Parabéns caro CAA, umas linhas fedorentas estão a provocar verdadeiros milagres. Apresenta melhoras significativas ao reconhecer as suas alarvidades e asnices.
E vejam (link) como sibilinamente responde a estas (link) provocações.
Sem link, claro, e em letrinhas pequenas, porque não (nos) acha relevante(s).
Mas os tiques bafientos e fascizoides mantêm-se. Então não é que agora é o CAA que abre oficialmente (?) a "silly season".
E eu, ingenuamente, a pensar que ela já tinha aberto há tanto tempo.
PSL
segunda-feira, 31 de julho de 2006
Chapéus há muitos...[...revisitados...]
Chapéus há muitos...
Então não é que a nossa – salvo seja – blogosfera também já tem direito ter a sua silly season.
Tudo começou quando há muito, muito tempo atras (cerca de dez dias...) surgiu – dizem alguns, outros, tal como eu, nunca viram – um falso abrupto.
Como não houve blogue que não disse-se alguma coisa sobre o assunto, Ricardo Araújo Pereira decidiu comentanr o assunto no recém ressuscitado blogue do Gato Fedorento (link).
O pateta alegre do costume decidiu uma vez mais pôr-se (que palavra feia: pôr-se) em bicos de pés, comentando o assunto com referência às palavras do Ricardo (link). Ainda por cima, gorduroso – como sempre – sem linkar, o que demonstra a falta de educação da cavalgadura.
Uma conspiração de histéricos retorquiu o Ricardo, e muito bem, como sempre (link).
Tomem lá "quinjjjjjjjeeee a zero".
Doridos da goleada. Despeitados, os invejosos, pestanejaram (link).
Oiçam lá? Não têm mais nada que fazer? Já viram o sol lá fora?
Hááááá..., lá no Norte não há Sol para a praia, nem sequer para aquecer as almas.
Cá no Sul tem estado uns dias de praia que são um amor.
Deviam experimentar...
PSL
Tudo começou quando há muito, muito tempo atras (cerca de dez dias...) surgiu – dizem alguns, outros, tal como eu, nunca viram – um falso abrupto.
Como não houve blogue que não disse-se alguma coisa sobre o assunto, Ricardo Araújo Pereira decidiu comentanr o assunto no recém ressuscitado blogue do Gato Fedorento (link).
O pateta alegre do costume decidiu uma vez mais pôr-se (que palavra feia: pôr-se) em bicos de pés, comentando o assunto com referência às palavras do Ricardo (link). Ainda por cima, gorduroso – como sempre – sem linkar, o que demonstra a falta de educação da cavalgadura.
Uma conspiração de histéricos retorquiu o Ricardo, e muito bem, como sempre (link).
Tomem lá "quinjjjjjjjeeee a zero".
Doridos da goleada. Despeitados, os invejosos, pestanejaram (link).
Oiçam lá? Não têm mais nada que fazer? Já viram o sol lá fora?
Hááááá..., lá no Norte não há Sol para a praia, nem sequer para aquecer as almas.
Cá no Sul tem estado uns dias de praia que são um amor.
Deviam experimentar...
PSL
Lx em Agosto (dia um menos um)
Dizem: “não fica ninguém em Lisboa em Agosto!”; “Em Agosto, em Lisboa, não se passa nada!”.
Será assim? Tenho saudades de estar em Lisboa em Agosto. Tudo é mais fácil, mais lento, mais calmo, mais limpo.
Lx em Agosto será uma serie de escritos sobre nada. Ou sobre tudo. Ou sobre um nada que é tudo. Qualquer coisa se há-de passar em Lisboa em Agosto. Ao certo o que para já se sabe é que hoje o Sol nasceu eram uma seis e trinta e sete.
PSL
Será assim? Tenho saudades de estar em Lisboa em Agosto. Tudo é mais fácil, mais lento, mais calmo, mais limpo.
Lx em Agosto será uma serie de escritos sobre nada. Ou sobre tudo. Ou sobre um nada que é tudo. Qualquer coisa se há-de passar em Lisboa em Agosto. Ao certo o que para já se sabe é que hoje o Sol nasceu eram uma seis e trinta e sete.
PSL
sábado, 29 de julho de 2006
sexta-feira, 28 de julho de 2006
A ler II
Para os operadores da Justiça em Portugal, escrever num blogue, passou a ser uma espécie de terapia. Ver o post “home alone” no dizpositivo (link).
PSL
PSL
E o blogue do verão 2006 é:
O fantasma do abrupto?
Nãoooooo!!!
…ou melhor.
Será mesmo o novo O meu Pipi (link)?
Um amigo alertou me para o sucesso deste verão na bolha e já há muito tempo que não me ria tanto na blogosfera. E as gargalhadas vão tanto para as figurinhas que as pessoas fazem como para os brejeiros mas sarcásticos e inteligentes textos que acompanham tais figurinhas.
O blogue de que vos falo até pode ser acusado de machismo, ordinarice, violação dos direitos humanos e blá blá blá blá…, mas o que é certo é que para alem dos textos dos autores alimenta-se de fotografias que (em principio) as próprias pessoas lançam para a net. E como já dizia o meu avô quem vai à guerra dá e leva.
Não é?
Senhoras e senhores…, meninas e meninos, o blogue do verão 2006 é:
O divertidíssimo, fabulastico e sátirico hi5Porcas (link).
Divirtam-se
PSL
Nãoooooo!!!
…ou melhor.
Será mesmo o novo O meu Pipi (link)?
Um amigo alertou me para o sucesso deste verão na bolha e já há muito tempo que não me ria tanto na blogosfera. E as gargalhadas vão tanto para as figurinhas que as pessoas fazem como para os brejeiros mas sarcásticos e inteligentes textos que acompanham tais figurinhas.
O blogue de que vos falo até pode ser acusado de machismo, ordinarice, violação dos direitos humanos e blá blá blá blá…, mas o que é certo é que para alem dos textos dos autores alimenta-se de fotografias que (em principio) as próprias pessoas lançam para a net. E como já dizia o meu avô quem vai à guerra dá e leva.
Não é?
Senhoras e senhores…, meninas e meninos, o blogue do verão 2006 é:
O divertidíssimo, fabulastico e sátirico hi5Porcas (link).
Divirtam-se
PSL
Estamos safos!
A Al-Qaeda, através de Al-Zawahri, clarificou o seu objectivo:
"It is a jihad (holy war) for the sake of God and will last until (our) religion prevails ... from Spain to Iraq"
Parece que a memória dos sete séculos de ocupação islâmica (ou melhor, muçulmana) da penísula ibérica é suficiente para que a Iberia, actualmente, seja vista como outrora.
Allahu Akbar,
NCR
Queres ser feliz? Sê Benfiquista!, perdão, vai para a Dinamarca!
Este é o mapa da felicidade por estados; o mais vermelho escuro (desculpem o meu facciosismo) é o mais feliz (porque será?!).
O mapa baseia-se em dados fornecidos, entre outras organizações, pela ONU. Como se pode ver (mal), Portugal está na III Liga deste campeonato. Presumo que por causa do PSD!
Mais informação, aqui.
Agora, e por falar em vermelho, vamos escutar em directo pela TSF o adversário do Benfica. Depois disso, o país recomeçará a trabalhar, entre linhas de conversas sobre a equipa da nação.
NCR
quinta-feira, 27 de julho de 2006
N PERGUNTAS XXI
Mas, afinal de contas (ou em melhor língua, como dizem os norte-americanos, what the fuck!)onde está o falso Abrupto? Esse grande Pirata que anda a tirar as leituras ao Pacheco? Onde está o mal que ele anda a fazer? É que esta novela começa a ser pior que o Piarata das Caraíbas. É que já nos basta o Pirata das lhas Selvagens, com nome de floral.
NCR
NCR
Fresco e fofo
A notícia já tem babas (é de dia 18 – link) mas apenas ontem passou na tv num daqueles programas diários sobre economia transmitido por umas das nossas estações.
A esperteza saloia que pauta a actuação deste governo e conduz as suas medidazinhas prontamente embandeiradas em arco e embrulhadas em papel bonito dá nisto: no primeiro semestre a importantíssima receita com o imposto do tabaco caiu 18 %.
Apetece-me dizer: Bem feita, tomá lá que é democrático!
Claro que o ministro, como todos os ministros não admitiu que a medida – de aumentar tal imposto – foi idiota, porque fez cair abruptamente o consumo (quem não conhece uma mão cheia de fumadores que abandonou ou reduziu drasticamente o vicio?). Teixeira dos Santos, limitou-se a despejar a agua do capote defendendo que a culpa era do aumento do trafico. No dia seguinte, curiosamente, os media noticiavam uma apreensão de tabaco contabandeado verdadeiramente ridícula e insignificante (link).
Estou em pulgas: para que passem estes três anitos e sejam feitas as contas à vida deste “governo-pó-de-arroz”. Nessa altura quero ver a cara dos ingénuos que ainda acreditam na força reformista e empreendedora deste governo.
Frescos e fofos, os portugueses têm os governantes que merecem: bimbos!
PSL
A esperteza saloia que pauta a actuação deste governo e conduz as suas medidazinhas prontamente embandeiradas em arco e embrulhadas em papel bonito dá nisto: no primeiro semestre a importantíssima receita com o imposto do tabaco caiu 18 %.
Apetece-me dizer: Bem feita, tomá lá que é democrático!
