segunda-feira, 2 de junho de 2008

O peixe, o mercado e o Estado

A destruição do peixe resulta apenas de um ajuste do mercado protagonizado por um dos agentes desse mesmo mercado: os pescadores. Normalmente, são os comerciantes das lotas que dominam esse mesmo mercado, cartelizando-se para manter os preços de compra baixos e os de venda altos.
Agora, os pescadores/agentes do mercado estão a agir para alterar o equilíbrio de forças, e abrir as lotas a quem quiser nelas comprar.
Só os socialistas, bloquistas e comunistas é que defenderiam a intervenção do Estado nesta situação: é que são os pescadores que compram o risco da saída para o mar, e vendem a certeza do peixe fresco na lota.
O facto de eles destruírem peixe não fresco demonstra como o mercado é intrinsecamente bom: continuam a assumir sozinhos o risco!
Deixem o mercado actuar!

2 comentários:

Pedro Soares Lourenço disse...

Ehehehe…, o que tu queres sei eu camarada.
Salazar, Salazar, Salazar!!!

;)

Nuno Santos Silva disse...

É impressionante:
ouvi há pouco o António Vitorino a torcer o nariz à existência de cartel na refinação e no armazenamento e distribuição de combustíveis em Portugal, mas a defender de forma peremptória e assertiva no que respeita às pescas (mais propriamente nas lotas e canais de distribuição) a existência de cartéis...
É lixado quando a malta não pode comentar de forma isenta...