quarta-feira, 26 de julho de 2006

Luís Montez

Gostei muito de ver e ouvir a entrevista que deu a Ana Sousa Dias em “Por Outro Lado”, ontem na 2:. Só tive pena de não a ter visto toda. Varia notas:

1. Talvez a mais significativa. Quando ainda na semana passada escrevi o post moucos (link) sobre o cancelamento do concerto dos Depeche Mode em Lisboa, estava muito longe de imaginar que estava coberto de razão. Montez afirmou ontem estar na posse de vários estudos que confirmam que 65 % da malta que vai aos festivais, fá-lo por outras razões que não a musica. É o tal fenómeno da “carneirada” que vos falei. Sessenta e cinco em cem pessoas vão a um concerto de música mas não pela música? Esclarecedor.

2.Desde que o Nuno escreveu este post (link) sobre a Radar que ando para defender a minha da dama: Oxigénio (102.6 que também pode ser ouvida na net (link). Esse post teve o ensejo de me recordar como a telegrafia sem fios é fundamental nas nossas vidas. Nas ondas da rádio a O2 é o meu actual amor e deve-se a Montez ter finalmente conseguido impor no éter – ainda que à custa da sempre redutora play list - uma rádio de musica electrónica de qualidade, com uma programação jovem, fresca e que nunca esquece a sua própria essência (musica para respirar). Ontem Montez revelou alguns segredos (fiquei com a ideia que a O2 é a sua menina dos olhos, muito mais que a estridente Radar) como o facto de a rádio ter uma legião de fans enorme na Suiça onde é ouvida na net.

3. Num plano mais subjectivo: Montez está tão parecido com o sogro que até os tiques faciais e de fala já lhe copia. Defendendo ainda que todo o dinheiro que ganha com a Musica no Coração investe na rádio. Assim seja.

4. Fazem cá falta mais uns milhares de Luíses Montezes.

PSL

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