Claro que o ministro, como todos os ministros não admitiu que a medida – de aumentar tal imposto – foi idiota, porque fez cair abruptamente o consumo (quem não conhece uma mão cheia de fumadores que abandonou ou reduziu drasticamente o vicio?). Teixeira dos Santos, limitou-se a despejar a agua do capote defendendo que a culpa era do aumento do trafico. No dia seguinte, curiosamente, os media noticiavam uma apreensão de tabaco contabandeado verdadeiramente ridícula e insignificante (link).
Estou em pulgas: para que passem estes três anitos e sejam feitas as contas à vida deste “governo-pó-de-arroz”. Nessa altura quero ver a cara dos ingénuos que ainda acreditam na força reformista e empreendedora deste governo.
Frescos e fofos, os portugueses têm os governantes que merecem: bimbos!
PSL
Nova publicação on line
Chama-se Alameda Digital (link) e pretende ser um espaço de liberdade. uma revista de opinião, actualidades, ideias e cultura.
Desde já a ler A Encruzilhada da Universidade Europeia
por Jorge Azevedo Correia (link).
PSL
Desde já a ler A Encruzilhada da Universidade Europeia
por Jorge Azevedo Correia (link).
PSL
quarta-feira, 26 de julho de 2006
Luís Montez
Gostei muito de ver e ouvir a entrevista que deu a Ana Sousa Dias em “Por Outro Lado”, ontem na 2:. Só tive pena de não a ter visto toda. Varia notas:
1. Talvez a mais significativa. Quando ainda na semana passada escrevi o post moucos (link) sobre o cancelamento do concerto dos Depeche Mode em Lisboa, estava muito longe de imaginar que estava coberto de razão. Montez afirmou ontem estar na posse de vários estudos que confirmam que 65 % da malta que vai aos festivais, fá-lo por outras razões que não a musica. É o tal fenómeno da “carneirada” que vos falei. Sessenta e cinco em cem pessoas vão a um concerto de música mas não pela música? Esclarecedor.
2.Desde que o Nuno escreveu este post (link) sobre a Radar que ando para defender a minha da dama: Oxigénio (102.6 que também pode ser ouvida na net (link). Esse post teve o ensejo de me recordar como a telegrafia sem fios é fundamental nas nossas vidas. Nas ondas da rádio a O2 é o meu actual amor e deve-se a Montez ter finalmente conseguido impor no éter – ainda que à custa da sempre redutora play list - uma rádio de musica electrónica de qualidade, com uma programação jovem, fresca e que nunca esquece a sua própria essência (musica para respirar). Ontem Montez revelou alguns segredos (fiquei com a ideia que a O2 é a sua menina dos olhos, muito mais que a estridente Radar) como o facto de a rádio ter uma legião de fans enorme na Suiça onde é ouvida na net.
3. Num plano mais subjectivo: Montez está tão parecido com o sogro que até os tiques faciais e de fala já lhe copia. Defendendo ainda que todo o dinheiro que ganha com a Musica no Coração investe na rádio. Assim seja.
4. Fazem cá falta mais uns milhares de Luíses Montezes.
PSL
1. Talvez a mais significativa. Quando ainda na semana passada escrevi o post moucos (link) sobre o cancelamento do concerto dos Depeche Mode em Lisboa, estava muito longe de imaginar que estava coberto de razão. Montez afirmou ontem estar na posse de vários estudos que confirmam que 65 % da malta que vai aos festivais, fá-lo por outras razões que não a musica. É o tal fenómeno da “carneirada” que vos falei. Sessenta e cinco em cem pessoas vão a um concerto de música mas não pela música? Esclarecedor.
2.Desde que o Nuno escreveu este post (link) sobre a Radar que ando para defender a minha da dama: Oxigénio (102.6 que também pode ser ouvida na net (link). Esse post teve o ensejo de me recordar como a telegrafia sem fios é fundamental nas nossas vidas. Nas ondas da rádio a O2 é o meu actual amor e deve-se a Montez ter finalmente conseguido impor no éter – ainda que à custa da sempre redutora play list - uma rádio de musica electrónica de qualidade, com uma programação jovem, fresca e que nunca esquece a sua própria essência (musica para respirar). Ontem Montez revelou alguns segredos (fiquei com a ideia que a O2 é a sua menina dos olhos, muito mais que a estridente Radar) como o facto de a rádio ter uma legião de fans enorme na Suiça onde é ouvida na net.
3. Num plano mais subjectivo: Montez está tão parecido com o sogro que até os tiques faciais e de fala já lhe copia. Defendendo ainda que todo o dinheiro que ganha com a Musica no Coração investe na rádio. Assim seja.
4. Fazem cá falta mais uns milhares de Luíses Montezes.
PSL
terça-feira, 25 de julho de 2006
Meninos betinhos do coro
No meu tempo não era assim…
No fim-de-semana passado realizou-se uma das maiores concentrações de motociclistas da Europa, em Faro. Foi a vigésima quinta edição.
Segundo notícia do público de ontem (link, apenas disponível para assinantes) a GNR “registou apenas dois casos por excesso de álcool no sangue”. Segundo o mesmo jornal: “Na operação policial realizada na noite de sábado, com o envolvimento de radares para controlo de velocidade, as autoridades não registaram casos de excesso de velocidade que envolvessem motociclistas.” Dizia ainda o público que este ano não se registaram acidentes mortais relacionados com a festa de Faro.
Ainda assim, não satisfeita com o comportamento exemplar de tais utentes da via pública, as forças ditas da ordem cercaram no domingo à tarde a capital – desde logo porque será que não tiveram o mesmo comportamento noutras cidades do pais? – numa clara demonstração de incapacidade para lidar com fenómenos como a fuga ao pagamento do imposto municipal de circulação por parte dos motociclistas.
Como sempre nestes caso é muito mais fácil reprimir, ainda que pagando umas horas extraordinárias aos policias, do que repensar porque será que os motociclistas fogem ao pagamento desse imposto.
Mas a nota de maior destaque…, é mesmo o comportamento betinho dos motard´s.
Fui muitas vezes a Faro para a concentração. Mas nesse tempo aquilo era um verdadeiro “FaroWest”. Um fim-de-semana de libertação total onde o que mais gozo me dava, para alem de beber uns copos valentes com os amigo, era poder circular, por minha conta e risco, sem capacete por onde quisesse! Pelo menos durante breves horas havia esse sentimento único que é rolar de mota numa noite quente com os cabelos ao vento…
Era um prazer único.
Hoje, a acreditar nas notícias, os motociclistas que se deslocam a Faro normalizaram de vez, como a fruta e outros produtos (alimentares) provenientes da união Europeia.
De uma ou outra forma, até os motociclistas domesticaram quais meninos betinhos do coro.
PSL
No fim-de-semana passado realizou-se uma das maiores concentrações de motociclistas da Europa, em Faro. Foi a vigésima quinta edição.
Segundo notícia do público de ontem (link, apenas disponível para assinantes) a GNR “registou apenas dois casos por excesso de álcool no sangue”. Segundo o mesmo jornal: “Na operação policial realizada na noite de sábado, com o envolvimento de radares para controlo de velocidade, as autoridades não registaram casos de excesso de velocidade que envolvessem motociclistas.” Dizia ainda o público que este ano não se registaram acidentes mortais relacionados com a festa de Faro.
Ainda assim, não satisfeita com o comportamento exemplar de tais utentes da via pública, as forças ditas da ordem cercaram no domingo à tarde a capital – desde logo porque será que não tiveram o mesmo comportamento noutras cidades do pais? – numa clara demonstração de incapacidade para lidar com fenómenos como a fuga ao pagamento do imposto municipal de circulação por parte dos motociclistas.
Como sempre nestes caso é muito mais fácil reprimir, ainda que pagando umas horas extraordinárias aos policias, do que repensar porque será que os motociclistas fogem ao pagamento desse imposto.
Mas a nota de maior destaque…, é mesmo o comportamento betinho dos motard´s.
Fui muitas vezes a Faro para a concentração. Mas nesse tempo aquilo era um verdadeiro “FaroWest”. Um fim-de-semana de libertação total onde o que mais gozo me dava, para alem de beber uns copos valentes com os amigo, era poder circular, por minha conta e risco, sem capacete por onde quisesse! Pelo menos durante breves horas havia esse sentimento único que é rolar de mota numa noite quente com os cabelos ao vento…
Era um prazer único.
Hoje, a acreditar nas notícias, os motociclistas que se deslocam a Faro normalizaram de vez, como a fruta e outros produtos (alimentares) provenientes da união Europeia.
De uma ou outra forma, até os motociclistas domesticaram quais meninos betinhos do coro.
PSL
Campo Contra Campo (LIV)
The Squid and the Whale (A Lula e a Baleia), ****
De falta de bom cinema não nos podemos queixar.
Os distribuidores/exibidores decidiram, este verão, inundar as salas com cinema de qualidade, equilibrando a batalha da sétima na silly season, entre blockbusters e cinema de autor.
Por certo nesta (alta) fase do verão já todos sabem do que se fala quando falamos em The Squid and the Whale. Mas se não sabem, fazem muito mal, pois este é um dos filmes do momento, que rapidamente deixará de ser pois já se encontra em “fim de carreira”, como se dizia noutro tempo…
A roçar a perfeição técnica – câmara, ambiente, luz, montagem, direcção artística - se não fosse por mais nada o filme realizado e escrito por Noah Baumbach, destaca-se por um argumento extraordinário – nomeado para um Óscar, "secção a que os espectadores portugueses costumam dispensar tanta atenção como a antologias de poesia finlandesa pós-moderna", tal como escreve Alexandre Borges na Atlântico e no Noite Americana (link).
Por isso gostei muito de A Lula e a Baleia, mas também pelas interpretações, todas elas a um nível muito alto, e pelo ritmo do filme: História construída em mosaicos, onde pequenos fragmentos vão encaixando harmoniosamente no todo do descalabro familiar.
