quarta-feira, 7 de julho de 2010

Pangeia (XXXI)

Já não é novidade; muito pelo contrário, é um perfeito lugar-comum: o polvo acertou uma vez mais!

Poucos acreditavam na vitória espanhola; mas nestes incluíram-se uns tantos alemães: aqueles que entraram em campo e os que os puseram lá.

O colectivo que equipou de branco, constituído por meia dúzia de germânicos e outros tantos de origem turca, bósnia, polaca, brasileira, ganesa e até tunisina, foram uma sombra (uns ratos cegos na expressão feliz do meu pai, que viu quase todos os mundiais) da pujante equipa de alguns dias atrás. Medrosos, cobardes, frios, desalmados, ofereceram o meio campo e o jogo ao perfume castelhano, que nem precisou de vestir o “traje de luces” (bastou o traje de passeio) para “matar” o inofensivo miura alemão.

Espanha junta-se à Holanda na final e, em 2010, vamos ter um Campeão Mundial de Futebol inédito.

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