Depois de alguma letargia provocada pelo adeus do anterior governo e pela relativa calma ascensão da nova maioria socialista, a política voltou.
Demonstrando uma boa gestão dos timings políticos, o PS esperou pelo “conclave” social democrata para começar a mostrar serviço.
Como do congresso do PSD o que resultou foi algo entre o nada e coisa nenhuma, a vida está cor de rosa para os socialistas. E assim promete ficar durante longos meses até porque a indefinição à direita agudiza-se conforme vamos olhando mais ao extremo. O que se passa com o CDS-PP? Ainda existe?
Socrates pôs a malta na rua. Esta semana tivemos ministros a passear pelo pais inteiro. Assim de repente lembro me da visita de Alberto Costa à PJ, e do nervoso miudinho do outro Costa com anúncios de alterações legislativas e passeios institucionais à GNR. Ontem o próprio Socrates veio à televisão oficial pragematizar um pouco o discurso.
Pelo meio a “diarreia legislativa” anuncia os seus primeiros sintomas.
Alterar, legislar, alterar, legislar parece ser o caminho a empreender. São anunciadas mais de cem ( ou serão sem) alterações ao Código de Trabalho, a prometida revisão ao Processo Penal. Aqui, é bom recordar, que já tinha havido mexidas no governo de Guterres. Parece que o trabalho ficou inacabado...
O actual modelo de acção executiva também toca a finados, ou não? Pois, ai parece ser mais difícil alterar, com medo de deixar tudo bem pior. Mas é precisamente por ai que se impõem alterações quase drásticas. Dizem os operadores judiciais que as execuções estão paradas vai para dois anos...
Mostrar serviço é a palavra de ordem e ontem foi aprovada em conselho de ministros uma limitação de mandatos a cargos políticos, que segundo A Capital “tem a aprovação geral de autarcas, políticos, politólogos e constitucionalistas.”
Não obstante tal consenso, e mostrando o desconchavo social democrata, alguém já veio dizer que é uma perseguição a Alberto João.
O pais político também se mede pela oposição..., é o que se vê.
A ver no que tudo isto dá.
PSL
1 comentário:
A ver vamos como diz o cego.
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