Sim…, este é mais um filme Americano sobre o incontrolável tema do momento: a família e/ou a sua ausência.
A Lula e a Baleia vê-se com um sorriso nos lábios. Por vezes triste, outra enigmático, mas também reprovador. E ninguém me tira da cabeça a semelhança entre Frank Berkman (Owen Kline) e o nosso herói Elliot de ET.
PSL
De falta de bom cinema não nos podemos queixar.
Os distribuidores/exibidores decidiram, este verão, inundar as salas com cinema de qualidade, equilibrando a batalha da sétima na silly season, entre blockbusters e cinema de autor.
Por certo nesta (alta) fase do verão já todos sabem do que se fala quando falamos em The Squid and the Whale. Mas se não sabem, fazem muito mal, pois este é um dos filmes do momento, que rapidamente deixará de ser pois já se encontra em “fim de carreira”, como se dizia noutro tempo…
A roçar a perfeição técnica – câmara, ambiente, luz, montagem, direcção artística - se não fosse por mais nada o filme realizado e escrito por Noah Baumbach, destaca-se por um argumento extraordinário – nomeado para um Óscar, "secção a que os espectadores portugueses costumam dispensar tanta atenção como a antologias de poesia finlandesa pós-moderna", tal como escreve Alexandre Borges na Atlântico e no Noite Americana (link).
Por isso gostei muito de A Lula e a Baleia, mas também pelas interpretações, todas elas a um nível muito alto, e pelo ritmo do filme: História construída em mosaicos, onde pequenos fragmentos vão encaixando harmoniosamente no todo do descalabro familiar.
Sim…, este é mais um filme Americano sobre o incontrolável tema do momento: a família e/ou a sua ausência.
A Lula e a Baleia vê-se com um sorriso nos lábios. Por vezes triste, outra enigmático, mas também reprovador. E ninguém me tira da cabeça a semelhança entre Frank Berkman (Owen Kline) e o nosso herói Elliot de ET.
PSL
segunda-feira, 24 de julho de 2006
É uma meniiiinaaa…
Digam lá se este não é spot comercial da temporada?
PSL
domingo, 23 de julho de 2006
sexta-feira, 21 de julho de 2006
N PERGUNTAS XX
A geração urbana dos anos 70 e 80 tem os conhecimentos quase todos para dar um melhor futuro a este país: são licenciados, pós-graduados, mestres, doutorados, têm experiência profissional estrangeira ou em multinacionais, lêem blogues, revistas, jornais, participam em programas de televisão, escrevem para os jornais, criam empresas, acrescentam capital intelectual nas organizações, promovem a inovação nos processos de trabalho, utilizam as tecnologias (já não são novas) da informação e do conhecimento, comunicam com frequência por chats, messengers, videoconferências, são sensíveis ao desenvolvimento sustentável da nação e à eco-responsabilidade, numa palavra trazem futuro dentro de si. O que falta assim fazer para crescermos e vivermos verdadeiramente, em vez de passarmos os finais de tarde sem qualidade de vida, as noites exaustos e alutarmos por fins-de-semana de bem-estar, em conflito de consciência com agendas de trabalho?
NCR
NCR
+ Provas Estruturais de que Deus existe
Quinhentos e oitenta mil duzentos e noventa e um
Provas Estruturais de que Deus existe
Caro Nuno, nestas matérias metafísicas, ao contrario de ti, tenho mais duvidas que certezas.
Na teia de web tento buscar akgo que demova as tuas provas circunstanciais. Não para demover a tua crença na descrença, mas apenas para me reconfortar com o Mundo.
Procurei.., procurei..., e olha só o que encontrei como prova de que Deus existe.
PSL
Na teia de web tento buscar akgo que demova as tuas provas circunstanciais. Não para demover a tua crença na descrença, mas apenas para me reconfortar com o Mundo.
Procurei.., procurei..., e olha só o que encontrei como prova de que Deus existe.
PSL
quinta-feira, 20 de julho de 2006
Provas Circunstanciais de que Deus não existe
A guerra é uma «merda», escusava Bush de o adjectivar indiscretamente a Blair na Cimeira dos G8, referindo-se à ofensiva terrível (não digo terrorista por zelo) israelita. Tanto do lado árabe, como do lado judeu, a merda está em todo o lado. Apesar de ambos carregarem as culpas da bosta, sinto-me mais israelita que árabe na forma política e estilo de vida. Apesar de ateu e não circuncidado, em termos de cultura e valores estou mais perto do povo judaico. Mas não confundamos as epístolas com os apóstolos, como alguém me disse recentemente.
Se nesta merda, não se pode falar de culpados (conceito que os judeus e os cristãos entendem melhor do que eu), é, para mim, inequívoco o lado penitente do abuso de direito. Se o Partido de Deus (Hezbollah), uma mão cheia de xiitas radicais maioritariamente iranianos, não é mais do que uma shoah (catástrofe) no mundo terreno, os actos por ela praticados não justificam tal reacção israelita. Ela pode funcionar como pretexto para a demanda da protecção dos cidadãos e território judeus, mas não satisfaz as regras da legítima defesa, antes do abuso de direito.
E no meio desta «merda», as crianças brincam ao sol com o cheiro bélico dos restos mortais do dia anterior.
NCR
Se nesta merda, não se pode falar de culpados (conceito que os judeus e os cristãos entendem melhor do que eu), é, para mim, inequívoco o lado penitente do abuso de direito. Se o Partido de Deus (Hezbollah), uma mão cheia de xiitas radicais maioritariamente iranianos, não é mais do que uma shoah (catástrofe) no mundo terreno, os actos por ela praticados não justificam tal reacção israelita. Ela pode funcionar como pretexto para a demanda da protecção dos cidadãos e território judeus, mas não satisfaz as regras da legítima defesa, antes do abuso de direito.
E no meio desta «merda», as crianças brincam ao sol com o cheiro bélico dos restos mortais do dia anterior.
NCR
O ataque preventivo do Irão
O texto de Edward N. Luttwak no público de ontem (link apenas disponível para assinantes) é de leitura e analise obrigatórias para entender a crise no Sul do Libano.
PSL
PSL
Afinal o Pinóquio usa saia e mora na 5 de Outubro
"De maneira nenhuma. Não houve erro. Este ano podemos dizer que os exames correram bem". Foi com estas afirmações que a ministra da Educação começou por se referir à polémica em torno dos exames nacionais. Maria João Rodrigues garante mesmo que não houve qualquer erro nas provas de Física e Química.
Como sempre, com este governo, não há vergonha!
PSL
Como sempre, com este governo, não há vergonha!
PSL
quarta-feira, 19 de julho de 2006
Ao que isto chegou!
Um jurista que não compreenda a razão de ser, os princípios e os fundamentos do direito, nunca será competente, escreve o Prof. Paulo Ferreira da Cunha no blogue antigona (link), sustentando ainda que a formação dos nossos juristas está em perigo pois está a tomar corpo em Portugal uma tendência para eliminar a filosofia do direito e outras disciplinas altamente formativas, como a ciência política, a filosofia política, a história do direito, o direito comparado, a sociologia do direito e afins, do cursos de direito.
Concordo em absoluto com o Prof. Ferreira da Cunha quando defende, nas suas obras agressivas e panfleteiras em prol da doutrina do direito natural, a necessidade imperiosa de manter o ensino e o estudo de disciplinas ditas humanisticas nos cursos de Direito.
Entendo que ramos do saber como a Ciência Política, Filosofia Política, História do Direito, Direito Comparado, Sociologia do Direito são fundamentais para a formação do jurista. Alias o actual discurso das ciências caminha nesse sentido. Um exemplo claro á a criação de novos Mestrados que tendo o Direito como realidade central de estudo, o bombardeiam com o auxilio de outras ciências sóciais no sentido de extrair deste “processo belico” as melhores conclusões que auxiliem a produção normativa bem como o trabalho do aplicador da norma jurídica.
Ferreira da Cunha, numa visão perfeitamente catastrófica, sustenta tambem, que a aplicação do Processo de Bolonha tornará os Licenciados em Direito em pouco mais que analfabetos culturais.
A questão é que muitos já o são, e a besta negra, não está no Processo de Bolonha mas sim mas sim numa miriade de factores, entre eles, o desleixo, falta de profissionalismo, ou de simples honestidade intelectual de alguns docentes.
O atentado contra o Direito e a Justiça é tal, ainda segundo Ferreira da Cunha, que o melhor é assinarmos esta petição on-line (link) ..., como se isso ajudasse a resolver coisa alguma.
Enfim..., eu lá assinei..., não vá o diabo tece-las:
Sim! Pela manutenção das disciplinas humanistas nos cursos de Direito, pois apenas com o seu estudo e ensino, aprenderemos ( por muito que nos queiram convencer do contrario) que o direito positivo não precisa de encontrar o fundamento ultimo da sua validade em nenhum fantasma, em nenhuma visão, externa a ele mesmo.
Apenas mais uma nota: a ideia da criação de uma Associação de Amigos dos Fundamentos do Direito é verdadeiramente hilariante!
PSL
Concordo em absoluto com o Prof. Ferreira da Cunha quando defende, nas suas obras agressivas e panfleteiras em prol da doutrina do direito natural, a necessidade imperiosa de manter o ensino e o estudo de disciplinas ditas humanisticas nos cursos de Direito.
