domingo, 25 de maio de 2008

Ferreira de Oliveira

Este é o homem que apenas não é o mais odiado do país, porque vai conseguindo manter-se na sombra na maior parte do tempo.
É quem diz que não sabia do aumento de combustíveis na Quinta-Feira ("erro técnico"...), mas que os aumentou no Sábado seguinte (se fosse verdade demitir-se-ia imediatamente).
É quem pretende fazer-nos crer que o elevado preço dos combustíveis em Portugal resulta dos impostos, e não da especulação da própria Galp.
É quem nunca diz que a Galp é responsável por 10 a 20 por cento do preço líquido em virtude de ser a monopolista da refinação em Portugal.
Aqui deixo a pergunta: o que queremos que a Galp seja? Uma empresa privada que, dominada por capital estrangeiro, tem tiques autoritários e monopolistas, dominando a refinação e a distribuição?
Ou apenas uma empresa privada de distribuição, com o capital estrangeiro que quiser, separada da refinação (que deve ser puramente pública) em suma, um "player" como outro qualquer?

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