segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Efervescências (VII) - quem é que se esqueceu de fechar na sexta feira à tarde a porta da pocilga?

Na sexta feira à noite não vi telejornais; estive entretido a ver o Tejo de lá para cá, no decrépito cais do Ginjal, num restaurante que gosta de brincar aos sabores com a cozinha portuguesa - coisa de burguês capitalista. No sábado o repasto foi outro - coisa de burguês capitalista. Neste Domingo que passou, só li o que me deu jeito e pouco trabalho - coisa de burguês capitalista. De soslaio, reparei na televisão, que uns mascarilhas energúmenos tinham destruido um campo qualquer de milho.

Só agora ao passar os blogues em revista me apercebo da dimensão do que se passou sexta feira em Silves.
Os blogues de direita liberal já disseram o que tinha de ser dito - aplaudo também o post sobre o tema de Daniel Oliveira que felizmente - ao contrario de um bastardo chamado Miguel Portas - mantém a lucidez.
Sinceramente penso que o caso nem é surpreendente nem deve ser demasiadamente glosado e até concordo com o dito bastardo - ao contrario do João do Portugal dos Pequeninos acho que a figura nem cara tem para levar um par de estalos - quando dá a entender, lá no seu palheiro, que vida e propriedade são bens jurídicos incomparáveis.

O que me apraz dizer sobre mais este patético episódio de verão é muito simples: Andrajosos como os mascarilhas de Silves vagueiam cada vez em maior número. São o produto de um Estado cada vez mais débil e incapaz de assegurar as funções mais básicas para que foi concebido.
O tratamento para débeis mentais como os mascarilhas de Silves não pode ser zagalote na testa. Concordo: é demasiado e suja. É sim tratamento adequado umas valentes mocadas (sim, com uma moca de Rio Maior) nas mandíbulas, perninhas e bracinhos.
Eles que venham cá, destruir a minha propriedade e o meu milho. Venham…, venham…
Sobre os produtos transgénicos, ou lá o que é, devo dizer - com toda a arrogância - que não me dizem rigorosamente nada. Lamento.

Sem comentários: