, rali Cross etc.
Vou com muita regularidade ver e acompanhar grandes provas no estrangeiro
mantendo contacto muito proximo com pilotos, marcas e organizadores.
No ano passado estive no Dakar a realizar a reportagem para a RTP .
este ano estive na cobertura da RTP de todas as grande provas de TT em
Portugal.
Voltei ao Dakar com uma cobertura em directo das duas especiais em
Portugal em condições inéditas no Dakar e com reportagens diarias .
Com o devido respeito, na televisão paga por todos nos , dei de novo o meu
melhor , procurei ter toda a informação e estar ao lado dos principais
pilotos portugueses e estrageiros.
Pergunte ao Carlos Sousa, ao Pedro Gameiro, ao Paulo Marques, ao Bernardo
Vilar, ao José Megre ao Herder Rodrigues, ao Rodrigo Amaral ao Bruno Faria
etc...se me conhecem e o que é que eu sei ou não sei de Dakar.
Mesmo com todo o respeito, admito que não tenha gostado do meu
trabalho...mas dizer que não sei nada do assunto... não posso aceitar.
um abraço
joão fernando ramos”
Tudo isto me merece alguns comentários rápidos.
1. Em Portugal os jornalistas comentam e criticam o trabalho dos “outros”, nalguns sectores da vida social (politica e futebol) por vezes de forma bastante leviana, mas não estão habituados a verem o seu trabalho olhado de forma critica.
2. Com o advento da Sociedade da Comunicação, maxime com a explosão da blogosfera muito mudou. Esta constitui uma “via verde” para a escrita livre e critica, podendo esta ser a “arte da política da vida”.
3. Hoje lamento o facto de não ter justificado as afirmações que fiz sobre o trabalho de João Fernando Ramos. No fundo cai no erro tantas vezes apontado ao trabalho dos jornalistas. Afirmações despidas de conteúdo e justificação.
4. João Fernando Ramos, não gostou do que leu e deu-me a honra e o prazer de comentar as minhas afirmações. Obviamente que a minha frase assassina “ (...) João Fernando Ramos nada entende de nada e prova-o todos os dias na antena paga por nós todos. É amador.” (...) vale o que vale. Claro que João Fernando Ramos sabe ler e escrever, por isso terá conseguido encontrar um emprego na função pública.
5. E sinceramente..., como diz a sabedoria popular “pior a emenda que o soneto”. João Fernando Ramos depois de escrever “ (...) Não me fica bem falar do que sei ou não sei...mas cá vai... (...)” tenta justificar a qualidade seu trabalho com factos curiosos, como o ter nascido na Lousã, trabalhar no ramo desde os 16 anos, conhecer os pilotos, já ter alinhado em provas e ser assinante de revistas da especialidade.
6. Até admito que o trabalho de João Fernando Ramos seja o suficiente para satisfazer o espectador médio da televisão do Estado.
7. O melhor que João Fernando Ramos deu de si – e longe de mim questionar tal coisa – a mim não me satisfaz nem um pouco. O que mais critico no seu trabalho são os apontamentos de reportagem. Numa posição privilegiada de acompanhamento da prova, exige-se muito mais do que dizer, filmar e editar banalidades. Exige-se um trabalho radical no verdadeiro sentido da palavra. Mergulhar na raiz da prova, procurar a diferença na alegria e na tristeza da caravana. Procurar o sentido e valor de quem se mete ao caminho e tentar ilustrar e justificar a máxima do criador da prova, “uma aventura para quem parte, um sonho para quem fica”.
8. Uma última nota e tentando partir do particular para o geral.
Caro João, como amante do desporto motorizado que é sabe (deve saber bem melhor que eu!) que esse amante ficou mais satisfeito com o resumo do EusoSport que com o trabalho apresentado na RTP (na N, por cumulo, apresentado à mesma hora que no canal Europeu, e na 1 apresentado a desoras de clássico “serviço publico”) onde o seu se insere. Não pense que me sinto feliz por escrever isto. Bem pelo contrário, tenho pena..., muita tristeza mesmo.
Mas deixe lá João, há pior que o seu trabalho ai na casa onde trabalha. Como é que ai “na Cinco de Outubro” ainda dão trabalho a Paulo Solipa?
Pedro Soares Lourenço
Nota: A tréplica de João Fernando Ramos, enviada por mail, foi acrescentada aos comentários deste post.
Achei alguma piada ao facto de alguém que estuda jornalismo (?) escrever que o jornalista da RTP João Fernando Ramos é “um dos jornalistas que mais sabe falar de automobilismo”.
Aproveitei para tecer alguns comentários (no blogue Lisboa Dakar – link) nada abonatórios em relação ao trabalho de João Fernando Ramos, que reproduzo infra:
“Com o devido respeito João Fernando Ramos nada sabe nem de automobilismo nem de desporto motorizado, sendo que um e outro são coisa diferente e o Dakar não é o primeiro mas sim o segundo porque engloba automóveis, motos e camiões..., logo não é automobilismo mas sim desporto motorizado.
Voltando à vaca fria João Fernando Ramos nada entende de nada e prova-o todos os dias na antena paga por nós todos. É amador.”
Apenas hoje reparei que tinha na minha caixa de correio electrónico, desde o passado dia dezanove, uma mensagem do jornalista da RTP que passo a reproduzir na íntegra (embora para tal não tenha tido o consentimento do seu autor)
“caro Pedro
lendo o seu comentario não resisti a responder, com todo o respeito.
é claro que nenhum de nos é dono da verdade ou de todo o conhecimento.
procuro aprender todos os dias para fazer sempre melhor o meu trabalho.
Não me fica bem falar do que sei ou não sei...mas cá vai...
nasci na Lousã, terra de Ralis que comecei a ver , a conhcecer e a
aplaudir desde que me lembro.
como jornalista cobri provas de Ralis e TT desde os mues 16 anos. tenho
agora 40.
conheco pessoalmente praticamente todos os pilotos que participam nos
nacionais de TT e Ralis, e alguns dos mais importantes da Taça do Mundo e
do Dakar.
sou assinante de cerca de uma duzia de revistas e jornais portugueses e
estrangeiros sobre a modalidade.
foi e sou piloto de ralis, participando no campeonato nacional de ralis e
já alinhei em varias provas de TT Karting, rali Cross etc.
Vou com muita regularidade ver e acompanhar grandes provas no estrangeiro
mantendo contacto muito proximo com pilotos, marcas e organizadores.
No ano passado estive no Dakar a realizar a reportagem para a RTP .
este ano estive na cobertura da RTP de todas as grande provas de TT em
Portugal.
Voltei ao Dakar com uma cobertura em directo das duas especiais em
Portugal em condições inéditas no Dakar e com reportagens diarias .
Com o devido respeito, na televisão paga por todos nos , dei de novo o meu
melhor , procurei ter toda a informação e estar ao lado dos principais
pilotos portugueses e estrageiros.
Pergunte ao Carlos Sousa, ao Pedro Gameiro, ao Paulo Marques, ao Bernardo
Vilar, ao José Megre ao Herder Rodrigues, ao Rodrigo Amaral ao Bruno Faria
etc...se me conhecem e o que é que eu sei ou não sei de Dakar.
