Lá no estabelecimento de ensino, que se diz superior, onde acabo a minha licenciatura, as aulas terminam no próximo dia 11, terça-feira, antes da interrupção pascal. Mas alguns Professores já fizeram saber que não darão aulas nos dias 10 e 11, o que significa que as ferias lá terão de começar um pouco mais cedo a 7 de Abril. O regresso às aulas está previsto para o dia 26 de Abril, uma quarta-feira, mas é de esperar que o episodio da balda se repita e sabendo o que “a casa gasta” eu próprio – incentivado pelos estímulos do sistema - irei passar mais uns dias a banhos no outro lado do Atlântico, só regressando às aulas dia 2 de Maio. Em suma, três semanas (3!) de ferias da Páscoa. É a isto que um hedonista (ou melhor, in casu, um faz-nenhum) denominaria rica vida!
Como em bom rigor as aulas neste segundo semestre recomeçaram dia 6 de Março tendo o seu terminus previsto para o dia 2 de Junho, com tanta balda o proclamado segundo semestre terá em bom rigor apenas dez semanas (10!) de aulas.
Em tempo de balanços fazem-se contas à vida. Tive alguns professores que proclamaram a tal “superioridade” do ensino superior. Tive outros, marginalíssimas excepções que para alem de a proclamarem, efectivaram-na. Estes são os “loucos” os “maus”, os “frustrados”, os “imbecis” ouve-se nos corredores das instalações.
No fundo o que deveria ser a regra foi apenas a excepção. E o problema, se é que chega a ser problema..., é que este estado de coisas não se limita à Universidade X, Y ou Z, mas vai sendo pratica comum e transversal a todo o sistema de ensino.
A cultura da balda impõem-se e sobrepõem-se em todos os aspectos ao rigor, à qualidade, à excelência.
Depois queixem-se.
PSL
3 comentários:
Uma vez, um conhecido professor universitário, apareceu só para nos dizer que naquele dia não podia dar aulas. E foi-se embora. E nós também com ele.
Depois do seguimento de posts que têm surgido por aqui, fiquei um pouco desapontada com este.
Só isso não basta, tens é de explicar porquê, Ana.
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