Entendo que ramos do saber como a Ciência Política, Filosofia Política, História do Direito, Direito Comparado, Sociologia do Direito são fundamentais para a formação do jurista. Alias o actual discurso das ciências caminha nesse sentido. Um exemplo claro á a criação de novos Mestrados que tendo o Direito como realidade central de estudo, o bombardeiam com o auxilio de outras ciências sóciais no sentido de extrair deste “processo belico” as melhores conclusões que auxiliem a produção normativa bem como o trabalho do aplicador da norma jurídica.
Ferreira da Cunha, numa visão perfeitamente catastrófica, sustenta tambem, que a aplicação do Processo de Bolonha tornará os Licenciados em Direito em pouco mais que analfabetos culturais.
A questão é que muitos já o são, e a besta negra, não está no Processo de Bolonha mas sim mas sim numa miriade de factores, entre eles, o desleixo, falta de profissionalismo, ou de simples honestidade intelectual de alguns docentes.
O atentado contra o Direito e a Justiça é tal, ainda segundo Ferreira da Cunha, que o melhor é assinarmos esta petição on-line (link) ..., como se isso ajudasse a resolver coisa alguma.
Enfim..., eu lá assinei..., não vá o diabo tece-las:
Sim! Pela manutenção das disciplinas humanistas nos cursos de Direito, pois apenas com o seu estudo e ensino, aprenderemos ( por muito que nos queiram convencer do contrario) que o direito positivo não precisa de encontrar o fundamento ultimo da sua validade em nenhum fantasma, em nenhuma visão, externa a ele mesmo.
Apenas mais uma nota: a ideia da criação de uma Associação de Amigos dos Fundamentos do Direito é verdadeiramente hilariante!
PSL
Moucos
O cancelamento do concerto dos Depeche Mode em Alvalade (link) revela claramente que hoje as pessoas, pelo menos em Portugal, deixaram de ir aos concertos pela razão que levou á sua invenção, ouvir musica e ver um bom espectáculo.
A massificação dos festivais aliada ao fenómeno “carneirada” - os homens têm uma dramática tendência apara se deslocarem uns atras dos outros independentemente do destino - deram cabo do que restava da musica ao vivo.
É verdade. A malta hoje vai para os concertos porque os amigos também vão ou porque é chic/jovem dar uma de festivaleiro, ou porque vão apanhar uma ganda moca, ou porque a bebedeira é certa ou por outra razão idiota qualquer. Nunca..., mas nunca pelas notas de musica.
PSL
A massificação dos festivais aliada ao fenómeno “carneirada” - os homens têm uma dramática tendência apara se deslocarem uns atras dos outros independentemente do destino - deram cabo do que restava da musica ao vivo.
É verdade. A malta hoje vai para os concertos porque os amigos também vão ou porque é chic/jovem dar uma de festivaleiro, ou porque vão apanhar uma ganda moca, ou porque a bebedeira é certa ou por outra razão idiota qualquer. Nunca..., mas nunca pelas notas de musica.
PSL
Alguém (ainda) sabe onde fica Teerão?
Pois é. A crise Israel-Hezbollah tem tido a virtude de fazer esquecer o programa nuclear Iraquiano.
PSL
PSL
segunda-feira, 17 de julho de 2006
Campo Contra Campo (LIII)
As Filhas do Botânico, ***
Les Filles du Botaniste é uma co-produção Francesa e Canadiana em exibição, quase despercebida, no King.
Ignorado olimpicamente pela nossa comunicação social o filme narra uma historia de amor entre duas sensuais chinesas, tendo como pano de fundo a China socialista fortemente opressora dos anos 80 do século passado.
Como historia de amor (proibido!) homossexual o filme é um pouco “mais do mesmo”; paixão, medo, renuncia, ciúme, ódio e morte – ...onde é que eu já vi isto?
Uma espécie de “Brokeback Mountain” onde a carneirada é substituída por um grandioso e belo jardim apaparicado pelo Pai de uma das meninas, os cowboys por aprendizes de botânicas, as cowboiadas por sensuais caricias e as montanhas da América pelas enigmáticas e esverdeadas paisagens Chinesas.
Onde o filme se destaca – de forma a merecer o seu visionamento, é na câmara do realizador Dai Sijie. Com uma fotografia impar, por momentos, As Filhas do Botânico ameaça ser um grandioso fresco.
Não chega ao Olimpo, mas ficam na memória alguns travelings provocadores, quadros soberbos a 70mm (tanto os mais espectaculares exteriores, como cenas mais initimistas) tudo acompanhado por uma excelente banda sonora que confere um perfume (ainda mais) exótico aos 105 minutos de película.
Nada mais.As Filhas do Botânico é um filme bonito, o que já não é pouco.
PSL
Les Filles du Botaniste é uma co-produção Francesa e Canadiana em exibição, quase despercebida, no King.
Ignorado olimpicamente pela nossa comunicação social o filme narra uma historia de amor entre duas sensuais chinesas, tendo como pano de fundo a China socialista fortemente opressora dos anos 80 do século passado.
Como historia de amor (proibido!) homossexual o filme é um pouco “mais do mesmo”; paixão, medo, renuncia, ciúme, ódio e morte – ...onde é que eu já vi isto?
Uma espécie de “Brokeback Mountain” onde a carneirada é substituída por um grandioso e belo jardim apaparicado pelo Pai de uma das meninas, os cowboys por aprendizes de botânicas, as cowboiadas por sensuais caricias e as montanhas da América pelas enigmáticas e esverdeadas paisagens Chinesas.
Onde o filme se destaca – de forma a merecer o seu visionamento, é na câmara do realizador Dai Sijie. Com uma fotografia impar, por momentos, As Filhas do Botânico ameaça ser um grandioso fresco.
Não chega ao Olimpo, mas ficam na memória alguns travelings provocadores, quadros soberbos a 70mm (tanto os mais espectaculares exteriores, como cenas mais initimistas) tudo acompanhado por uma excelente banda sonora que confere um perfume (ainda mais) exótico aos 105 minutos de película.
Nada mais.As Filhas do Botânico é um filme bonito, o que já não é pouco.
PSL
A Quoi ca Sert L'amour
O que é e para que serve o Amor?
NCR
O que é e para que serve o Amor?
NCR
PALETA DE PALAVRAS L
«Nobody can go back and start a new beginning, but anyone can start today and make a new ending.»
Maria Robinson
NCR
Maria Robinson
NCR
sexta-feira, 14 de julho de 2006
Bendito sejas, Glorioso!
"Bendito sea el mundial con que soñamos
Bendito cada nombre que ha sido designado
Bendito los pibes que siempre sacamos
El peso de la historia, el respeto ganado
Maldito sean los recuerdos dolorosos
Maldita la impotencia, la injusticia que vivimos
El volvernos a casa cada uno por su lado
Las finales sin jugar y quedarme en el camino
Bendita la anestesia general a los dolores
La tristeza que curamos con abrazos
Las gargantas que se rompen por los goles
El sentirnos los mejores por un rato
Malditos los sorteos y los grupos de la muerte
Los controles sin azar que asignaron nuestra suerte
Malditos los mezquinos que juegan sin poesía
Los que pegan, los que envidian, los que rompen y lastiman
Bendito sea el orgullo con el que entramos a la cancha
El potrero y la pelota no se machan
La tv que repite la gambeta
Inflar las redes de los otros, inflar el pecho de los nuestros
Merecer la camiseta
Los turistas, los cronistas, los sponsors, los amigos, el himno
y las mujeres siguiendo los partidos
Bendita las cabalas que dan resultado
Las risas y el llanto que guardaremos tanto
Y bendito ese momento que nos regala el fútbol
De poder cambiar nuestro destino
Y sentir otra vez y frente al mundo
Lo glorioso y lo groso de ser argentino!"
"Bendito sea el mundial con que soñamos
Bendito cada nombre que ha sido designado
Bendito los pibes que siempre sacamos
El peso de la historia, el respeto ganado
Maldito sean los recuerdos dolorosos
Maldita la impotencia, la injusticia que vivimos
El volvernos a casa cada uno por su lado
Las finales sin jugar y quedarme en el camino
Bendita la anestesia general a los dolores
La tristeza que curamos con abrazos
Las gargantas que se rompen por los goles
El sentirnos los mejores por un rato
Malditos los sorteos y los grupos de la muerte
Los controles sin azar que asignaron nuestra suerte
Malditos los mezquinos que juegan sin poesía
Los que pegan, los que envidian, los que rompen y lastiman
Bendito sea el orgullo con el que entramos a la cancha
El potrero y la pelota no se machan
La tv que repite la gambeta
Inflar las redes de los otros, inflar el pecho de los nuestros
Merecer la camiseta
Los turistas, los cronistas, los sponsors, los amigos, el himno
y las mujeres siguiendo los partidos
Bendita las cabalas que dan resultado
Las risas y el llanto que guardaremos tanto
Y bendito ese momento que nos regala el fútbol
De poder cambiar nuestro destino
Y sentir otra vez y frente al mundo
Lo glorioso y lo groso de ser argentino!"
Estágios
Os três estágios da verdade:
1) Ridículo
2) Forte oposição
3) Aceitação
Raros são os que conseguem chegar ao terceiro. E vivos.
NCR
1) Ridículo
2) Forte oposição
3) Aceitação
Raros são os que conseguem chegar ao terceiro. E vivos.
NCR
Duas notas (bem) matutinas para reflexão
1. É comum dizer-se (por alturas da sua tomada de posse) que os governos em Portugal são enormes, cheios de gente que não serve para nada. Precisará o governo de uma pequena Republica da Europa Ocidental de tanta gente a governar? Cmo comparação refere-se amiúde outros pequenos Estados europeias do Norte bem mais delgados no poder executivo.
Tomou hoje posse o II Governo Constitucional de Timor Leste, composto por 40 membros entre ministros e vice-ministros. Quarenta membro, escrevi bem.