Mesmo com todo o respeito, admito que não tenha gostado do meu
trabalho...mas dizer que não sei nada do assunto... não posso aceitar.
um abraço
joão fernando ramos”
Tudo isto me merece alguns comentários rápidos.
1. Em Portugal os jornalistas comentam e criticam o trabalho dos “outros”, nalguns sectores da vida social (politica e futebol) por vezes de forma bastante leviana, mas não estão habituados a verem o seu trabalho olhado de forma critica.
2. Com o advento da Sociedade da Comunicação, maxime com a explosão da blogosfera muito mudou. Esta constitui uma “via verde” para a escrita livre e critica, podendo esta ser a “arte da política da vida”.
3. Hoje lamento o facto de não ter justificado as afirmações que fiz sobre o trabalho de João Fernando Ramos. No fundo cai no erro tantas vezes apontado ao trabalho dos jornalistas. Afirmações despidas de conteúdo e justificação.
4. João Fernando Ramos, não gostou do que leu e deu-me a honra e o prazer de comentar as minhas afirmações. Obviamente que a minha frase assassina “ (...) João Fernando Ramos nada entende de nada e prova-o todos os dias na antena paga por nós todos. É amador.” (...) vale o que vale. Claro que João Fernando Ramos sabe ler e escrever, por isso terá conseguido encontrar um emprego na função pública.
5. E sinceramente..., como diz a sabedoria popular “pior a emenda que o soneto”. João Fernando Ramos depois de escrever “ (...) Não me fica bem falar do que sei ou não sei...mas cá vai... (...)” tenta justificar a qualidade seu trabalho com factos curiosos, como o ter nascido na Lousã, trabalhar no ramo desde os 16 anos, conhecer os pilotos, já ter alinhado em provas e ser assinante de revistas da especialidade.
6. Até admito que o trabalho de João Fernando Ramos seja o suficiente para satisfazer o espectador médio da televisão do Estado.
7. O melhor que João Fernando Ramos deu de si – e longe de mim questionar tal coisa – a mim não me satisfaz nem um pouco. O que mais critico no seu trabalho são os apontamentos de reportagem. Numa posição privilegiada de acompanhamento da prova, exige-se muito mais do que dizer, filmar e editar banalidades. Exige-se um trabalho radical no verdadeiro sentido da palavra. Mergulhar na raiz da prova, procurar a diferença na alegria e na tristeza da caravana. Procurar o sentido e valor de quem se mete ao caminho e tentar ilustrar e justificar a máxima do criador da prova, “uma aventura para quem parte, um sonho para quem fica”.
8. Uma última nota e tentando partir do particular para o geral.
Caro João, como amante do desporto motorizado que é sabe (deve saber bem melhor que eu!) que esse amante ficou mais satisfeito com o resumo do EusoSport que com o trabalho apresentado na RTP (na N, por cumulo, apresentado à mesma hora que no canal Europeu, e na 1 apresentado a desoras de clássico “serviço publico”) onde o seu se insere. Não pense que me sinto feliz por escrever isto. Bem pelo contrário, tenho pena..., muita tristeza mesmo.
Mas deixe lá João, há pior que o seu trabalho ai na casa onde trabalha. Como é que ai “na Cinco de Outubro” ainda dão trabalho a Paulo Solipa?
Pedro Soares Lourenço
Nota: A tréplica de João Fernando Ramos, enviada por mail, foi acrescentada aos comentários deste post.
domingo, 22 de janeiro de 2006
Uma noite histórica?
Não vale a pena perder muito tempo a comentar a noite eleitoral que agora termina.
VENCEDORES
Cavaco, inquestionavelmente.
A enorme família da direita em Portugal porque consegue penetrar em alguns sectores da esquerda e especialmente do centro-esquerda.
VENCIDOS
A esquerda.
A extrema-esquerda.
Alegre; não seria suposto um "histórico" Socialista conseguir melhor?
Sócrates, o mentiroso inqualificável.
O pequenito Louçã.
O inexistente Ribeiro e Castro.
PRÓ CAIXOTE DO LIXO DA HISTORIA JÁ!
Soares e a sua família.
Apenas mais uma breves notas.
Em primeiro lugar, esta é sem duvida a maior vitoria de sempre da direita num Portugal democrático!
Em segundo lugar, o léxico do "pontapé na bola" poderia emprestar-nos dezenas de termos para definir o ambiente à esquerda nesta noite de hoje. Melão, cabazada, baile, gozo, goleada, bailinho. Quem lutou "cinco contra um" apenas resta cobrir a sua cara de vergonha.
Finalmente, mas talvez a mais importante nota da noite. Só tenho uma palavra para o episódio de Sócrates a tentar calar Alegre (o mentiroso por via do seu gabinete já veio dizer que não sabia que Alegre estava a falar…): Fascismo-light. Na jovem democracia Portuguesa nunca antes tal tinha sido visto. E é mais um sinal da podridão a que chegou esta República. Que Sócrates era mentiroso, arrogante, mal educado e não formado já todos sabíamos. Hoje ficamos a saber, repito, que é Fascista, ainda por cima numa versão reles e light.
PSL
VENCEDORES
Cavaco, inquestionavelmente.
A enorme família da direita em Portugal porque consegue penetrar em alguns sectores da esquerda e especialmente do centro-esquerda.
VENCIDOS
A esquerda.
A extrema-esquerda.
Alegre; não seria suposto um "histórico" Socialista conseguir melhor?
Sócrates, o mentiroso inqualificável.
O pequenito Louçã.
O inexistente Ribeiro e Castro.
PRÓ CAIXOTE DO LIXO DA HISTORIA JÁ!
Soares e a sua família.
Apenas mais uma breves notas.
Em primeiro lugar, esta é sem duvida a maior vitoria de sempre da direita num Portugal democrático!
Em segundo lugar, o léxico do "pontapé na bola" poderia emprestar-nos dezenas de termos para definir o ambiente à esquerda nesta noite de hoje. Melão, cabazada, baile, gozo, goleada, bailinho. Quem lutou "cinco contra um" apenas resta cobrir a sua cara de vergonha.
Finalmente, mas talvez a mais importante nota da noite. Só tenho uma palavra para o episódio de Sócrates a tentar calar Alegre (o mentiroso por via do seu gabinete já veio dizer que não sabia que Alegre estava a falar…): Fascismo-light. Na jovem democracia Portuguesa nunca antes tal tinha sido visto. E é mais um sinal da podridão a que chegou esta República. Que Sócrates era mentiroso, arrogante, mal educado e não formado já todos sabíamos. Hoje ficamos a saber, repito, que é Fascista, ainda por cima numa versão reles e light.
PSL
sexta-feira, 20 de janeiro de 2006
Declaração de voto.
Enfim, está decidido!
Não conheço monárquico tão preocupado com a saúde e futuro desta república.
Desde logo é preciso votar, sempre!
Mas também é preciso decidir em consciência e ciência o sentido do nosso voto.
