Camille – Margarida Gauthier. 1937 (*****)
Isto de ter trabalhos esquisitos e horários estranhos não é só defeito. É ainda virtude.
Passados não sei quantos anos regressei à Cinemateca. E em boa hora. Só o nome do Ciclo, enche-nos a alma: “Divas às matinés”. Haverá coisa mais bela?
A realização é de George Cukor. “Monstro”, diz quem sabe. Não me lembro de ter visto qualquer obra sua. O que só prova que tenho tudo a aprender no que à “sétima” diz respeito. De “Camille” dizem ser o melodrama convencional. Que seja. Para mim é um daqueles soberbos argumentos de “faca e alguidar” – Alexandre Dumas, Filho - filmado com uma mestria assombrosa. Uma mestria que já não se usa. Tal como um amor assim, que nos é dado a viver. Um amor que mata. Rigorosamente.
Outros tempos, outras historias. E outro cinema. Com uma Greta Garbo omnipresente, que raramente abandona a tela. Que belo filme...
PS: O Ciclo "Divas às matinés" continua durante este mês de Março. Programação a consultar aqui. Não perca, quem pode.
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