Não esqueçamos que quem desenhou o mapa juridico-politico do pedaço de ilha foram alguns constitucinalistas portugueses. Revelador!
2. É comum, os analistas politico-eleitorais, considerarem a abstenção alta nos actos eleitorais universais, em especial nas eleições para o Parlamento Europeu.
Paulo Teixeira da Cruz venceu, ainda que de forma renhida, a luta pela importante concelhia de Lisboa do PSD.
Nesta espécie de primarias à portuguesa, dos cerca de doze mil inscritos votaram apenas quatro mil. Revelador!
PSL
Tomou hoje posse o II Governo Constitucional de Timor Leste, composto por 40 membros entre ministros e vice-ministros. Quarenta membro, escrevi bem.
Não esqueçamos que quem desenhou o mapa juridico-politico do pedaço de ilha foram alguns constitucinalistas portugueses. Revelador!
2. É comum, os analistas politico-eleitorais, considerarem a abstenção alta nos actos eleitorais universais, em especial nas eleições para o Parlamento Europeu.
Paulo Teixeira da Cruz venceu, ainda que de forma renhida, a luta pela importante concelhia de Lisboa do PSD.
Nesta espécie de primarias à portuguesa, dos cerca de doze mil inscritos votaram apenas quatro mil. Revelador!
PSL
quinta-feira, 13 de julho de 2006
Campo Contra Campo (LII)
Eu, Tu e Todos os que Conhecemos, ***
Tenho-o dito, e já aqui o escrevi, que o cinema americano, em especial o cinema que se faz fora dos grandes estúdios, se encontra num debate tácito sobre o papel da família nos dias que correm. Me and You and Everyone We Know, (bem) escrito, (bem) realizado e (bem) interpretado por Miranda July é mais um capitulo nesse debate.
Num qualquer subúrbio de uma qualquer cidade uma serie de personagens, mais ou menos estereotipadas, cruzam-se subterraneamente sem que disso se apercebam. Pelo écran desfilam as suas historias de silencio e solidão num quase elogio ao vazio.
A câmara de Miranda July (premiada em Cannes e Sundance) sem rasgar com o convencionalmente clássico, por vezes é arrojada e surpreende. Tal como o argumento, onde brilham alguns diálogos delirantes. Estará a mais o pedaço escatologico da directora do museu? Talvez, mas essa é também neste filme a quinta-essência da solidão que a jovem realizador pretende apresentar.
Eu, Tu e Todos os que Conhecemos não apaixona nem entretém. Bem pelo contrario perturba. Mas o que faz falta é agitar a malta!
PSL
Tenho-o dito, e já aqui o escrevi, que o cinema americano, em especial o cinema que se faz fora dos grandes estúdios, se encontra num debate tácito sobre o papel da família nos dias que correm. Me and You and Everyone We Know, (bem) escrito, (bem) realizado e (bem) interpretado por Miranda July é mais um capitulo nesse debate.
Num qualquer subúrbio de uma qualquer cidade uma serie de personagens, mais ou menos estereotipadas, cruzam-se subterraneamente sem que disso se apercebam. Pelo écran desfilam as suas historias de silencio e solidão num quase elogio ao vazio.
A câmara de Miranda July (premiada em Cannes e Sundance) sem rasgar com o convencionalmente clássico, por vezes é arrojada e surpreende. Tal como o argumento, onde brilham alguns diálogos delirantes. Estará a mais o pedaço escatologico da directora do museu? Talvez, mas essa é também neste filme a quinta-essência da solidão que a jovem realizador pretende apresentar.
Eu, Tu e Todos os que Conhecemos não apaixona nem entretém. Bem pelo contrario perturba. Mas o que faz falta é agitar a malta!
PSL
Sem duvida...
…como diria o Simão. A grande contratação deste defeso (link).
Até porque Rebiere não rima com Robert.
Para os menos atentos Eric Rabiere, é um dos mais experientes surfistas mundiais, e corre o Circuito Mundial de Surf com a águia (ao peito) na prancha.
PSL
Até porque Rebiere não rima com Robert.
Para os menos atentos Eric Rabiere, é um dos mais experientes surfistas mundiais, e corre o Circuito Mundial de Surf com a águia (ao peito) na prancha.
PSL
quarta-feira, 12 de julho de 2006
A quadratura da bola (XXV)
Terá o mundial efectivamente terminado?
Numa das biografias não autorizadas de José Mourinho, Patrick Barclay escreve que para o treinador do Chelsea, o jogo começa com as declarações feitas à comunicação social durante a semana, tem o seu epilogo naquela hora e meia dentro de campo, e apenas termina após as conferências de imprensa onde se comenta o jogo. Para Mourinho todos estes momentos fazem parte do jogo de futebol, jogando-se tanto ou mais fora do que se joga dentro do campo.
Ao contrario do que a maioria dos comentadores escreve e afirma penso que o Mundial, que no campo terminou no domingo, foi um enorme espectáculo futebolístico. Houve emoção a rodos...., intensidade, paixão. Paixão mesmo, sofrimento. Lagrimas e gloria. A bola é que por vezes não foi muito bem tratada e como tal o jogo raramente foi brilhante. Mas lá que os sentimentos, potenciados pela lusa prestação, correram como as aguas de uma cheia; disso não há duvida.
Quanto à nossa selecção, também não entro em “grupos corais”, nomeadamente, naquele que proclama uma vitoria do tamanho do mundo. Acho mesmo que a atitude foi parecida com a do aluno razoável que consegue ter um 13 ou 14 num exame escrito e pronto..., fica contente quando podia e devia fazer um pouco mais, porque sabe para tal, propondo-se a um exame de melhoria de nota. Aquela ponta de falta de atitude emergiu uma vez mais para desespero dos que como eu não se contentam em ficar apenas às portas do céu.
Ainda assim, o Alemanha 2006, será para sempre recordado, pela prestação de Portugal. Mas também pelos desaires Sul Americanos, pelo gordo Ronaldo e pela fraude Ronaldinho, por aquele momento-obra-prima de Maxi Rodrigues contra o México. Pela vitoria Italiana e pela cabeçada de Zinedine Zidane.
Efectivamente..., o Mundial está longe de ter terminado. O que termina, sim, é esta rubrica - a quadratura da bola. Com este e o numero zero, escrito a dezasseis de Maio, foram vinte e seis post´s que de alguma forma focaram no maior e mais mediático evento desportivo do Planeta. Daqui a quatro anos num continente diferente, mas a um fuso horário decente, haverá mais. Até lá a bola não pára, mas a magia não é a mesma.
PSL
Numa das biografias não autorizadas de José Mourinho, Patrick Barclay escreve que para o treinador do Chelsea, o jogo começa com as declarações feitas à comunicação social durante a semana, tem o seu epilogo naquela hora e meia dentro de campo, e apenas termina após as conferências de imprensa onde se comenta o jogo. Para Mourinho todos estes momentos fazem parte do jogo de futebol, jogando-se tanto ou mais fora do que se joga dentro do campo.
Ao contrario do que a maioria dos comentadores escreve e afirma penso que o Mundial, que no campo terminou no domingo, foi um enorme espectáculo futebolístico. Houve emoção a rodos...., intensidade, paixão. Paixão mesmo, sofrimento. Lagrimas e gloria. A bola é que por vezes não foi muito bem tratada e como tal o jogo raramente foi brilhante. Mas lá que os sentimentos, potenciados pela lusa prestação, correram como as aguas de uma cheia; disso não há duvida.
Quanto à nossa selecção, também não entro em “grupos corais”, nomeadamente, naquele que proclama uma vitoria do tamanho do mundo. Acho mesmo que a atitude foi parecida com a do aluno razoável que consegue ter um 13 ou 14 num exame escrito e pronto..., fica contente quando podia e devia fazer um pouco mais, porque sabe para tal, propondo-se a um exame de melhoria de nota. Aquela ponta de falta de atitude emergiu uma vez mais para desespero dos que como eu não se contentam em ficar apenas às portas do céu.
Ainda assim, o Alemanha 2006, será para sempre recordado, pela prestação de Portugal. Mas também pelos desaires Sul Americanos, pelo gordo Ronaldo e pela fraude Ronaldinho, por aquele momento-obra-prima de Maxi Rodrigues contra o México. Pela vitoria Italiana e pela cabeçada de Zinedine Zidane.
Efectivamente..., o Mundial está longe de ter terminado. O que termina, sim, é esta rubrica - a quadratura da bola. Com este e o numero zero, escrito a dezasseis de Maio, foram vinte e seis post´s que de alguma forma focaram no maior e mais mediático evento desportivo do Planeta. Daqui a quatro anos num continente diferente, mas a um fuso horário decente, haverá mais. Até lá a bola não pára, mas a magia não é a mesma.
PSL
terça-feira, 11 de julho de 2006
Rádio Radar
Palavras para quê, apetece dizer. Oiço-a em média 4h por dia (se não for mais), a qualquer hora do dia, todo o dia, desde o despertador, passando pelo banho, pelo carro, pelo trabalho, chegando a correr no mp3 e a trabalhar em casa pela noite fora. Com tanta companhia, quase se pode dizer que é mais do que família.
Já cheguei a escrever um texto sobre ela, por isso hoje fico-me por lembrar que a Radar já tem site, streaming (em directo) e um blogue de consulta a não perder (há uns mesitos que já tem, mas só hoje tive disponibilidade e lembrança de o transmitir).
E tudo na ponta dos dedos de um clique no título...
Desfrutem da música, e se não for o vosso tipo, proponho que a ouçam seguida, experimentalmente, durante uma semana. Vão ver que não há outra igual no mundo radiofónico português. Infelizmente, não há mesmo.