Há dez anos votei Sampaio, contra Cavaco; como em tempos fizeram os comunistas, isto é, tapando o nome do homem, e engolindo um sapinho.
Hoje, outros ventos sopram lá fora, outras aguas passam debaixo das pontes.
Nunca tive duvidas em quem não votaria. A esquerda do PS, para mim, nunca é opção por razões de valor(es) e principio(s) (e aqui, hoje, incluo Alegre). Sim, por ideologia! Soares também nunca foi opção. Para alem de um capricho quase senil de contrariar Cavaco, não entendo as suas razões para entrar nesta corrida. Alias, o seu papel na campanha foi esclarecedor. Soares foi um vazio político, moral, e ideológico chamado “Contra Cavaco marchar, marchar!”.
Assim sendo a duvida, até ontem à noite foi, votar em Cavaco, ou branco ou nulo.
Todos desejamos o mesmo para Portugal.
O que está em causa no Domingo, infelizmente, é algo de muito simples:
Ou resolvemos o circo eleitoral já, ou adiamos este triste espectáculo por mais umas semanas e concorremos um pouco para o tal “pais adiado”.
Não vale a pena repetir o discurso de Cavaco ser ou não ser, dar ou não dar, um bom Presidente desta República. Estas são as paupérrimas razões do meu voto e os meus (fracos) argumentos para influenciar os meus amigos e leitores a votarem no Domingo em Cavaco Silva.
Sinceramente, não sei mais, mas mesmo que soubesse não dava mais. Mas isso já é tema para outra conversa.
PSL
Não conheço monárquico tão preocupado com a saúde e futuro desta república.
Desde logo é preciso votar, sempre!
Mas também é preciso decidir em consciência e ciência o sentido do nosso voto.
Há dez anos votei Sampaio, contra Cavaco; como em tempos fizeram os comunistas, isto é, tapando o nome do homem, e engolindo um sapinho.
Hoje, outros ventos sopram lá fora, outras aguas passam debaixo das pontes.
Nunca tive duvidas em quem não votaria. A esquerda do PS, para mim, nunca é opção por razões de valor(es) e principio(s) (e aqui, hoje, incluo Alegre). Sim, por ideologia! Soares também nunca foi opção. Para alem de um capricho quase senil de contrariar Cavaco, não entendo as suas razões para entrar nesta corrida. Alias, o seu papel na campanha foi esclarecedor. Soares foi um vazio político, moral, e ideológico chamado “Contra Cavaco marchar, marchar!”.
Assim sendo a duvida, até ontem à noite foi, votar em Cavaco, ou branco ou nulo.
Todos desejamos o mesmo para Portugal.
O que está em causa no Domingo, infelizmente, é algo de muito simples:
Ou resolvemos o circo eleitoral já, ou adiamos este triste espectáculo por mais umas semanas e concorremos um pouco para o tal “pais adiado”.
Não vale a pena repetir o discurso de Cavaco ser ou não ser, dar ou não dar, um bom Presidente desta República. Estas são as paupérrimas razões do meu voto e os meus (fracos) argumentos para influenciar os meus amigos e leitores a votarem no Domingo em Cavaco Silva.
Sinceramente, não sei mais, mas mesmo que soubesse não dava mais. Mas isso já é tema para outra conversa.
PSL
quinta-feira, 19 de janeiro de 2006
Campo Contra Campo (XXXVI)
Este blogue morreu e foi para o céu!!!
A Deusa nos Globos de Ouro...
PSL
A Deusa nos Globos de Ouro...
...A Deusa numa sala cinema perto de si, filmada pela lente de Woody Allen
PSL
quarta-feira, 18 de janeiro de 2006
O melhor momento da campanha eleitoral...
(Não) há Liberdade!
A triste ironia é que passo o dia a olhar para webcams mas vou menos vezes à praia, e quando vou faço-o como se de um investimento seguro se tivesse que tratar. O que mais chateia é que tem.
Este é a apenas um excerto, a parte final..., de um post (link) muito bonito e cruelmente verdadeiro do Vasco no ondas. A ler com atenção.
PSL
Este é a apenas um excerto, a parte final..., de um post (link) muito bonito e cruelmente verdadeiro do Vasco no ondas. A ler com atenção.
PSL
terça-feira, 17 de janeiro de 2006
Mertens, O Maestro do Piano
Isto tem o seu quê de serviço público! Mas primeiro vamos a alguns pianíssimos... para não vos maçar!
Amigos!!! Cuidado com os papagaios!!!
Escreve a BBC Brasil:
Um britânico descobriu que sua namorada tinha um amante graças às indiscrições de seu papagaio.
Chris Taylor, de 30 anos, um programador de computadores de Leeds, ficou desconfiado de que Suzy Collins, 25, o estava traindo depois de ouvir pela enésima vez o pássaro proferir o nome “Gary”.
Taylor contou na segunda-feira que, a cada vez que o telefone celular de sua namorada tocava, Ziggy, o papagaio, dizia no ato: “Oi, Gary”.
Ele disse que, a princípio, simplesmente achou engraçado, pois concluiu que Ziggy, um emérito imitador, havia aprendido a frase pela TV.
Collins negou conhecer alguém que respondesse pelo nome, e Taylor não suspeitou de nada nem mesmo quando o pássaro começou a imitar o barulho de beijos ao escutar a palavra “Gary” no rádio ou na TV.
As imitações perderam a graça em uma noite em que os dois namorados começaram a se beijar no sofá da sala e o pássaro disparou: “Eu te amo, Gary”.
O cuidado deve ser maior quando o papagaio assume forma humana, o que é coisa que não falta por ai. Ohhh yeeee!!!
PSL
Um britânico descobriu que sua namorada tinha um amante graças às indiscrições de seu papagaio.
Chris Taylor, de 30 anos, um programador de computadores de Leeds, ficou desconfiado de que Suzy Collins, 25, o estava traindo depois de ouvir pela enésima vez o pássaro proferir o nome “Gary”.
Taylor contou na segunda-feira que, a cada vez que o telefone celular de sua namorada tocava, Ziggy, o papagaio, dizia no ato: “Oi, Gary”.
Ele disse que, a princípio, simplesmente achou engraçado, pois concluiu que Ziggy, um emérito imitador, havia aprendido a frase pela TV.
Collins negou conhecer alguém que respondesse pelo nome, e Taylor não suspeitou de nada nem mesmo quando o pássaro começou a imitar o barulho de beijos ao escutar a palavra “Gary” no rádio ou na TV.
As imitações perderam a graça em uma noite em que os dois namorados começaram a se beijar no sofá da sala e o pássaro disparou: “Eu te amo, Gary”.
O cuidado deve ser maior quando o papagaio assume forma humana, o que é coisa que não falta por ai. Ohhh yeeee!!!
PSL
Soares e Sócrates
Confesso que me espanta e desilude.
Não tanto a colagem física de Sócrates a Soares (que remédio...) mas sim o empenho em palavras do Primeiro na campanha daquele que antes de o der já o era (derrotado).
