terça-feira, 2 de agosto de 2005

Magníficos Dias Atlânticos (XI)

Olhe que não, olhe que não...
Nada me irrita tanto quanto o vento.
O vento só serve para alguma coisa a cerca de 3000 quilómetros a Noroeste ou Sudoeste da costa Português..., nem será preciso dizer porquê.
O vento no Inverno congela. De verão, se é de Norte esfria se é de Leste queima. De Sul também de nada serve e de Oeste nem comento.
O vento estraga-me as plantas do terraço e pior que tudo torna bastante mais complicada a condução do meu motociclo.
Torna a praia um inferno e faz-nos suspirar em pleno verão por um calmo dia de primavera.
Estes dias, que mais cedo ou mais tarde em todos os verões acabam por chegar fazem-me sempre recordar a “única coisa boa” que o vento pariu, e que ainda hoje merece respeito: um filme no mínimo grandioso. “The Wind” é um clássico dos dourados anos do mudo em Hollywood.



A diva da foto chama-se Lillian Gish. E neste filme passa o tempo todo a fugir de um insuportável vento que lhe invade vida e alma.
Se nunca viram “The Wind”, não o perca. Como todos os grandes filmes é uma enorme metáfora da vida.



PSL

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