Mais um post de serviço público.
NCR
Já cheguei a escrever um texto sobre ela, por isso hoje fico-me por lembrar que a Radar já tem site, streaming (em directo) e um blogue de consulta a não perder (há uns mesitos que já tem, mas só hoje tive disponibilidade e lembrança de o transmitir).
E tudo na ponta dos dedos de um clique no título...
Desfrutem da música, e se não for o vosso tipo, proponho que a ouçam seguida, experimentalmente, durante uma semana. Vão ver que não há outra igual no mundo radiofónico português. Infelizmente, não há mesmo.
Mais um post de serviço público.
NCR
E agora algo verdadeiramente divertido!!!
...e ainda bem dear Patsy Dear. Que nós temos a Ana Malhoa.
Aquilo (link) um site porno?
Nem ligeiramente. E depois de clicar em “Foto” o efeito é mesmo divertido.
Aquilo (link) um site porno?
Nem ligeiramente. E depois de clicar em “Foto” o efeito é mesmo divertido.
Sim!
Estou cá.
[Ainda]Não fui de ferias.
Nem vou tão cedo!
[Ainda]Não fui de ferias.
Nem vou tão cedo!
Against All Odds
Excelente cover e vídeo dos The Postal Service da música que (quase) toda a gente conhece cantada por Phil Collins, nos idos anos 80, mais precisamente em 1984! Como é possível?! Para os do impossível, resta a Wikipedia... (nada falta a esta juventude)
How can I just let you walk away
Just let you leave without a trace
When I stand here taking every breath with you, ooh
You're the only one who really knew me at all
How can you just walk away from me
When all I can do is watch you leave
'Cause we've shared the laughter and the pain, and even shared the tears
You're the only one who really knew me at all
So take a look at me now, 'cause there's just an empty space
And there's nothing left here to remind me, just the memory of your face
Take a look at me now, 'cause there's just an empty space
And you coming back to me is against all odds
And that's what I've got to face
I wish I could just make you turn around
Turn around and see me cry
There's so much I need to say to you, so many reasons why
You're the only one who really knew me at all
So take a look at me now, 'cause there's just an empty space
And there's nothing left here to remind me, just the memory of your face
Take a look at me now, 'cause there's just an empty space
And you coming back to me is against all odds
And that's what I've got to face
Take a good look at me now, 'cause I'll still be standing here
And you coming back to me is against all odds
That's the chance I've got to take, oh, oho
Just take a look at me now
Como a música se tornou bonita!
Aqui na versão 'live'.
NCR
How can I just let you walk away
Just let you leave without a trace
When I stand here taking every breath with you, ooh
You're the only one who really knew me at all
How can you just walk away from me
When all I can do is watch you leave
'Cause we've shared the laughter and the pain, and even shared the tears
You're the only one who really knew me at all
So take a look at me now, 'cause there's just an empty space
And there's nothing left here to remind me, just the memory of your face
Take a look at me now, 'cause there's just an empty space
And you coming back to me is against all odds
And that's what I've got to face
I wish I could just make you turn around
Turn around and see me cry
There's so much I need to say to you, so many reasons why
You're the only one who really knew me at all
So take a look at me now, 'cause there's just an empty space
And there's nothing left here to remind me, just the memory of your face
Take a look at me now, 'cause there's just an empty space
And you coming back to me is against all odds
And that's what I've got to face
Take a good look at me now, 'cause I'll still be standing here
And you coming back to me is against all odds
That's the chance I've got to take, oh, oho
Just take a look at me now
Como a música se tornou bonita!
Aqui na versão 'live'.
NCR
PALETA DE PALAVRAS XLIX
«Never mistake knowledge for wisdom. One helps you make a living; the other helps you make a life.»
Sandra Carey
NCR
Sandra Carey
NCR
segunda-feira, 10 de julho de 2006
ESPUMAS XXXI
Cada vez mais acredito que só se pode ter tudo quando pouco se quer. O tudo é uma abstracção, ninguém sabe o que é o tudo, pela simples razão de o seu autor nada saber, ao certo, sobre ele: nós. O tudo está nesse nós, um emaranhado de laços que fazem um eu, ímpar e abastado. Se imaginarmos o ser humano como um conjunto de nós, desde os ossos ao seu último reduto, os pêlos, quem consegue descobrir o primeiro e o último endereço desse sentido? Ou seja, onde está a definição do tudo o que somos ou do pouco que temos? Talvez o princípio das diversas respostas esteja na realidade que construímos com o nosso imenso eu: a respiração e a aspiração, e a transpiração para quem não se concentra no todo. O produto é a nossa riqueza, única e singular. Então, assim como os nós só podem ser nós, com certeza o melhor caminho para os nossos objectivos é sermos o que mais ninguém pode ser com o nosso eu. Se o nós implica convergência e unidade, o eu, pelo contrário, é compósito e não tem igual. E como é a diversidade a nossa magnificência, deixemos, assim, o pouco para quem tudo quer.
NCR
NCR
Proposta para um melhor Mundial
Os maiores protagonistas deste Mundial, ao contrário do que é costume, não foram os jogadores (nem uma mão de Deus, nem estrelas caíram naquele céu rectangular), não foram os espectadores (até os hooligans deixaram de o ser) e muito menos os patrocinadores (apesar de duvidar que quem coma MacDonalds, beba Coca-Cola e se enfrasque em Budweiser - todas marcas patrocinadoras do Mundial - consiga vencer algum jogo). Os maiores protagonistas deste Mundial foram os árbitros. Se mais fosse suficiente, tenham o trabalho de contar o número de jogos que foi resolvido por (grandes) penalidades com causa legítima inexistente. Por isso acho que, mais tarde ou mais cedo, o recurso excepcional a um sistema de controlo do jogo por video será uma inevitabilidade.
Assim, e desde já, aqui fica esta proposta, com a mais breve aplicabilidade possível. Tenha-se essa coragem e combata-se os puristas do futebol, pois entre a puridade das regras e a justiça do jogo, quando colidam, lamento desiludir, mas prefiro a última. Até porque, se a espectacularidade no futebol esvai-se como água na boca, como se viu, perder por perder, que perca a equipa que não conseguiu marcar golos suficientes para ganhar.
NCR
Assim, e desde já, aqui fica esta proposta, com a mais breve aplicabilidade possível. Tenha-se essa coragem e combata-se os puristas do futebol, pois entre a puridade das regras e a justiça do jogo, quando colidam, lamento desiludir, mas prefiro a última. Até porque, se a espectacularidade no futebol esvai-se como água na boca, como se viu, perder por perder, que perca a equipa que não conseguiu marcar golos suficientes para ganhar.
NCR
sexta-feira, 7 de julho de 2006
Tapa/destapa
Esta polémica(zinha) em torno da abertura (ou não…) do tumulo do fundador da nacionalidade (link) demonstra claramente duas coisas.
Por um lado, a abertura oficial da silly season está efectuada (e ninguém me convidou???), por outro, ainda vamos ter muitas saudades de tudo o que compôs o mundial de futebol que agora termina (dos dribeles, dos árbitros, do Figo, do Madail, das reportagens televisivas cheias de nada, dos amuos do JPP…).
PSL
Por um lado, a abertura oficial da silly season está efectuada (e ninguém me convidou???), por outro, ainda vamos ter muitas saudades de tudo o que compôs o mundial de futebol que agora termina (dos dribeles, dos árbitros, do Figo, do Madail, das reportagens televisivas cheias de nada, dos amuos do JPP…).
PSL
quinta-feira, 6 de julho de 2006
Campo Contra Campo (LI)
Eu ainda sou do tempo em que o meu pai me levava pela mão ao Rex, ao Paris, ao Restelo para vermos uma reprise. O Rex (nos Anjos), o Paris (na Estrela) e o Restelo eram cinemas de bairro que essencialmente viviam de reposições de filmes estreados nos finos S. Jorge, Condes, Império. Isto era no tempo em que o conceito de multiplex estava para as salas de cinema como o de vitoria, estava para o FCP.
Depois da entrada de Portugal na CEE, no fim dos 80/inicio dos 90, ficámos de repente todos ricos e os cinemas de bairro desapareceram e com eles as baratinhas e utilíssimas (pelo menos para nós, cinéfilos) reprise´s.
Felizmente nem tudo vai mal no “universo” – salvo seja – Paulo Branco.
Se em boa verdade a passagem das bilheteiras do Alvalaxia para junto das pipocas é uma ideia bestial (…de besta, com certeza) – como nota DN neste post no excelente Noite Americana, link – também verdade é que as boas ideias continuam a deixar de o ser, ou seja, concretizam-se.
Desta vez no King até 23 de Agosto podemos ver ou rever “Um Ano de Cinema(s)”, os melhores filmes estreados entre Junho de 2005 e Junho de 2006 (ver o programa aqui).
E notem que há muito bom cinema em cartaz. É de aproveitar, até porque a colheita "da sétima” deste ano nada tem a ver com a do anterior.
PSL
Depois da entrada de Portugal na CEE, no fim dos 80/inicio dos 90, ficámos de repente todos ricos e os cinemas de bairro desapareceram e com eles as baratinhas e utilíssimas (pelo menos para nós, cinéfilos) reprise´s.
Felizmente nem tudo vai mal no “universo” – salvo seja – Paulo Branco.
Se em boa verdade a passagem das bilheteiras do Alvalaxia para junto das pipocas é uma ideia bestial (…de besta, com certeza) – como nota DN neste post no excelente Noite Americana, link – também verdade é que as boas ideias continuam a deixar de o ser, ou seja, concretizam-se.
Desta vez no King até 23 de Agosto podemos ver ou rever “Um Ano de Cinema(s)”, os melhores filmes estreados entre Junho de 2005 e Junho de 2006 (ver o programa aqui).
E notem que há muito bom cinema em cartaz. É de aproveitar, até porque a colheita "da sétima” deste ano nada tem a ver com a do anterior.
PSL
A quadratura da bola (XXIV)
Sim, é verdade que sábado haverá uma partida de futebol importante para os portugueses: O Benfica defronta o Nyon, na Suiça, no primeiro encontro da pré-temporada encarnada.
PSL
PSL
ESPUMAS XXX
Nos tempos que correm, porque verdadeiramente são outros, o amor parece-se cada vez mais com uma estrela. Reflectida na retina, está sempre lá, no céu, ninguém diria que já lá não está, que é um mero rasto passageiro do que foi. Também não se pode chegar muito perto dela, porque cega os olhos de quem se aproxima ou a toca, mas não pode ser muito longe, pois nega o vislumbre de toda a sua beleza.
Então, a meia distância é a mais duradoura e frutífera relação que podemos ter com uma estrela – como quem tudo não quer, tudo não perde -, e é a melhor posição para se ver o seu mais brilhante sorriso, todos os dias.
Assim, no meio, aqui sim, está o rosto ideal da felicidade.
NCR
Então, a meia distância é a mais duradoura e frutífera relação que podemos ter com uma estrela – como quem tudo não quer, tudo não perde -, e é a melhor posição para se ver o seu mais brilhante sorriso, todos os dias.
Assim, no meio, aqui sim, está o rosto ideal da felicidade.
NCR
quarta-feira, 5 de julho de 2006
N PERGUNTAS XIX
"ARE WOMEN HUMAN?",
pergunta Catharine MacKinnon, uma das maiores líderes teóricas do feminismo, sobretudo no plano jurídico. Aqui
NCR
pergunta Catharine MacKinnon, uma das maiores líderes teóricas do feminismo, sobretudo no plano jurídico. Aqui
NCR
Não, não sou o único!
Ando eu, para aqui, constantemente a bradar aos céus, a gritar aos montes, a falar para os peixes…, escrevendo inúmeras vezes que este governo rapidamente adquiriu o péssimo hábito de mentir descarada e vergonhosamente aos portugueses, e toma os seus (des)governados por um bando de lorpas...
Outras vezes, tento explicar o que penso em cavaqueiras mais ou menos acaloradas com amigos: Para alem de mentiroso, este é um governo essencialmente composto (e sobretudo liderado) por analfabetos funcionais.
Alguns concordam, outros discordam, poucos assobiam para o lado.
Mas nesta batalha a favor da evidência, confesso, que por vezes me sinto um pouco sozinho. Até que ontem José Manuel Fernandes num editorial titulado Nem todos são tolos (link apenas disponível para assinantes) mais do que “meter o dedo na ferida”, chama os “bois pelos nomes”.
Afinal, fico feliz por não ser o único..., estando acompanhado (ou acompanhando) o director de um jornal diário, que dizem ser, de referência.
Outras vezes, tento explicar o que penso em cavaqueiras mais ou menos acaloradas com amigos: Para alem de mentiroso, este é um governo essencialmente composto (e sobretudo liderado) por analfabetos funcionais.
Alguns concordam, outros discordam, poucos assobiam para o lado.
Mas nesta batalha a favor da evidência, confesso, que por vezes me sinto um pouco sozinho. Até que ontem José Manuel Fernandes num editorial titulado Nem todos são tolos (link apenas disponível para assinantes) mais do que “meter o dedo na ferida”, chama os “bois pelos nomes”.
Afinal, fico feliz por não ser o único..., estando acompanhado (ou acompanhando) o director de um jornal diário, que dizem ser, de referência.
PALETA DE PALAVRAS XLVIII
«One of the most important lessons that experience teaches is that, on the whole, success depends more upon character than upon either intellect or fortune»
William Edward Hartpole Lecky (1838-1903)
NCR
William Edward Hartpole Lecky (1838-1903)
NCR
A quadratura da bola (XXII)
Um post de Rui Baptista no Amor e Ócio
A frase da semana?
Enviada pelo José Bastos, de inspiração claramente brasileira e no limite do bom gosto (ou do mau, dependendo do sentido em que se circule).
"LIBERTÉ, EGALITÉ E VANCIFUDÉ!"
PSL
A frase da semana?
Enviada pelo José Bastos, de inspiração claramente brasileira e no limite do bom gosto (ou do mau, dependendo do sentido em que se circule).
"LIBERTÉ, EGALITÉ E VANCIFUDÉ!"
PSL
Foi você que encontrou a nova Lei Orgânica da PJ?
No dia 4 do mês de Abril, ou seja há mais de três meses, podíamos ler no Portugal Diário: O ministro da Justiça, Alberto Costa disse esta terça-feira, em Aveiro, que até Junho a Polícia Judiciária (PJ) terá uma nova lei orgânica (…)
Na altura, lembro-me de ter visto em pelo menos em dois momentos diferentes, o ministro Costa a anunciar alto e bom som nas tv´s que o aturam, tal diploma.
Obviamente, hoje sabemos que essa foi mais uma das mentiras diárias deste governo. A nova Lei Orgânica da PJ não saiu em Junho, nem sairá tão cedo. Talvez…, talvez lá para o fim deste ano. Alias, dizia-se nos mentideros que até ao fim de Junho sairia sim a nova lei orgânica do Ministério da Justiça. Outra farsa!
PSL
Na altura, lembro-me de ter visto em pelo menos em dois momentos diferentes, o ministro Costa a anunciar alto e bom som nas tv´s que o aturam, tal diploma.
Obviamente, hoje sabemos que essa foi mais uma das mentiras diárias deste governo. A nova Lei Orgânica da PJ não saiu em Junho, nem sairá tão cedo. Talvez…, talvez lá para o fim deste ano. Alias, dizia-se nos mentideros que até ao fim de Junho sairia sim a nova lei orgânica do Ministério da Justiça. Outra farsa!
PSL
terça-feira, 4 de julho de 2006
A quadratura da bola (XXI)
Portugal, just do it!
Sim!
Por estes dias nada mais interessa. Ainda é novidade?
Com Portugal a disputar, de forma inédita para a maioria dos portugueses, um lugar numa final do campeonato do mundo de futebol acham que alguém quer saber da saída do governo e posterior operação à coluna do Prof.. Freitas para alguma coisa? E os ataques assassinos de Israel à palestina? How cares? Ontem morreram umas dezenas aqui ao lado em Valência num túnel de metropolitano. E depois? Na verdade ninguém está muito interessado na vida para alem da bola, seja ela cómica, trágica, ou simplesmente vida. O que interessa mesmo é o jogo de amanhã com a rival França, mais um clássico, portanto. E como Portugal, na era Scolari, se tem especializado em traga-clássicos, tudo é possível.
Aliás eu não queria escrever nada disto. Antes pelo contrário, queria dizer que em condições normais, e face ao actual momento das duas equipas, atendendo apenas ao futebol jogado dentro de campo, Portugal não terá a mínima hipótese de bater a França amanhã.
Mas…
O jogo de amanhã terá tudo menos condições normais.
Vejamos: Desde logo não acredito que o lar de terceira idade que é o estágio Francês, tenha pedalada para um terceiro jogo ao mais alto nível no reduzido espaço de uma semana. Quem jogou como jogou com a Espanha e sobretudo com o Brasil não o fará contra Portugal. Em segundo lugar os alemães, que logo à noite devem derrotar a Itália vão querer jogar a sua final com a equipa teoricamente mais fraca e de preferência mais enfraquecida ainda – a escolha do árbitro para a nossa meia-final é alias reveladora, só no jogo Itália-EUA, muito mais violento do que o Portugal-Holanda foram expulsos três!
Sim!
Por estes dias nada mais interessa. Ainda é novidade?
Com Portugal a disputar, de forma inédita para a maioria dos portugueses, um lugar numa final do campeonato do mundo de futebol acham que alguém quer saber da saída do governo e posterior operação à coluna do Prof.. Freitas para alguma coisa? E os ataques assassinos de Israel à palestina? How cares? Ontem morreram umas dezenas aqui ao lado em Valência num túnel de metropolitano. E depois? Na verdade ninguém está muito interessado na vida para alem da bola, seja ela cómica, trágica, ou simplesmente vida. O que interessa mesmo é o jogo de amanhã com a rival França, mais um clássico, portanto. E como Portugal, na era Scolari, se tem especializado em traga-clássicos, tudo é possível.
Aliás eu não queria escrever nada disto. Antes pelo contrário, queria dizer que em condições normais, e face ao actual momento das duas equipas, atendendo apenas ao futebol jogado dentro de campo, Portugal não terá a mínima hipótese de bater a França amanhã.
Mas…
O jogo de amanhã terá tudo menos condições normais.
Vejamos: Desde logo não acredito que o lar de terceira idade que é o estágio Francês, tenha pedalada para um terceiro jogo ao mais alto nível no reduzido espaço de uma semana. Quem jogou como jogou com a Espanha e sobretudo com o Brasil não o fará contra Portugal. Em segundo lugar os alemães, que logo à noite devem derrotar a Itália vão querer jogar a sua final com a equipa teoricamente mais fraca e de preferência mais enfraquecida ainda – a escolha do árbitro para a nossa meia-final é alias reveladora, só no jogo Itália-EUA, muito mais violento do que o Portugal-Holanda foram expulsos três!
Niké, a Deusa da victória.