É obvio que Sócrates aproveita para desbaratar um enorme crédito de popularidade junto da opinião pública – as sondagens “legislativas” mantêm-lhe a maioria absoluta – ao colar-se como o está a fazer a Soares.
No mínimo é questionável tal empenho pelo abismo, da parte de quem já deu provas de maior perspicácia politica.
Uma coisa é certa, o próximo Domingo será o princípio do fim da paz podre no seio do sempre ávido PS.
PSL
Não tanto a colagem física de Sócrates a Soares (que remédio...) mas sim o empenho em palavras do Primeiro na campanha daquele que antes de o der já o era (derrotado).
É obvio que Sócrates aproveita para desbaratar um enorme crédito de popularidade junto da opinião pública – as sondagens “legislativas” mantêm-lhe a maioria absoluta – ao colar-se como o está a fazer a Soares.
No mínimo é questionável tal empenho pelo abismo, da parte de quem já deu provas de maior perspicácia politica.
Uma coisa é certa, o próximo Domingo será o princípio do fim da paz podre no seio do sempre ávido PS.
PSL
Campo Contra Campo (XXXV)
Cowboyada gay - Brokeback Mountain - vence (os verdadeiros!) Globos de Ouro.
Se já era favorito para os Óscares, agora então...
Para saber tudo e mais alguma coisa na foto reportagem no Hollywood (link).
PSL
Se já era favorito para os Óscares, agora então...
Para saber tudo e mais alguma coisa na foto reportagem no Hollywood (link).
PSL
Assim é que é!
Foto: Pedro Sarmento Costa/Lusa
Ainda não chegou a Belém, mas já começou a partir a loiça!
PSL
PALETA DE PALAVRAS XXXVII
«Os limites da democracia representativa
As queixas que, nos últimos anos, se têm vindo a avolumar sobre os excessos cometidos por instituições públicas e os atropelos aos direitos fundamentais dos cidadãos são graves, mas não são de agora. Menos ainda devem ser limitadas a assuntos que, por força do estatuto público dos intervenientes, acabam por ser divulgadas na comunicação social.
Na verdade, o Estado democrático fundado no império da lei e na soberania popular ilimitada, transformou-se num perigoso instrumento nas mãos das maiorias sufragadas, a montante, pelo voto popular, cujos mandatários actuam sem efectivos controlos políticos.
Não é, porém, matéria nova. Já na década de 70, em conferências e artigos publicados, Hayek alertava para esta subversão do Estado democrático, que deveria garantir e não ameaçar os direitos individuais. Na génese deste problema residem dois aspectos fundamentais: a leitura rousseuaniana da democracia representativa, à qual não devem ser impostos limites objectivos, e a instrumentalização da lei, posta ao serviço dos poderes públicos e não dos direitos individuais. Numa sociedade liberal, a lei (o direito) garante a liberdade. Numa sociedade estatizada, a lei garante os poderes e os fins do Estado.
Em conclusão e para qualquer mediana inteligência é fácil compreender o seguinte: se o Estado abusa dos poderes que tem, é porque tem poderes a mais, e só uma forte cultura liberal poderá remetê-lo às suas funções originárias, para as quais foi, de resto, contratualizado.»
no Portugal Contemporâneo
As queixas que, nos últimos anos, se têm vindo a avolumar sobre os excessos cometidos por instituições públicas e os atropelos aos direitos fundamentais dos cidadãos são graves, mas não são de agora. Menos ainda devem ser limitadas a assuntos que, por força do estatuto público dos intervenientes, acabam por ser divulgadas na comunicação social.
Na verdade, o Estado democrático fundado no império da lei e na soberania popular ilimitada, transformou-se num perigoso instrumento nas mãos das maiorias sufragadas, a montante, pelo voto popular, cujos mandatários actuam sem efectivos controlos políticos.
Não é, porém, matéria nova. Já na década de 70, em conferências e artigos publicados, Hayek alertava para esta subversão do Estado democrático, que deveria garantir e não ameaçar os direitos individuais. Na génese deste problema residem dois aspectos fundamentais: a leitura rousseuaniana da democracia representativa, à qual não devem ser impostos limites objectivos, e a instrumentalização da lei, posta ao serviço dos poderes públicos e não dos direitos individuais. Numa sociedade liberal, a lei (o direito) garante a liberdade. Numa sociedade estatizada, a lei garante os poderes e os fins do Estado.
Em conclusão e para qualquer mediana inteligência é fácil compreender o seguinte: se o Estado abusa dos poderes que tem, é porque tem poderes a mais, e só uma forte cultura liberal poderá remetê-lo às suas funções originárias, para as quais foi, de resto, contratualizado.»
no Portugal Contemporâneo
segunda-feira, 16 de janeiro de 2006
PARABÉNS ARCADIA
1
ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO
Não somos os primeiros em nada, não somos os melhores em nada, não temos grandes audiências, não somos lidos pelos nossos inimigos, temos amigos (sortudos) que não nos lêem, não somos excelentes gestores, sobretudo do tempo, não perseguimos nobres missões, não desenhamos altas estratégias, não servimos de exemplo para ninguém e até somos pouco recomendáveis. Sobretudo no estilo de vida. E até porque um ano faz muita diferença na 'vida de um blogue' :-).
Todavia, e apesar disso tudo, somos o blogue que queremos e que o tempo permite. Porque o blogue para nós, ao contrário de outros, não é a nossa vida! A vida está fora dele. Um blogue é apenas um depósito de ideias da vida. Quem lhe dá maior valor que este, talvez precise de um 'refreshment' em águas arcadianas, ou seja, de umas leituras neste blogue, com todas as suas contradições. Como a vida, pois claro.
A propósito, também quero dizer o seguinte. Este blogue provavelmente tem uma coisa única na blogosfera: é feito por duas pessoas que de uma profícua relação de professor-aluno passou para uma outra de grande amizade. E, no entanto, tudo apontava que não, pois encontram-se nos antípodas políticos e ideológicos. Um, o ex-professór do outro, é ateu, republicano, progressista e de esquerda liberal; o outro, o ex-aluno, é católico, monárquico, conservador e de direita liberal!...
Bem vistas as coisas, suspeito que o Arcadia não estará entre os últimos de todas as coisas...
NCR
P.S. - Porque defendo que o vazio e o silêncio dos bloggers também merece ser ouvido e lido, dou os parabéns também ao PSL, que sustenta este blogue quando o meu (eterno) excesso de afazeres e responsabilidades (pessoais, profissionais, académicas, cívico-associativas, blá, blá...) promovem a minha ausência ou a minha precária presença. Um abraço. (Ó Pedro, ainda bem que te leio:-), pois sou péssimo para datas).
ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO ANO
Não somos os primeiros em nada, não somos os melhores em nada, não temos grandes audiências, não somos lidos pelos nossos inimigos, temos amigos (sortudos) que não nos lêem, não somos excelentes gestores, sobretudo do tempo, não perseguimos nobres missões, não desenhamos altas estratégias, não servimos de exemplo para ninguém e até somos pouco recomendáveis. Sobretudo no estilo de vida. E até porque um ano faz muita diferença na 'vida de um blogue' :-).
Todavia, e apesar disso tudo, somos o blogue que queremos e que o tempo permite. Porque o blogue para nós, ao contrário de outros, não é a nossa vida! A vida está fora dele. Um blogue é apenas um depósito de ideias da vida. Quem lhe dá maior valor que este, talvez precise de um 'refreshment' em águas arcadianas, ou seja, de umas leituras neste blogue, com todas as suas contradições. Como a vida, pois claro.
A propósito, também quero dizer o seguinte. Este blogue provavelmente tem uma coisa única na blogosfera: é feito por duas pessoas que de uma profícua relação de professor-aluno passou para uma outra de grande amizade. E, no entanto, tudo apontava que não, pois encontram-se nos antípodas políticos e ideológicos. Um, o ex-professór do outro, é ateu, republicano, progressista e de esquerda liberal; o outro, o ex-aluno, é católico, monárquico, conservador e de direita liberal!...
Bem vistas as coisas, suspeito que o Arcadia não estará entre os últimos de todas as coisas...
NCR
P.S. - Porque defendo que o vazio e o silêncio dos bloggers também merece ser ouvido e lido, dou os parabéns também ao PSL, que sustenta este blogue quando o meu (eterno) excesso de afazeres e responsabilidades (pessoais, profissionais, académicas, cívico-associativas, blá, blá...) promovem a minha ausência ou a minha precária presença. Um abraço. (Ó Pedro, ainda bem que te leio:-), pois sou péssimo para datas).
Como uma onda no mar...
...o tempo passa.
Como as marés, e as luas, e os ventos. As estações. A vida. Os amores e desprazeres. Na alegria e na tristeza, na saúde e na doença.
E o tempo passa...
De tal maneira..., que este blogue já tem um ano de vida!
Feito ontem mas que só hoje me lembrei de comemorar...
Obrigado a todos os amigos e leitores que por aqui têm passado ao longo deste fulminante ano perdendo um pouco do vosso sacrossanto tempo a dar uma vista de olhos ao que se publica, aqui, no ARCADIA.
PSL
Como as marés, e as luas, e os ventos. As estações. A vida. Os amores e desprazeres. Na alegria e na tristeza, na saúde e na doença.
E o tempo passa...
De tal maneira..., que este blogue já tem um ano de vida!
Feito ontem mas que só hoje me lembrei de comemorar...
Obrigado a todos os amigos e leitores que por aqui têm passado ao longo deste fulminante ano perdendo um pouco do vosso sacrossanto tempo a dar uma vista de olhos ao que se publica, aqui, no ARCADIA.
PSL
sexta-feira, 13 de janeiro de 2006
Ai está ele...
...o fim de semana!!!
PSL
ESPUMAS XXII
A mão acompanha o corpo na condução do destino. É segurada por um pulso dobrável mas firme, sobre as costas de uma amigo maior, raro e elegante, companheiro de todas as desventuras e desregras. É importante a sua razão de ser como fiel instrumento de uma causa maior. Sem ele, pode ser-se tudo, mas com ele é-se o que é. Sem artifícios da socialidade, o denominador de convivência da gente grande. Continuando por vales difíceis de atravessar, o eco dos desejos fecha-se sobre o emissor e o prazer de o atravessar é catártico. Poucas cabeças vão para além do que conseguem ouvir de si próprias...chamam-lhe individualismo, às vezes. Nada mais ilusório. É bem-estar. Se todas as almas fossem individualistas, compunham uma sociedade maior, mais harmoniosa, menos problemática, mais solidária. Não existe mais felicidade, existe prazer. O conceito gastou-se no corpo social, como solas nos sapatos. É dificil saber que o caminho é árduo, quanto mais atravessá-lo. E, para todos, há uma pergunta: como viver bem sem acreditar no bater da pele onde se habita?
O que resta da individualidade, ou seja, da humanidade? Vende prazer ou compra felicidade? O primeiro sai do corpo, o segundo conduz à alma.
NCR
Dia de apedrejar o diabo
Souto Moura vai terça-feira ao parlamento
O Procurador-Geral da República vai terça-feira ao Parlamento, depois do porta-voz do PS ter manifestado a preocupação do partido e defendido explicações de Souto Moura aos deputados. Também a oposição quer ouvir as explicações do procurador relativamente a telefonemas registados no processo Casa Pia.
Que os senhores deputados não se espezinhem.
PSL
O Procurador-Geral da República vai terça-feira ao Parlamento, depois do porta-voz do PS ter manifestado a preocupação do partido e defendido explicações de Souto Moura aos deputados. Também a oposição quer ouvir as explicações do procurador relativamente a telefonemas registados no processo Casa Pia.
Que os senhores deputados não se espezinhem.
PSL
Agora...
Procuradoria-Geral da República abre inquérito sobre escutas telefónicas
...já o caldo está entornado!
PSL
...já o caldo está entornado!
PSL
quinta-feira, 12 de janeiro de 2006
Tem cuidado oh Cavaco...!
Mário Soares: há "interesses ilegítimos" por trás do "cavaquismo"
...olha que pode ser o tal lobby gay de que se fala.
PSL
...olha que pode ser o tal lobby gay de que se fala.
PSL
quarta-feira, 11 de janeiro de 2006
Olha!!!
Mário Soares defende aumento da idade de reforma para além dos 65 anos.
...afinal Soares tem uma ideia para Portugal!
PSL
...afinal Soares tem uma ideia para Portugal!
PSL
terça-feira, 10 de janeiro de 2006
Se amanhã houver quebra do segredo de justiça...
Alberto Costa convidou os deputados para irem à Polícia Judiciária.
Os deputados da Comissão Parlamentar de Assuntos Constitucionais vão, no próximo dia 10 de Janeiro, à Polícia Judiciária (PJ) para conhecer como funciona o sistema de escutas, segundo adiantou ao CM Osvaldo Castro, presidente da referida comissão.(...)
Alberto Costa enviou o convite, por carta, dirigido a todos os grupos parlamentares, conforme explicou ao CM fonte do gabinete do ministro da Justiça. O objectivo desta iniciativa é permitir aos parlamentares “obter informações” sobre o sistema, em termos de resultados, para melhorar mais tarde a fiscalização. Aliás, no âmbito da visita será apresentado à delegação de parlamentares um diagnóstico estatístico das escutas, inserido também no processo de reforma legislativa criminal.
...já existem mais umas dezenas de potenciais suspeitos.
Num plano bastante mais serio ler sobre as escutas e o seu (des)controlo aqui, aqui, aqui e aqui.
PSL
Os deputados da Comissão Parlamentar de Assuntos Constitucionais vão, no próximo dia 10 de Janeiro, à Polícia Judiciária (PJ) para conhecer como funciona o sistema de escutas, segundo adiantou ao CM Osvaldo Castro, presidente da referida comissão.(...)
Alberto Costa enviou o convite, por carta, dirigido a todos os grupos parlamentares, conforme explicou ao CM fonte do gabinete do ministro da Justiça. O objectivo desta iniciativa é permitir aos parlamentares “obter informações” sobre o sistema, em termos de resultados, para melhorar mais tarde a fiscalização. Aliás, no âmbito da visita será apresentado à delegação de parlamentares um diagnóstico estatístico das escutas, inserido também no processo de reforma legislativa criminal.
...já existem mais umas dezenas de potenciais suspeitos.
Num plano bastante mais serio ler sobre as escutas e o seu (des)controlo aqui, aqui, aqui e aqui.
PSL
Campo Contra Campo (XXXIV)
Tim Burton´s Corpse Bride, ****
Haverá alguma coisa que ainda não foi dita ou escrita sobre mais um pedaço de génio plasmado no grande écran pelo realizador norte-americano do momento?
Nesta fase do campeonato – ainda para mais, regra geral, ando sempre atrasado algumas semanas em relação à estreia dos filmes – já todos “conhecem” a Noiva Cadáver e o seu fantástico destino de libertação.
Pois é. Corpse Bride também é um filme de liberdade e sobre a Liberdade. Mas também sobre o Amor. Amores (doentios?), condenados pelo destino a serem o que não são? Ou não! A serem libertados em (magnifica metáfora cinematográfica!) lindas borboletas azuis como no impar plano final do filme, dos mais belos e poeticos que o cinema tem feito nos últimos anos.
Recorrendo de forma propositadamente perfeita à técnica do “stop-motion”, Corps Bride também é alegria de viver na terra dos mortos e tristeza de vegetar na (cinzenta, cínica, má e cruel) terra dos vivos, metáfora colorido-musical da vida (das vidas...).
Falta alguma coisa em Corpse Bride?
Feliz ou infelizmente acho que sim (é assim a natureza humana. Insatisfeita!) não sei é o quê. Mas falta.
Por tudo isto e muito mais, a Noiva Cadáver não é um filme de Natal. É um filme para quando um Homem quiser..., que é como quem diz para todos os dias....
Contra Corpse Bride não há "Wallace & Gromit" e "O Castelo Andante" que lhe valha. Ou seja, o Oscar do filme de animação, na minha modesta opinião está encontrado.
Viva a alegria de viver a vida em Tim Burton!
Viva!!!
PS:Hoje parece ser dia de Corpse Bride na Blogosfera. Ver aqui e aqui.
PSL
Haverá alguma coisa que ainda não foi dita ou escrita sobre mais um pedaço de génio plasmado no grande écran pelo realizador norte-americano do momento?
Nesta fase do campeonato – ainda para mais, regra geral, ando sempre atrasado algumas semanas em relação à estreia dos filmes – já todos “conhecem” a Noiva Cadáver e o seu fantástico destino de libertação.
Pois é. Corpse Bride também é um filme de liberdade e sobre a Liberdade. Mas também sobre o Amor. Amores (doentios?), condenados pelo destino a serem o que não são? Ou não! A serem libertados em (magnifica metáfora cinematográfica!) lindas borboletas azuis como no impar plano final do filme, dos mais belos e poeticos que o cinema tem feito nos últimos anos.
Recorrendo de forma propositadamente perfeita à técnica do “stop-motion”, Corps Bride também é alegria de viver na terra dos mortos e tristeza de vegetar na (cinzenta, cínica, má e cruel) terra dos vivos, metáfora colorido-musical da vida (das vidas...).
Falta alguma coisa em Corpse Bride?
Feliz ou infelizmente acho que sim (é assim a natureza humana. Insatisfeita!) não sei é o quê. Mas falta.
Por tudo isto e muito mais, a Noiva Cadáver não é um filme de Natal. É um filme para quando um Homem quiser..., que é como quem diz para todos os dias....
Contra Corpse Bride não há "Wallace & Gromit" e "O Castelo Andante" que lhe valha. Ou seja, o Oscar do filme de animação, na minha modesta opinião está encontrado.
Viva a alegria de viver a vida em Tim Burton!
Viva!!!
PS:Hoje parece ser dia de Corpse Bride na Blogosfera. Ver aqui e aqui.
PSL
segunda-feira, 9 de janeiro de 2006
A tragédia volta a inundar a festa do Dakar
sexta-feira, 6 de janeiro de 2006
Micro causa ?
Ontem já aqui tinha deixado este post (link) copiado do Verbo Juridico Blog (link).
Escreve hoje, Bruto da Costa no Informática do Direito (link).
Em Outubro passado, quando o Primeiro-Ministro José Sócrates se pronunciou sobre o protesto dos trabalhadores judiciais, afirmou que, como Primeiro-Ministro, não beneficiava de nenhum sistema alternativo de protecção social e de saúde.Tal afirmação é um facto indesmentível até porque foi na altura profusamente publicada nos jornais.
Dois meses depois, o mesmo Primeiro-Ministro deu uma queda a fazer ski na Suíça e assim que chegou a Lisboa na passada sexta-feira fez uma ressonância magnética e foi submetido a uma artroscopia (...) no Hospital da Força Aérea. A operação foi executada pelo dr. Henrique Jones, militar e médico da selecção nacional de futebol (veja-se a notícia do Correio da Manhã).
Afinal, parece que o sr. Primeiro-Ministro dispõe de um excelente sistema de protecção à Saúde.
Se “isto” fosse um País normal, com jornalistas normais e órgãos de comunicação social normais, já teria sido perguntado ao governante e este certamente já teria respondido:[negrito nosso]
1. Se a ressonância magnética a que foi submetido, a artroscopia e a assistência médica de que beneficiou foram pagas pelo interessado ou pelo erário público;
2. Se accionou ou não o sistema de protecção geral aos funcionários designado por ADSE.
3. Se, perante as respostas às duas primeiras questões, mantém ou não a afirmação feita em Outubro passado sobre os sistemas de protecção à saúde de que beneficia.
Atrevo-me a lançar aqui o repto.
Poderá o Senhor primeiro Ministro esclarecer todos os Portugueses :
1. Se a ressonância magnética a que foi submetido, a artroscopia e a assistência médica de que beneficiou foram pagas pelo interessado ou pelo erário público?
2. Se accionou ou não o sistema de protecção geral aos funcionários designado por ADSE?
3. Se, perante as respostas às duas primeiras questões, mantém ou não a afirmação feita em Outubro passado sobre os sistemas de protecção à saúde de que beneficia?
PSL
Escreve hoje, Bruto da Costa no Informática do Direito (link).
Em Outubro passado, quando o Primeiro-Ministro José Sócrates se pronunciou sobre o protesto dos trabalhadores judiciais, afirmou que, como Primeiro-Ministro, não beneficiava de nenhum sistema alternativo de protecção social e de saúde.Tal afirmação é um facto indesmentível até porque foi na altura profusamente publicada nos jornais.
Dois meses depois, o mesmo Primeiro-Ministro deu uma queda a fazer ski na Suíça e assim que chegou a Lisboa na passada sexta-feira fez uma ressonância magnética e foi submetido a uma artroscopia (...) no Hospital da Força Aérea. A operação foi executada pelo dr. Henrique Jones, militar e médico da selecção nacional de futebol (veja-se a notícia do Correio da Manhã).
