sexta-feira, 9 de julho de 2010

Um dia nos festivais

Ontem fui matar saudades de música ao vivo ao Optimus Alive. Confesso, foi a primeira vez que fui a um Shopping Center de música ao vivo. E como sempre que vou a uma grande superfície comercial..., enfim.
Só vi com ouvidos de ver três bandas.

The Drums: a tarde-noite não poderia ter começado melhor; estes quatro rapazes das avenidas novas (de NY), provaram em palco que a energia positiva do seu som, meio caminho entre os The Cure e os The Beach Boys (sim é possível!), não vale apenas nos iPod. Fecharam em alta e com chave de ouro, assim (se isto não é o Rock and Roll onde está o Rock and Roll?):



Florence and the Machine: de vez em quando arranjo uma embirração musical. Agora é esta; mas será apenas embirração? Sejamos sinceros, o que em questão de paixões musicais nem sempre é fácil: Florence vale pela voz magnífica e (praticamente) única. As máquinas estão lá quase todas a mais, numa chinfrineira que não é carne, nem peixe, nem nada. Fraco!

The XX: com uma incrível legião de fans (que encheram a tenda do palco secundário e arredores) que sabe todas as letras de cor e salteado, o agora trio britânico, impôs a sua pop minimal mas grandiosa. Excelente concerto, apenas prejudicado – digo eu -, pelo som demasiado sujo.



Em suma: boas bandas, boa musica, gente a mais, espaço a menos. Gostei, mas podia ter sido bem melhor.

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