E last but not least, muito pelo contrario…, a favor de Portugal joga uma empresa chamada Nike. Portugal é a única equipa vestida pela marca Norte-americana a disputar estas meias-finais (alemães e franceses vestes Adidas, italianos vestem Lotto) e o colosso de sportwear não vai querer ficar de fora de uma final que tem disputado sempre nos últimos anos, pelo menos desde há doze, no USA 94.
PSL
PSL
Parabéns
O Paulo Gorjão está um pouco emocionado com o terceiro aniversário do Bloguítica. Não é para menos. Actualizar estoicamente um blogue, ainda para mais com a qualidade a que nos habituou, diariamente, durante três anos, não é para todos.
Muitos anos de vida!
PSL
Muitos anos de vida!
PSL
A quadratura da bola (XX)
Não será com certeza a capa mais feliz d’O Jogo, se e que esse pasquim tem capas felizes, mas é ao certo a capa mais divertida de sempre do matutino desportivo do Norte.
PSL
PSL
segunda-feira, 3 de julho de 2006
O futebol não é só bola...
«As crianças do Instituto Português de Oncologia Francisco Gentil enviaram um cartaz de apoio à Selecção Nacional, através do "capitão" Luís Figo onde se pode ler:
S Somos
E Equipa
L Lutadora
E Europeia
C Com
C Coração
A Alma
O Orgulho
N Naturalmente
A Ambiciosos
C Confiantes
I Irreverentes
O Originais
N No
A Alcance da
L Liderança
Os jogadores ficaram, naturalmente, sensibilizados com a mensagem e fizeram questão de colocar o trabalho na recepção do hotel onde se encontram alojados».(FPF)
...é compreensível que os que não gostam de futebol, tentem reduzir o futebol a uma bola. E é também compreensível, por outro lado, que aqueles que gostam, justifiquem a sua paixão para além do rectângulo da emoção. O que todos deviam estar de acordo era no seguinte: tudo na vida tem o seu espaço e cada um ocupa-o de acordo com o que quer e pode, sem interferir na posição do outro face ao mesmo objecto. Ou seja, que o alienado disfrute da sua alienação e o apaixonado se deleite com a sua paixão. Quanto aos casos-limite, resolvam-se com tolerância e assertividade. De ambas as partes. Sem nunca transformar um país, naturalmente, numa futebolândia. Nem 8 nem 80, mas solidários. Como estas crianças estão a ser.
NCR
Campo Contra Campo (L)
Cars, ***
Quando tinha seis anos, no fim da década de setenta do século passado, fiz a minha primeira grande viagem. O meu pai tinha acabado de comprar (usado como novo…) um Volkwagen Carocha que tinha a curiosidade de ter a minha idade e de ser muito amarelo. Um amarelo nem torrado nem desmaiado. Vivo. Lindo.
O “meu” Carocha era lento, soube mais tarde que tinha apenas 34 cavalos. E pesado, muito pesado. Mais tarde soube também ter quase tonelada e meia. Valores ridículos nos dias que correm. Ah! E gastava imenso, embora andasse tão pouco.
Estava eu a dizer que foi nesse carro que fiz a minha primeira “grande” viagem. De Lisboa a Ponte da Barca, no coração do verde Minho. Mais de quatrocentos quilómetros de curvas e contracurvas. Rectas, poucas.
Nunca mais esqueci esta viagem. Nunca mais esquecerei tal viagem.
Saímos muito cedo. Apesar de ser verão o céu ainda era de um azul mais escuro que claro. Sol nem vê-lo pelo menos até Vila Franca de Xira. A auto-estrada acabou logo depois no Carregado. Depois pude ver num só dia, para alem do Tejo na Lezíria, o Castelo de Leiria, o Mondego em Coimbra, a Beira Litoral, o Douro no Porto, a Senhora do Sameiro de onde se vê Braga por um canudo e enfim, mais de doze horas depois, a vila que era o nosso destino, banhada pelas cristalinas e frias aguas do Lima.
Foram muitas as viagens que fizemos com o Carocha, mas lembro-me ainda, de forma especial, de um dia, talvez um ou dois anos depois, em que ligámos a transmontana Torre de Moncorvo à mesma Ponte da Barca. Foi um dia inesquecível, sempre a rolar em velhas estradas que se limitavam a seguir os caprichos do Tua e do Douro.
Eram viagens cansativas mas fascinantes. Um traveling sem fim onde num único dia podíamos contactar com gentes, pronuncias, modos cheiros e sons tão diferentes.
Quis o destino que ao quinquagésimo Campo Contra Campo a coisa descamba-se para o sentimento…
Enchem estas memórias o alvo fundo deste ecran, porque ontem me invadiram o espírito quando vi Cars/Carros a ultima produção da magia da Pixar.
Cars é um filme sobre essas estradas abandonadas, esses caminhos não mais trilhados mas também sobre muitas outras “coisas do costume” nestas produções muito animadas. Sempre com aquela pitada de moral que se deseja num “desenho animado para todos”. Desta vez a lição é: a vida é uma coisa seria de mais para ser vivida a correr atrás de taças. Slow down.
Cars é ainda e sobretudo um momento. Duas horas de animação magnifica e prodigiosa (a cada filme de animação digital a duvida instala-se: até onde pode ir a maquina digital?) que cumpre no entretenimento, transborda no sentimento e cativa no argumento.
E ainda bem que fora dos filmes os carros não falam…
PSL
Quando tinha seis anos, no fim da década de setenta do século passado, fiz a minha primeira grande viagem. O meu pai tinha acabado de comprar (usado como novo…) um Volkwagen Carocha que tinha a curiosidade de ter a minha idade e de ser muito amarelo. Um amarelo nem torrado nem desmaiado. Vivo. Lindo.
O “meu” Carocha era lento, soube mais tarde que tinha apenas 34 cavalos. E pesado, muito pesado. Mais tarde soube também ter quase tonelada e meia. Valores ridículos nos dias que correm. Ah! E gastava imenso, embora andasse tão pouco.
Estava eu a dizer que foi nesse carro que fiz a minha primeira “grande” viagem. De Lisboa a Ponte da Barca, no coração do verde Minho. Mais de quatrocentos quilómetros de curvas e contracurvas. Rectas, poucas.
Nunca mais esqueci esta viagem. Nunca mais esquecerei tal viagem.
Saímos muito cedo. Apesar de ser verão o céu ainda era de um azul mais escuro que claro. Sol nem vê-lo pelo menos até Vila Franca de Xira. A auto-estrada acabou logo depois no Carregado. Depois pude ver num só dia, para alem do Tejo na Lezíria, o Castelo de Leiria, o Mondego em Coimbra, a Beira Litoral, o Douro no Porto, a Senhora do Sameiro de onde se vê Braga por um canudo e enfim, mais de doze horas depois, a vila que era o nosso destino, banhada pelas cristalinas e frias aguas do Lima.
Foram muitas as viagens que fizemos com o Carocha, mas lembro-me ainda, de forma especial, de um dia, talvez um ou dois anos depois, em que ligámos a transmontana Torre de Moncorvo à mesma Ponte da Barca. Foi um dia inesquecível, sempre a rolar em velhas estradas que se limitavam a seguir os caprichos do Tua e do Douro.
Eram viagens cansativas mas fascinantes. Um traveling sem fim onde num único dia podíamos contactar com gentes, pronuncias, modos cheiros e sons tão diferentes.
Quis o destino que ao quinquagésimo Campo Contra Campo a coisa descamba-se para o sentimento…
Enchem estas memórias o alvo fundo deste ecran, porque ontem me invadiram o espírito quando vi Cars/Carros a ultima produção da magia da Pixar.
Cars é um filme sobre essas estradas abandonadas, esses caminhos não mais trilhados mas também sobre muitas outras “coisas do costume” nestas produções muito animadas. Sempre com aquela pitada de moral que se deseja num “desenho animado para todos”. Desta vez a lição é: a vida é uma coisa seria de mais para ser vivida a correr atrás de taças. Slow down.
Cars é ainda e sobretudo um momento. Duas horas de animação magnifica e prodigiosa (a cada filme de animação digital a duvida instala-se: até onde pode ir a maquina digital?) que cumpre no entretenimento, transborda no sentimento e cativa no argumento.
E ainda bem que fora dos filmes os carros não falam…
PSL
domingo, 2 de julho de 2006
Músicas do fim-de-semana (a pensar na França)
In a Manner of Speaking - Nouvelle Vague
La Noyee - Carla Bruni
Le Serpent Qui Danse - Serge Gainsbourg
7 Heures du Matin - Jacqueline Taieb
NCR
La Noyee - Carla Bruni
Le Serpent Qui Danse - Serge Gainsbourg
7 Heures du Matin - Jacqueline Taieb
NCR
O Jogo
O Budweiser Man of the Match foi este:
O Homem do Jogo foi este:
E a Equipa foi Portugal. Acima de tudo, pelo espírito de união e de sacrifício, pelo talento e, last and the least, pela sorte. Sim, porque como disse Séneca, a sorte é o lugar onde a preparação e a oportunidade se encontram.
Parabéns à equipa de Portugal. Deu mais uma referência daquele espírito que os portugueses bem precisam para superar as suas dificuldades diárias.
NCR
O Homem do Jogo foi este:
E a Equipa foi Portugal. Acima de tudo, pelo espírito de união e de sacrifício, pelo talento e, last and the least, pela sorte. Sim, porque como disse Séneca, a sorte é o lugar onde a preparação e a oportunidade se encontram.
Parabéns à equipa de Portugal. Deu mais uma referência daquele espírito que os portugueses bem precisam para superar as suas dificuldades diárias.
NCR
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