Afinal, parece que o sr. Primeiro-Ministro dispõe de um excelente sistema de protecção à Saúde.
Se “isto” fosse um País normal, com jornalistas normais e órgãos de comunicação social normais, já teria sido perguntado ao governante e este certamente já teria respondido:[negrito nosso]
1. Se a ressonância magnética a que foi submetido, a artroscopia e a assistência médica de que beneficiou foram pagas pelo interessado ou pelo erário público;
2. Se accionou ou não o sistema de protecção geral aos funcionários designado por ADSE.
3. Se, perante as respostas às duas primeiras questões, mantém ou não a afirmação feita em Outubro passado sobre os sistemas de protecção à saúde de que beneficia.
Atrevo-me a lançar aqui o repto.
Poderá o Senhor primeiro Ministro esclarecer todos os Portugueses :
1. Se a ressonância magnética a que foi submetido, a artroscopia e a assistência médica de que beneficiou foram pagas pelo interessado ou pelo erário público?
2. Se accionou ou não o sistema de protecção geral aos funcionários designado por ADSE?
3. Se, perante as respostas às duas primeiras questões, mantém ou não a afirmação feita em Outubro passado sobre os sistemas de protecção à saúde de que beneficia?
PSL
Disgusting
É uma palavra de que gosto porque quando dita parece demonstrar cabalmente, claramente aquilo que quer significar.
O tempo do desalento, da desilusão e da auto-flagelação pela ingenuidade já lá ficou.
Agora só sinto nojo e vergonha.
Nojo porque estes candidatos a presidente desta republica estão sempre a entrar pela minha casa a dentro. Basta querer saber o que se passa no Mundo...., e intuitivamente sempre que os vejo mudo de canal. Insuportáveis.
Vergonha por partilhar o mesmo, espaço, a mesma língua, o mesmo passado histórico, a mesma cultura com alguns dos que se candidatam a futuro “primeiro magistrado da Nação".
Alegre a dar vivas ao 25 de Abril. Soares na verborreia que o caracteriza – ataques soezes mais próprios de um qualquer tiranete do que de um “pai da democracia”. Mais à esquerda o vácuo que se conhece.
Resta-nos um provinciano intelectual que veio do Sul para lutar pela vida. Pelo menos é o único que parece decente.
Apetecia-me gritar o cliché do costume. Pela parte que me toca..., peço desculpa por esta republica!
PSL
O tempo do desalento, da desilusão e da auto-flagelação pela ingenuidade já lá ficou.
Agora só sinto nojo e vergonha.
Nojo porque estes candidatos a presidente desta republica estão sempre a entrar pela minha casa a dentro. Basta querer saber o que se passa no Mundo...., e intuitivamente sempre que os vejo mudo de canal. Insuportáveis.
Vergonha por partilhar o mesmo, espaço, a mesma língua, o mesmo passado histórico, a mesma cultura com alguns dos que se candidatam a futuro “primeiro magistrado da Nação".
Alegre a dar vivas ao 25 de Abril. Soares na verborreia que o caracteriza – ataques soezes mais próprios de um qualquer tiranete do que de um “pai da democracia”. Mais à esquerda o vácuo que se conhece.
Resta-nos um provinciano intelectual que veio do Sul para lutar pela vida. Pelo menos é o único que parece decente.
Apetecia-me gritar o cliché do costume. Pela parte que me toca..., peço desculpa por esta republica!
PSL
quinta-feira, 5 de janeiro de 2006
Tela fotográfica
Luís Brites
Esta fotografia tem alma de um terreno imenso à espera de desbravamento. Uma entrada, um ponto de fuga, uma companhia, uma conjunção, um estado de natureza, cores, sentimentos, adversidades e luz, muita luz, sobretudo interior.
A descobrir... por quem anuir.
NCR
Ora toma lá qué democratico!!!
Pela oportunidade, argúcia e inteligência do post de Joel Timóteo Ramos, aqui se reproduz na totalidade o seu ultimo post (link) no Verbo Jurídico Blogue.
Segundo noticia hoje o Correio da Manhã, o cidadão (porque foi nessa qualidade que foi esquiar para a Suiça) Sr. José Sócrates Carvalho Pinto Sousa, logo imediatamente quando chegou a Lisboa na sexta-feira passada fez uma ressonância magnética e foi submetido a uma artroscopia no Hospital da Força Aérea. A operação foi executada pelo dr. Henrique Jones, militar e médico da selecção nacional de futebol.
Segundo os dados conhecidos, não consta que o cidadão em causa tenha apresentado o seu cartão da ADSE, tenha marcado consulta e ficado a aguardar por uma data na agenda do médico, que tenha ido às seis da manhã para a fila de espera, nem outrossim que seja militar de carreira ou na reserva, aviador ou paraquedista (embora tenha tendência para muitas quedas, inclusive de respeito) para ter o privilégio de ser imediatamente consultado, operado e assistido no Hospital da Força Aérea, necessariamente com a alegre comparticipação de todos os cidadãos contribuintes portugueses.
Está assim provado, como o mesmo em alto e bom som afirmou, que este cidadão tem precisamente os mesmos direitos na assistência na saúde que os Magistrados Judiciais e do Ministério Público e dos Oficiais de Justiça..., razão por que todos eles vão passar a marcar consultas instantâneas, operações imediatas e assistências permanentes no Hospital da Força Aérea, face ao princípio constitucional da igualdade.
PSL
Segundo noticia hoje o Correio da Manhã, o cidadão (porque foi nessa qualidade que foi esquiar para a Suiça) Sr. José Sócrates Carvalho Pinto Sousa, logo imediatamente quando chegou a Lisboa na sexta-feira passada fez uma ressonância magnética e foi submetido a uma artroscopia no Hospital da Força Aérea. A operação foi executada pelo dr. Henrique Jones, militar e médico da selecção nacional de futebol.
Segundo os dados conhecidos, não consta que o cidadão em causa tenha apresentado o seu cartão da ADSE, tenha marcado consulta e ficado a aguardar por uma data na agenda do médico, que tenha ido às seis da manhã para a fila de espera, nem outrossim que seja militar de carreira ou na reserva, aviador ou paraquedista (embora tenha tendência para muitas quedas, inclusive de respeito) para ter o privilégio de ser imediatamente consultado, operado e assistido no Hospital da Força Aérea, necessariamente com a alegre comparticipação de todos os cidadãos contribuintes portugueses.
Está assim provado, como o mesmo em alto e bom som afirmou, que este cidadão tem precisamente os mesmos direitos na assistência na saúde que os Magistrados Judiciais e do Ministério Público e dos Oficiais de Justiça..., razão por que todos eles vão passar a marcar consultas instantâneas, operações imediatas e assistências permanentes no Hospital da Força Aérea, face ao princípio constitucional da igualdade.
PSL
quarta-feira, 4 de janeiro de 2006
terça-feira, 3 de janeiro de 2006
Campo Contra Campo (XXXIII)
Broken Flowers - Flores Partidas, ****
Se há coisa que não compreendo é a diminuição de espectadores nas salas de cinema durante o ano que acaba de terminar. A invasão dos DVD e os ataques da pirataria não justificam tudo. No momento estão nas nossas salas em exibição uma mão cheia de filmes de grande qualidade, alguns deles a roçar a obra prima.
