sexta-feira, 20 de junho de 2008

Notas sobre uma eliminação ridiculamente prematura (I) - Fernando Santos

Ontem, perdi o post do ano.

Por volta das seis e meia da tarde, num post a intitular “Enrola a bandeira Portugal”, estive para escrever qualquer coisa como isto: mesmo sem sequer ainda ter entrado em campo, Portugal já perdeu. A razão é simples, não sendo do domínio da alia ou da metafísica mas sim da evidencia. Ao ligar a televisão na TVI cerca de hora e meia antes do jogo começar, vejo Fernando Santos, sim esse, a pisar o relvado de Basileia., conversando amenamente com alguns jogadores portugueses e dando palmadinhas nas costas de Madail e de Amândio de Carvalho (mais tarde tratarei da saúde a este).

Perdi o post do ano mas ganhei uma convicção. Portugal já não passaria dali. E fiz saber isso mesmo quando cheguei mal-humorado a casa dos meus pais para ver o jogo.
Relvado que aquele homem pise é relvado “entornado” para as cores que ele defende.
É inquestionável. Fernando Santos, com aquele irritante tique de coçar o pescoço, carrega consigo uma aura da mau agoiro, derrota, azar, pessimismo, que alastra por todo o espaço onde o seu bafo chega.

E repito. Não estou no domínio de “bruxarias”, mas sim no domínio do real. É inquestionável. Curiosamente, depois de mostrar Fernando Santos a pisar o relvado de Basileia, a TVI passou o directo para o exterior do estádio onde entrevistou um bruxo-mágico (não estou a brincar…) onde este garantiu que os alemães, embora sendo mais (!?) estariam bloqueados por sua acção (do magico) e Portugal iria vencer…

Duas perguntas não me saem da cabeça:
Mas que raio estaria ali a fazer Fernando Santos?
Quem lhe terá “arranjado” um passe de acesso aos bastidores da selecção portuguesa, em dia de “juízo final”?

Na imagem (JOHN THYS/AFP/Getty Images): Germany's Chancellor Angela Merkel and Portugal's Prime Minister Jose Socrates arrive for a working session of a European Council at the headquarters of the European Council on June 19, 2008 in Brussels.

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