É o caso, de Broken Flowers - Flores Partidas de Jim Jarmusch de quem (shame on me) não conhecia obra.
Broken Flowers é grande cinema. A câmara de Jarmusch invoca os grandes clássicos (o longo travelling que anima a primeira cena é de uma enorme visão convidando desde cedo o espectador no sentido de estar atento aos deliciosos pormenores na tela) e o argumento é delicioso.
Bill Murray (ao Oscar, já!), que parece ser o actor fetiche de uma vaga de bons e independentes realizadores, “veste” impecavelmente o fato de um Don Juan sozinho e perdido no espaço e no tempo. Rico e bonito, mas pobre porque só!
Broken Flowers toca ainda em dois temas da moda no cinema Americano. Por um lado confere-nos um retracto (na verdade aqui são vários os retratos, pinceladas de génio que surgem um pouco ad-hoc pelo filme fora) de uma certa América, e por outro, a família. A família – ou a falta dela - está omnipresente no actual cinema Americano.
Inteligente, genial, mordaz, catartico, como se deseja que seja o bom cinema. Pleno de subtis contrastes. Broken Flowers, premiado em Cannes vencedor do Grande Prémio do Júri), é um excelente exemplo que com vontade e criatividade hoje também é possível fazer bom cinema nos Estados Unidos.
E a banda sonora..., verdadeiramente apaixonante!
PSL
Se há coisa que não compreendo é a diminuição de espectadores nas salas de cinema durante o ano que acaba de terminar. A invasão dos DVD e os ataques da pirataria não justificam tudo. No momento estão nas nossas salas em exibição uma mão cheia de filmes de grande qualidade, alguns deles a roçar a obra prima.
É o caso, de Broken Flowers - Flores Partidas de Jim Jarmusch de quem (shame on me) não conhecia obra.
Broken Flowers é grande cinema. A câmara de Jarmusch invoca os grandes clássicos (o longo travelling que anima a primeira cena é de uma enorme visão convidando desde cedo o espectador no sentido de estar atento aos deliciosos pormenores na tela) e o argumento é delicioso.
Bill Murray (ao Oscar, já!), que parece ser o actor fetiche de uma vaga de bons e independentes realizadores, “veste” impecavelmente o fato de um Don Juan sozinho e perdido no espaço e no tempo. Rico e bonito, mas pobre porque só!
Broken Flowers toca ainda em dois temas da moda no cinema Americano. Por um lado confere-nos um retracto (na verdade aqui são vários os retratos, pinceladas de génio que surgem um pouco ad-hoc pelo filme fora) de uma certa América, e por outro, a família. A família – ou a falta dela - está omnipresente no actual cinema Americano.
Inteligente, genial, mordaz, catartico, como se deseja que seja o bom cinema. Pleno de subtis contrastes. Broken Flowers, premiado em Cannes vencedor do Grande Prémio do Júri), é um excelente exemplo que com vontade e criatividade hoje também é possível fazer bom cinema nos Estados Unidos.
E a banda sonora..., verdadeiramente apaixonante!
PSL
Pintando o silêncio...
...mais uma vez.
Pintar o silêncio é um poder e um dever maravilhosos do ser humano. Pintar é estar presente. Que fique para trás quem não tenha forças, quem queira não acreditar, quem não se conheça, e se iluda, a si mesmo. Que soçobrem os traumas e as 'gavetas' mentais carrascas, a médio ou longo prazo, da sanidade mental. Que elas restem! Sejam felizes, se aprenderem que para isso não podem, nunca, ter medo de ser o que sentem.
O tempo é senhor, o tempo é de construir, o tempo é de arte... por nós próprios e por quem nos faz feliz. Não com piadas, sorrir não é felicidade. Não com sobras, não há tempo a perder. Não com telas atraentes, a beleza não está em maquilhagens. O tempo é de silêncio extasiado. Um velho humaníndio disse-me uma vez: é a névoa que ofusca o sol, mas não há arco-íris sem nuvens! Pois bem, sirvam-se! Preferem olhar para as nuvens ou para o arco-íris? E girem, girem, façam a volta, desenhando-o, pintando-o. Para todos, mais uma vez.
NCR
segunda-feira, 2 de janeiro de 2006
Carta de um humano alíegena exilado
«Caros conhumanos,
O que queremos de 2006? Saúde? Amor? Felicidade? E se não quisessemos nada disso. E se desejassemos simplesmente um ano de vida. Alguém se lembra de desejar vida?! Um aninho apenas que tanta diferença pode fazer! Mas será que faz? Será que fazemos puto da vida que levamos? Será que uma criança desguarnecida, uma mulher a lutar pela sua dignidade, um ser humano combatente pela sua insignificante cidadania, lutam por valores de vivência? Ou serão de sobrevivência? Será que não deviam somente pedir mais uma vida, pobres coitados? Não será a saúde, o amor e a felicidade um luxo para essa pobre gentalha? E para que queremos nós ter mais um ano? Para fazermos algo por nós? Pelos outros? Pela comunidade que, amorfamente, nos dizima? Porque não votar pelo reforço dos amigos, pela consolidação do que somos, sem máscaras desenhadas pela cobardia da nossa reles evidência? Mais um ano para praticar a solidariedade? Realizar o bem comum? Para que queremos nós, ímpios urbanos, mais um ano? Para bater com a cabeça nas paredes e queixarmo-nos de que estamos mal, muito mal, etica, economica e infelizmente? Porque não se pede mais um dia de merda, uma hora depressiva ou um minuto de silêncio pelas nossas almas? Porque no final do ano não se faz o balanço de toda a estupidez, todo o conformismo ou todo o desperdício da canina existência anual? A passagem do ano é uma fuga para a frente de toda a expiação demeritória da nossa ignóbil atitude face a todos e aos factos que nos rodeiam! Porque não se deseja simplesmente mais um ano de vida para que, tal como os cães, correspondam à tradicional insuperação das expectativas do fim da adorável horizontalidade do nosso ser. Fiquem-se pelo pó, caros humanos, porque maioritariamente não passamos disso mesmo. Se querem ser poeira, tirem as coleiras, saiam das casotas e afoitem ganas para se levantarem! Basta ter vida para o fazerem, ou não?!»
domingo, 1 de janeiro de 2006
Absolutamente...
...fabulástico o novo visual d' O Acidental.
Adenda: Agora que vejo melhor..., o novo aspecto do Blogue de direita faz-me lembrar qualquer coisa...., uma sensação de deja vú . Vejam aqui (link). Não vos faz lembrar nada??? Pura coincidência, pois claro.
PSL
Adenda: Agora que vejo melhor..., o novo aspecto do Blogue de direita faz-me lembrar qualquer coisa...., uma sensação de deja vú . Vejam aqui (link). Não vos faz lembrar nada??? Pura coincidência, pois claro.
PSL
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